Foi publicada nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União, a resolução do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que amplia de R$ 3,9 mil para R$ 4,9 mil a faixa de renda familiar para financiamentos de imóveis em capitais e regiões metropolitanas. O texto também altera o valor máximo dos imóveis, conforme decisão aprovada na última reunião do Conselho, realizada na semana passada. A medida tem por objeito facilitar o acesso aos financiamentos, especialmente para a classe média.

Nas capitais e regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal, o teto sobe de R$ 100 mil para R$ 130 mil. Nas demais capitais, o valor aumenta de R$ 80 mil para R$ 100 mil. No resto do País, o teto foi ampliado de R$ 72 mil para R$ 80 mil, sendo que a renda familiar bruta exigida continua sendo de R$ 3,9 mil. Somente neste ano, o fundo vai aplicar R$ 6,8 bilhões em habitação.

Também foi aprovada uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa de juros anual para trabalhadores que tenham mais de três anos de conta no FGTS e desejem tomar empréstimo para aplicação em moradia. Com a decisão, a taxa cairá de 6% para 5,5% a partir de janeiro de 2008.

O dinheiro poderá ser usado para reformar ou ampliar residências, comprar material de construção ou mesmo uma casa popular. Quem pega empréstimo do FGTS paga, além da taxa anual de 6%, a Taxa Referencial (TR) e os custos bancários. O Conselho Curador é formado por representantes do governo, trabalhadores e empregadores, e é responsável pela definição sobre o uso dos recursos do FGTS.

Fonte: Site Terra