O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, FGTS, aumentou o teto de financiamento do Programa Minha Casa, Minha Vida. Agora as cidades com mais de 250 mil habitantes podem financiar 100% dos imóveis de até R$ 100 mil, anteriormente era liberado o valor de R$ 80 mil. Também foi ampliado o limite de financiamento para R$ 130 mil em todas as cidades com mais de um milhão de habitantes e capitais. O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná, Creci-PR, Alfredo Canezin, foi quem começou o processo nacionalmente para que este benefício fosse estendido em todo país.

A intenção de elevar os limites de financiamentos surgiu após Canezin observar que o Tribunal de Contas da União, TCU, recomendava ao governo a utilização da Projeção do Censo de 2008 e não o Censo de 2007, totalmente desatualizado, como base de distribuição do Fundo de Participação dos Municípios, FPM. O presidente do CRECI-PR junto à coordenadoria jurídica do Conselho representada pelo Dr. Carlos Henrique Zanetti, redigiram um documento explicando situação anterior. Este material foi enviado para todos os presidentes das entidades relacionadas ao mercado imobiliário paranaense e para os deputados federais de todo Brasil.

A união do setor imobiliário juntamente com as ações do deputado, André Vargas, fez com que fossem realizadas várias reuniões com o ministro do trabalho, Carlos Lupi e com a presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho. Foi aberto um processo e encaminhado para o Conselho Curador, obtendo o aumento dos financiamentos concedidos pelo programa Minha Casa, Minha Vida. No Paraná as cidades beneficiadas serão Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa.

 
Canezin comenta que a população paranaense ganhou um presente do Governo. “Os compradores poderão adquirir imóveis com financiamento total, isso com certeza facilitará o sonho da casa própria”. Ele afirma também que em Londrina de imediato cerca de 500 imóveis já se encaixam no novo teto de financiamento e que esse número tem a tendência de aumentar. “A expectativa é muito boa, esperamos que daqui seis meses mais de três mil unidades estejam enquadradas no programa”.


O deputado federal, André Vargas, assinalou que o reajuste fez com que as entidades da classe imobiliária e a população confiassem ainda mais no trabalho que ele realiza. “Agradeço ao Alfredo Canezin e aos outros presidentes por terem confiado em mim, tenho a certeza que essa vitória ajuda muito o nosso Estado a diminuir o déficit habitacional”.