De acordo com os resultados registrados pelo Sistema de Consórcios, no primeiro bimestre deste ano, o consórcio de imóveis ultrapassou o número de 36 mil adesões de novos participantes. O montante é 46,4% maior do que o registrado no mesmo período de 2009 (25 mil).

De acordo com a Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), o crescimento foi provocado pela expectativa da entrada em vigor da ampliação do uso do FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) pelos consorciados, no último dia 18.

"Os consórcios vivem um bom momento. Suas características como, por exemplo, a ausência de juros e parcelamento integral, aliados ao aquecimento da economia e da segurança do emprego, têm gerado uma procura constante e crescente", afirmou o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi.
 
Comercializações e contemplações
Em fevereiro deste ano, havia 539 mil consorciados ativos no ramo de imóveis, número 5% acima do registrado no mesmo período do ano anterior, quando foram vendidas 513,2 mil cotas.

No mesmo período de análise, as contemplações (momento em que os consorciados têm a possibilidade de adquirir seus imóveis) chegaram a 9,9 mil, o mesmo volume registrado no ano passado.

Considerando todas as categorias do sistema de consórcios, há mais de 3,8 milhões de participantes, que entraram no sistema para adquirir todos os tipos de bens, como veículos, imóveis e serviços.

Consórcio ou financiamento?
Na hora de escolher entre o financiamento e o consórcio para adquirir o imóvel, é importante ficar atento para as vantagens e desvantagens de cada opção e também ao seu perfil de comprador.

Enquanto é possível ter as chaves do imóvel assim que o financiamento é liberado, pelo consórcio é preciso aguardar ser sorteado para ter acesso ao crédito.

Por outro lado, nesta modalidade não são cobrados juros, apenas taxas de administração. Além disso, não é preciso dar qualquer tipo de entrada para ingressar no sistema, ao passo que, nos financiamentos, um bom valor inicial ajuda na diminuição do prazo e, consequentemente, na queda dos juros.

Fonte: InfoMoney
Link: http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=1815497&path=/suasfinancas/