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Novos usos para terrenos de edificações tombadas, como o projeto atrás do Castelo do Batel, são opção para manter patrimônio 

A partir de 2019, ano em que completa 91 anos, o Castelo do Batel vai passar a dividir seu terreno com um prédio comercial de arquitetura contemporânea construído pela Cyrela. O uso de parte de terreno será cedido à construtora em troca de apoio para a manutenção do edifício símbolo do Batel, tombado pelo Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico desde 1974.

“No início dos anos 2000, a família responsável pela manutenção do Castelo fez consultas para utilizar os fundos do terreno. Desde o tombamento, nos anos 1970, a condição econômica mudou e o conselho pensou que não seria justo que o proprietário de um terreno daquele tamanho, com uma área onde é permitida a construção pela prefeitura, ficasse com ela vazia”, conta a coordenadora do Patrimônio Cultural da Secretaria de Estado de Cultura do Paraná, Rosina Parchen.
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Essa não é a primeira vez que novas construções são autorizadas ao lado de edifícios tombados para garantir sua preservação. Na rua Comendador Araújo, por exemplo, o Hotel Ibis ajuda a manter uma casa construída em 1880, assim como a construção do 1550 Batel, na avenida do Batel, que promoveu a restauração do edifício que abrigou a Churrascaria Parque Cruzeiro, tradicional restaurante nas décadas de 60 e 70, e a casa do Bradesco Prime, também na avenida do Batel, que possui um anexo pequeno e contemporâneo.

Para o arquiteto responsável pelo projeto da Cyrela, Flávio Schiavon, o objetivo desse e de outros empreendimentos semelhantes é possibilitar que o edifício tombado seja autossustentável. “A manutenção é sempre complicada, porque há muitos detalhes arquitetônicos e técnicos”, diz.

Segundo o presidente regional Paraná da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA-PR), Keiro Yamawaki, essa mistura entre arquiteturas de tempos diferentes faz parte de uma tendência mundial para a reforma e preservação de edifícios antigos, mas causa divergências entre arquitetos. “Essa mistura entre o novo e o velho é criticada por muitos arquitetos, mas eu não vejo outra solução. A não ser que desse outro uso ao local, transformasse-o num museu, por exemplo. Acredito que só a iniciativa privada consiga manter”, afirma.

Convivência

Para garantir a harmonia entre a arquitetura antiga e a contemporânea, os órgãos responsáveis pela preservação do patrimônio estabelecem condições específicas de distanciamento, altura, cores e revestimento para o projeto do novo empreendimento. “O prédio novo não vai poder ter mais expressão do que o bem tombado, vai ter que respeitá-lo”, explica Rosina.

No caso do projeto da Cyrela, além de estar a certa distância do Castelo, ele terá altura proporcional ao prédio ali estabelecido e utilizará o vidro como elemento de diálogo com a construção antiga.

“No caso específico do Castelo, a melhor vista é a partir da Avenida Batel, mas a percepção fica ruim, porque o cenário de fundo é confuso, com edifícios em estilos, cores e alturas diferentes”, afirma Schiavon. O cenário também é avaliado em sua totalidade pelo órgão responsável pelo tombamento.

O Castelo

Projetado pelo arquiteto Eduardo Fernando Chaves e inspirado nos castelos franceses do Vale do Loire, o Castelo do Batel foi construído entre 1924 e 1928 a pedido do cafeicultor Luiz Guimarães. Tornou-se residência do então governador do Estado, Moysés Lupion em 1947 e, por causa disso, recebeu convidados ilustres, como Juscelino Kubitschek. Em 1974, quando já sediava a antiga TV Paranaense (hoje RPC), foi tombado pelo Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico. Recentemente, foi restaurado e hoje funciona como um centro de eventos.

Carta de Veneza

Apesar das opiniões diversas sobre a convivência próxima entre edifícios antigos e novos, a Carta de Veneza, estabelecida em 1964 durante um congresso internacional de arquitetura e adotada no Brasil, determina que as intervenções em áreas ou bens tombados devem ter características do tempo em que foram construídas.

Fonte: Gazeta do Povo

Apartamentos voltados para a família puxaram a alta mensal que foi de 0,8%, elevando a média do metro quadro privativo na cidade para R$ 6.415,31 em setembro

O preço médio do metro quadrado privativo em Curitiba teve variação mensal de 0,8% em setembro desse ano, chegando a R$ 6.415,31, com reajuste em todas as tipologias. Os dados são de pesquisa realizada pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), em parceria com a BRAIN Bureau de Inteligência Corporativa, e indicam a retomada dos percentuais de valorização em relação à inflação que, em setembro de 2015, ficou em 0,5%, tomando como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA).

A alta foi puxada pelos apartamentos de quatro dormitórios que, na variação mensal, tiveram correção de 3,5%, com preço médio do metro quadrado privativo a R$ 9.380,00. Segundo o presidente em exercício da Ademi/PR, Jefferson Gomes da Cunha, os resultados sugerem o encaminhamento do setor em direção ao desfecho de um ciclo de ajuste entre oferta e demanda e aponta para uma elevação dos preços dos novos empreendimentos em 2016.

“Recentemente a cidade presenciou o ingresso de companhias regionais com lançamentos de luxo, estes geralmente de quatro dormitórios, o que induziu a elevação da média para a tipologia. O mesmo movimento de alta ocorreu nas demais configurações de imóveis o que sugere que os novos empreendimentos estão sendo vindo com preços maiores do que os com unidades prontas para morar. Isso se justifica pelo aumento dos custos dos insumos da construção, que tem reflexo imediato com a alta do dólar, bem como do aumento da carga tributária”, analisa Cunha.

O diretor de Pesquisa de Mercado da entidade de classe, Fábio Tadeu Araújo, explica que esse cenário de equalização entre oferta e demanda é justificado pela retração do estoque de apartamentos residenciais novos em Curitiba - que recuou pelo terceiro mês consecutivo, totalizando 10.362 unidades -, somado a uma expressiva redução da oferta no último mês, em aproximadamente 1,5 mil unidades.

“Esse redimensionamento se deve aos estímulos à compra, especialmente para os imóveis de R$ 250 mil a R$ 400 mil, oferecido pelas construtoras ao longo do ano. Além disso, muitas empresas optaram por fazer seus lançamentos em 2016 e os empreendimentos que foram colocados no mercado nesse ano estão com menos unidades e padrão mais elevado, com três e quatro dormitórios, voltados para as famílias que procuram o segundo imóvel para upgrade. Esse comportamento deve persistir em 2016”, diz.

Na variação mensal, com base em setembro, os apartamentos de três dormitórios tiveram reajuste de 0,6%, com metro quadrado privativo a R$ 6.288,00. Os studios, lofts e apartamentos de dois dormitórios, assim como os apartamentos de dois dormitórios, tiveram variação de 0,4% cada, com metro quadrado privativo a R$ 6.904,00 e R$ 5.816,00, respectivamente.

No acumulado do ano, os imóveis residenciais novos têm variação de 3,6%. Os apartamentos de quatro dormitórios acumulam reajuste acima da média do mercado e do IPCA, em 9,4%, contra 7,6% do índice oficial de inflação no período. Analisando os últimos 12 meses, a variação é de 5% e o desempenho da referida tipologia também está acima da inflação, com valorização de 10,4% contra 9,4% do IPCA. Os apartamentos de três dormitórios também apresentam correção acima da média do mercado, de 4,5%, no acumulado do ano, e de 6% nos últimos 12 meses, tendo setembro como referência.

Bairros - Quanto aos bairros, tomando como base o valor dos imóveis novos disponíveis para a venda em Curitiba, em setembro, o Batel continua a deter o maior valor do metro quadrado privativo para studios, lofts e apartamentos de um dormitório, na média de R$ 10.407,00. O bairro também tem o maior valor do metro quadrado privativo para os apartamentos residenciais novos de dois e três dormitórios, com média de R$ 11.987,00 e de R$ 10.212,00. Em relação aos apartamentos de quatro dormitórios, o Campina do Siqueira continua na liderança, com preço médio do metro quadrado privativo a R$ 11.462,00, em média.

A pesquisa da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR) e da BRAIN Bureau de Inteligência Corporativa, em setembro, contou com uma amostra de 370 empreendimentos e 10.362 apartamentos residenciais novos (na planta, em construção ou concluídos), à venda por construtoras, incorporadoras e imobiliárias, em Curitiba, em setembro.

Fonte: Mem Comunicação

Queda na renda reduz demanda e custos da construção civil descolam do índice de correção de preços oficial


Os custos da construção civil vêm subindo menos que a inflação geral neste ano. Em outubro, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 9,93% nos últimos 12 meses, o Índice Nacional da Construção Civil medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) alcançou 7,57% e o índice do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) chegou a 6,03% no mesmo período.

“A inflação das famílias está em alta, então a renda está em queda, o que cria um ambiente de insegurança que faz diminuir a demanda por imóveis”, explica a coordenadora de projetos da construção da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE), Ana Castelo.


Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR), José Eugênio Gizzi, a baixa demanda provoca uma retração no setor, que se reflete em todos os fatores que compõem os índices de inflação da construção civil: mão de obra, serviços, materiais e equipamentos.

Materiais e equipamentos foram os mais afetados. “Há itens cujos preços tiveram reajustes maiores, como esquadrias de alumínio e tubos de PVC. Mas os itens que mais pesam no custo de uma construção tiveram índices menores e até negativos”, explica Ana. Entre eles estão o aço, cujo preço baixou 0,28% nos últimos 12 meses, e o cimento, que está custando 2,37% menos do que no mesmo período do ano passado.

R$ 1.203,03
foi o valor do Custo Unitário Básico da Construção Civil, em outubro. O índice ajuda a balizar o mercado, mas não considera outros custos como valor do terreno.

Mão de obra
Item com maior peso na composição dos índices, a mão de obra também acaba puxando a inflação para cima, principalmente devido as correções anuais de salários. Ainda assim, com o mercado enfraquecido, os reajustes têm sido mínimos e há demissões no setor. “Durante seis anos, até 2013, demos mais de 50% de aumento real nos salários da construção civil, porque naquela época havia grande competição entre setores pela mão de obra. Hoje ela não existe mais e as reposições salariais têm sido equivalentes à inflação”, diz o Gizzi.

Segundo ele, os serviços, que incluem taxas de licenciamento e gastos com projetos, também estão em baixa, contribuindo para a inflação menor. O que pesa no índice da construção civil são os tributos e os chamados custos administrados –água, energia elétrica, combustíveis –, além da depreciação do real.

Alívio pontual
Apesar de proporcionar um alívio para o setor, a redução de custos com mão de obra, serviços, materiais e equipamentos não vai ajudar a mudar o comportamento do mercado. “Ela não é suficiente para induzir um crescimento, porque a questão é a demanda”, resume a pesquisadora da FGV.

A melhora depende de um cenário macroeconômico de maior estabilidade, o que, segundo o presidente do Sinduscon, depende da redução da pressão inflacionária por meio do ajuste fiscal, do “bom encaminhamento” da crise política e da diminuição da taxa de juros. “O investidor precisa de uma melhora no humor da economia para tirar o pé do freio”, diz Gizzi, que se mantém otimista. “Sabemos que existe um crescimento demográfico e que o déficit habitacional ainda é muito grande. Isso precisa ser resolvido e vai estar em qualquer agenda de governo. Precisamos olhar para frente”, diz.

Aço e cimento
ficaram mais baratos no acumulado dos últimos 12 meses. Bastante utilizados nas obras civis, o custo menor tem pouco peso na inflação do setor.

Em Curitiba, valores de imóveis novos cresceram 4,9%
Apesar do momento ser considerado negativo para a construção civil, o preço dos imóveis em Curitiba continua avançando. Em agosto de 2015, o valor médio pago pelo metro quadrado foi de R$ 6.363,92, um crescimento de aproximadamente 4,9% em relação ao preço médio registrado um ano antes.

O aumento é impulsionado pela inflação. Além de o índice geral estar alto, o preço do imóvel sofre pressão da baixa demanda, em movimento semelhante ao que ocorre com a inflação do setor. “O motivo fundamental é a situação econômica nacional. Com a queda no emprego, por exemplo, afetando a renda, temos uma menor intensidade da demanda”, resume o sócio-diretor da Brain Bureau de Inteligência Corporativa, Marcos Kahtalian.

Segundo ele, o que evita com que aconteça uma queda mais acentuada nos preços é a própria inflação da construção civil. Mesmo mais baixa que a inflação geral, o índice força uma atualização nos custos de construção de imóveis, repassada ao consumidor.

O cenário deve permanecer sob a mesma tendência até o fim do ano. Mas o mercado prevê uma recuperação de preços em 2016. Os valores devem voltar a acompanhar a inflação, cuja projeção até agora é de 6,47%. “O setor espera que no ano que vem o cenário comece a melhorar”, diz Kahtalian. Ainda assim, a recuperação deverá ser mais intensa no final do ano.

Custo Unitário Básico da Construção Civil
Divulgado mensalmente pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, o Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB) apresenta os custos para a construção por metro quadrado em cada estado do país e é utilizado como mecanismo de reajuste de preços em contratos de compra de apartamentos em construção.

Ainda assim, segundo o presidente em exercício da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), Jefferson Gomes da Cunha, o indicador não está diretamente relacionado ao preço do metro quadrado da construção, porque não abrange gastos com aquisição de terreno, obras e serviços complementares e projetos, entre outros.

Fonte: Gazeta do Povo

Sabe-se que os novos corretores de imóveis encontram as mais diversas e idênticas dificuldades no início de carreira. Pensando nisso, o Creci-PR desenvolveu um projeto chamado Creci-Jovem.  A intenção é desenvolver uma política específica para os novos profissionais, facilitando discussões de problemas comuns, além de integrar os novos profissionais no mercado com condições técnicas e adequadas ao exercício de sua atividade.

O primeiro ciclo de palestras desse projeto será realizado no dia 14 de novembro. Participe!

Custo de vida menor e crescimento dos municípios da região são fatores que impulsionam esse movimento

Se a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) já foi conhecida por abrigar condomínios e loteamentos populares, aos poucos essa imagem vai se modificando, com a migração de condomínios horizontais de médio e alto padrão que não encontram na capital espaço para sua implantação.

“Essa tendência se confirma justamente pela escassez de grandes áreas disponíveis na capital e também pelo alto custo dos terrenos existentes”, explica o presidente em exercício da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), Jefferson Gomes da Cunha.

Para as construtoras, apesar de estarem fora da capital, os empreendimentos chamam a atenção de quem quer morar em casa com segurança e opções de lazer. “É um público muito fiel, então isso faz com que ele ache razoável se deslocar para regiões mais distantes”, afirma o diretor comercial e de marketing da Paysage Empreendimentos, Henrique Penteado Teixeira.

Esse deslocamento também foi facilitado nos últimos anos, o que, para Cunha, é uma vantagem, especialmente quando somado ao menor custo de vida nos municípios da RMC.

Além disso, o crescimento dos municípios da região metropolitana nos últimos anos também torna o investimento nesses empreendimentos interessante para as construtoras. “Existe um mercado a ser explorado nesses locais”, explica Teixeira.

Em alguns casos, os projetos para este novo mercado também podem ser novidade, o que acarreta interesse. “Você passa a oferecer para o morador da RMC algo a que até pouco tempo atrás ele não tinha sem sair do município dele”, diz o diretor da Construtora Strobel, Félix Strobel Júnior, que tem um empreendimento em fase de implantação em Colombo, o Alta Vista Condominium, que ao lado de outros dois condomínios vai integrar o projeto Eccotown da Pedreira.

Distância
A facilidade de deslocamento não é o único fato que “diminui” a distância para quem se muda de Curitiba para um condomínio na região metropolitana. “As pessoas têm uma ligação com a região onde moram”, diz o diretor da Construtora Strobel, Félix Strobel Júnior. Para ele, um morador do Cabral pode preferir viver em Colombo ou Almirante Tamandaré do que em bairros do outro lado da capital.

Características
De modo geral, os condomínios de médio e alto padrão da região metropolitana diferem dos da capital no tipo de unidade oferecida. “Nos municípios da RMC nota-se um número maior de oferta de condomínios horizontais de terrenos do que na capital”, afirma o presidente em exercício da Ademi/PR.

Outro item que pode ser um diferencial é o preço do metro quadrado, que está diretamente relacionado ao custo de aquisição do terreno para implantação do empreendimento, que tende a ser menor fora de Curitiba. É preciso considerar, porém, que o padrão do condomínio também influencia o valor do metro quadrado e que nem sempre um terreno ou casa em empreendimento na RMC será mais barato.

5.542 terrenos
estão disponíveis em condomínios na RMC, segundo dados da Ademi/PR de agosto de 2015. Em dezembro de 2014, eram 1.473 lotes, o que representa um aumento de 276%. Do total, 3.100 são do loteamento popular Green Portugal, em Fazenda Rio Grande. Sem ele, o crescimento do número de lotes foi de 65%.

Espaço possibilita construção de “condomínio-cidade” em Colombo

A disponibilidade de espaço na Região Metropolitana de Curitiba também permite a implantação dos chamados núcleos horizontais residenciais, conjuntos de condomínios residenciais horizontais associados a um centro comercial que funcionam como pequenas cidades. Depois do Alphaville Graciosa, em Pinhais, a partir de 2016 o município de Colombo deve abrigar um empreendimento dessa categoria, o Eccotown da Pedreira, da Construtora Strobel.

“Serão alguns condomínios juntos e, no centro deles, uma área comercial com 18 a 20 lojas, para que a pessoa tenha serviços básicos muito próximos de casa, o que traz conforto”, explica o diretor da empresa, Félix Strobel Júnior. Segundo ele, cada empreendimento terá mais de 200 mil metros quadrados.

Para aumentar a comodidade, os condomínios devem oferecer uma área de lazer que inclui salão de festas e jogos, quadra poliesportiva, churrasqueira e playground, entre outras regalias. Além disso, como o foco do projeto Eccotown é sustentabilidade, os condomínios vão contar com iniciativas como reutilização da água da chuva, telhado verde e coleta de lixo seletiva.

O primeiro empreendimento do Eccotown da Pedreira, o Alta Vista Condominium, já foi lançado e está em fase de implantação. Serão 39 terrenos com pelo menos 360m² privativos. Outros dois condomínios já foram aprovados e a construtora, que enxerga potencial em outras cidades da RMC para a implantação de núcleos semelhantes, pretende aprovar um quarto.

R$ 800 a R$ 1.100
É a faixade preço por metro quadrado com o qual está trabalhando a Paysage Empreendimentos, que está implantando o condomínio Paysage Di Piero em Campo Largo. O preço da Construtora Strobel no Alta Vista Condominium é semelhante.

Fonte: Gazeta do Povo 

Qual a capital da Região Sul do país com o maior preço médio do metro quadrado privativo para os imóveis residenciais novos? Estudo realizado pela BRAIN Bureau de Inteligência Corporativa, em parceria com a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), com 35 cidades, revelou que o município de Porto Alegre (RS) lidera o ranking de preços entre as capitais, com metro quadrado privativo de R$ 7.508,00. Na sequência, aparece Florianópolis (SC) e depois Curitiba (PR), com valor médio do metro quadrado privativo a R$ 7.393,00 e a R$ 6.327, respectivamente.

Analisando além das capitais, a cidade com o preço mais elevado para os imóveis residenciais novos foi Balneário Camboriú (SC), com metro quadrado privativo médio a R$ 11.018. O sócio da BRAIN e diretor de Pesquisa de Mercado da Ademi/PR, Fábio Tadeu Araújo, explica que a diferença de preços está diretamente ligada ao padrão dos empreendimentos e à localização.

“Ainda que Curitiba tenha uma pequena extensão territorial e seja cercada por áreas de preservação ambiental, existem diversas regiões nobres e a oferta de empreendimentos é pulverizada, mesmo em locais mais afastados do centro. Já nas demais cidades, existe a concentração dos lançamentos num único pólo habitacional, o que acaba restringindo a oferta e encarecendo o preço dos imóveis à venda”, avalia.

Em relação ao preço dos imóveis comerciais, Curitiba também detém o menor valor entre as capitais da Região Sul, de R$ 8.820 a média do metro quadrado privativo. A capital Porto Alegre lidera o ranking de preço, com metro quadrado privativo a R$ 11.314. Na sequência, aparece Florianópolis e depois Balneário Camboriú, com metro quadrado privativo de R$ 9.730,00 e de R$ 9.358, respectivamente. “O metro quadrado do imóvel comercial em Curitiba é 9% menor do que em Florianópolis e 22% menor do que em Porto Alegre”, ressalta Araújo.

O presidente em exercício da Ademi/PR, Jefferson Gomes da Cunha, diz que o preço de venda dos imóveis novos em Curitiba, seja residencial ou comercial, ainda é bastante convidativo, mas que o valor das unidades novas tende a aumentar em 2016. “De modo geral, os novos empreendimentos estão sendo lançados a preços maiores do que os edifícios com unidades prontas para morar, em função da elevação dos custos dos insumos da construção, que tem reflexo imediato com as altas de combustíveis e energia elétrica, a alta da inflação pelo aumento do dólar e o aumento da carga tributária. Por isso, para quem dispõe de recursos para a compra da casa própria, esse é um ótimo momento para fazê-lo”, avalia.

Fonte: Bem Paraná 

Desvalorização do real frente ao dólar faz aumentar procura de imigrantes por casas e apartamentos no Brasil

Imigrantes brasileiros nos EUA estão na mira das construtoras. Com o dólar perto dos R$ 4, as vendas de imóveis no Brasil para quem mora fora nunca estiveram tão aquecidas. De olho neste público, as empresas criaram estratégias exclusivas para ajudar a atenuar a forte queda do segmento no país, afetado pela recessão. Na avaliação de parte das empresas, esta é a melhor fase de vendas da história no mercado externo.

Para o imigrante, o cenário é favorável para a compra de imóveis novos ou usados: os preços recuaram em reais com a desaceleração da economia, e, em dólares, a queda chega a 40% em um ano. Além disso, com a manutenção dos juros nos Estados Unidos perto de zero, o movimento ganha fôlego com a procura por investimentos mais rentáveis.

“Procuro um terreno para comprar em Florianópolis, vou aproveitar e ter meu segundo imóvel lá. Hoje, compro por US$ 80 mil o que, há dois anos, me custaria US$ 160 mil. Se não fosse esse dólar, investiria nos EUA, mas não posso perder essa oportunidade. Fiz isso em 2002, quando o dólar subiu, e comprei meu primeiro imóvel. Foi um ótimo negócio” afirmou o gaúcho Cleber Rodrigues, 49, que vive há 20 anos em Washington. “Se deixar o dinheiro aplicado aqui, não ganho nada”.


Construtoras
Um apartamento por dia. Isso é o que a MRV quer vender a brasileiros que moram nos Estados Unidos. Atualmente, são 20 imóveis por mês para compradores do exterior. Quando o dólar estava na faixa de R$ 2, esse tipo de operação era considerada esporádica. Presente no mercado popular, se chegar a este patamar, a construtora teria 1% de suas vendas no exterior, o que significaria algo como R$ 50 milhões a mais por ano, num momento de mercado desaquecido no Brasil.

Estimativas indicam que a comunidade brasileira que vive nos EUA pode ultrapassar um milhão. E a casa própria no Brasil é tema recorrente. O mineiro Atos Romualdo Neto Batista acabou de comprar um imóvel na planta. Morador de Orlando, viu a oportunidade de pagar US$ 42 mil por um apartamento de R$ 170 mil em Belo Horizonte. “Já tinha um dinheirinho guardado para a entrada e fiz um financiamento curto. Quero quitar em, no máximo, dois anos. Com 15 dias de trabalho aqui, pago a prestação”, disse.

A compra com financiamento rápido é a marca deste cliente: ele quita rapidamente o valor devido, o que garante um bom caixa para as construtoras. A MRV, que está criando uma rede de parceiros nos EUA e estuda abrir loja em Boston, finaliza o projeto de seu primeiro empreendimento em Governador Valadares (MG), de onde sai parcela significativa dos imigrantes. “Esperamos vender 20% dos 400 apartamentos para brasileiros fora do país”, disse Rodrigo Resende, diretor da empresa. Gustavo Reis, diretor de Marketing da Tecnisa, conta que a empresa começou há dez dias uma grande ofensiva publicitária nos EUA. Sem dar números, conta que espera para 2016 a maior venda na história para os imigrantes, após 11 anos atuando no segmento, o que é facilitado pelo fato de a construtora ter 42% das vendas online.

Fonte: Gazeta do Povo 

Restrição do crédito e facilidade de negociação dos aluguéis, decorrente da oferta abundante, estimulam o setor

O momento difícil da economia do país e o cenário de restrição do crédito imobiliário tem tido reflexos positivos sobre o mercado de locação residencial, que tem visto sua demanda crescer em Curitiba.

Em setembro, o número de imóveis locados – 979 unidades – foi 20% superior ao registrado no mesmo mês de 2014, de acordo com estimativa do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), ligado ao Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR).

No mês de agosto, o número de locações foi ainda maior, 1,15 mil imóveis, e só perdeu para o mês de fevereiro, quando 1,3 mil unidades receberam novos inquilinos, principalmente estudantes.

Proprietário mais flexível
Com mais imóveis disponíveis para aluguel em Curitiba – 10,6 mil unidades em setembro passado –, os proprietários flexibilizaram as exigências dos inquilinos e também os termos de negociação de preço. Muitos estão assumindo o custo do seguro fiança e dispensando o fiador para não perder negócio. A questão da oferta afeta lados opostos da mesma cadeia. Quando alta, o inquilino tem maior opção de escolha e poder de barganha. “Para o proprietário, a oferta alta reduz o preço e não ajuda a remunerar o investimento”, observa o sócio-diretor da Futurama Imíoveis, Luiz Valdir Nardelli.

Para a vice-presidente de locação do Secovi-PR, Fátima Galvão, a dificuldade dos clientes para comprar o imóvel próprio, decorrente das mudanças nas regras do financiamento promovidas pela Caixa Econômica Federal (CEF), é um dos aspectos que tem contribuído para o crescimento das locações. Em 2015, o banco elevou por três vezes sua taxa de juros, além de reduzir o teto do financiamento para imóveis usados. “Entre 2012 e 2014, a facilidade de crédito ajudou as pessoas a comprarem a casa própria, o que levou a um volume significativo de desocupações [das unidades locadas]. Hoje, o crédito e a situação econômica estão mais delicados e os clientes, muitas vezes, não têm as reservas necessárias para fazer este investimento, o que estimula a locação”, diz.

O crescimento vegetativo da demanda decorrente, por exemplo, dos casamentos e separações e a maior abertura dos proprietários para as negociações são outros pontos que estimulam este cenário, na opinião dos especialistas. “Percebemos maior abertura dos proprietários para a negociação de preço e também para as ações voltadas para a fiança. Nós estamos com uma campanha na qual o locador arca com o seguro fiança, dispensando o inquilino do fiador, o que tem facilitado a locação”, conta Lúcia Shaicoski, gerente do setor de locação do Grupo Gonzaga.

Oferta x preço
Junto com os negócios fechados, a oferta de imóveis residenciais disponíveis para locação também cresceu no período e chegou a marca das 10,6 mil unidades – 28,3% a mais do que em setembro de 2014.

A abundância da oferta, por sua vez, tem segurado o valor cobrado pelo metro quadrado locado na capital, que caiu 1,1%, passando de R$ 14 em setembro do ano passado para R$ 13,84 no mesmo mês de 2015. “O preço, a localização e o estado de conservação do imóvel são os aspectos que, juntos, interferem na decisão pela locação”, explica Luiz Valdir Nardelli, sócio-diretor da Futurama Imóveis.

Segundo ele, os apartamentos com preços entre R$ 700 e R$ 1,5 mil são os mais procurados pelos inquilinos. Já o ticket médio dos aluguéis, em setembro, era de R$ 1.185, de acordo com o Secovi-PR.

Inadimplência da locação é a menor em 2015
Mesmo com a crise econômica, a grande maioria dos inquilinos está honrando o compromisso financeiro e pagando em dia o aluguel da residência onde moram. Dados do Inpespar apontam que o índice de inadimplência em setembro era de 2,3%, número próximo ao registrado em agosto (2,2%). No comparativo com setembro de 2014, houve redução de 0,5 ponto percentual no índice.

A tendência de queda ou de estabilidade do indicador decorre, principalmente, da última alteração realizada na Lei do Inquilinato, que possibilitou à Justiça executar mais rapidamente as ações de despejo, como explica Fátima Galvão, vice-presidente de locação do Secovi-PR. “Há também o outro lado, o do inquilino que não tem interesse em desocupar o imóvel, uma vez que a residência é uma questão de segurança familiar, e se mantém mais atento a esses pagamentos”, acrescenta.

Lúcia Shaicoski, gerente do setor de locação do Grupo Gonzaga, diz que a estabilidade do índice também é reflexo de como as empresas conduzem seus cadastros e os processos de cobrança em si. “No momento em que se faz a locação, há o cuidado de se fazer um bom cadastro, o devido acompanhamento e de se manter uma cobrança ativa. Tudo isso faz com que o risco de inadimplência seja menor”, completa.

Fonte: Gazeta do Povo 

3975 2 LDecisão foi tomada nesta quarta feira,7, em reunião do conselho curador do FGTS, órgão composto por 24 integrantes, dos quais a metade indicada pelo governo

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) vai transferir, no mínimo, R$ 8,1 bilhões do lucro líquido do fundo para o governo bancar as moradias para as famílias de baixa renda do Minha Casa Minha Vida em 2015 e 2016.


A decisão foi tomada nesta quarta  feira,7, em reunião do conselho curador do FGTS, órgão composto por 24 integrantes, dos quais a metade indicada pelo governo.O colegiado aprovou o pedido para que sejam transferidos R$ 3,3 bilhões do FGTS ainda neste ano para pagar a construção de até 80 mil moradias para a chamada faixa 1, famílias que ganham até R$ 1,6 mil por mês. Pelas regras atuais, até 95% do valor dos imóveis são bancados com dinheiro doOrçamento Geral da União (OGU) a fundo perdido. O conselho autorizou o FGTS a custear até 80% do valor do imóvel, com subsídio máximo de R$ 45 mil por moradia. Os outros 15% continuarão
sendo pagos com o dinheiro do orçamento. A contrapartida das famílias que ganham essas moradias é pagar até 5% do valor da renda por mês durante dez anos. No caso do pagamento das 80 mil famílias, o retorno para o FGTS será de R$ 500 milhões ao fim de dez anos, corrigidos a 5% ao ano mais Taxa Referencial (TR).

Ao mudar as regras, o conselho deixou caminho aberto para que em 2016 sejam transferidos outros R$ 4,8 bilhões do FGTS ao Minha Casa. O pedido tinha sido feito pela equipe econômica que precisa dessa medida para fechar as contas do ano que vem no azul. "Essa complementação em caráter excepcional se dá em função de uma queda de receita imprevista", afirmou o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, presidente do conselho curador do FGTS. As construtoras reclamam que o governo não está cumprindo o acordo de colocar em dia os pagamentos.

Rossetto disse que a medida permite que a população trabalhadora de baixa renda tenha acesso à moradia, garante os empregos na construção e dinamiza a economia. De acordo com ele, a aprovação da transferência dos recursos do fundo privado, formado com o dinheiro do trabalhador brasileiro, para o Minha Casa vitrine
eleitoral da presidente Dilma Rousseff só é possível porque a saúde financeira do FGTS é "excepcional".


Os recursos serão retirados do lucro líquido, estimado em R$ 13 bilhões neste ano. O fundo não assumirá os riscos das operações, como calotes. Desde 2009, quando o programa foi criado, o FGTS é responsável por ser a fonte dos financiamentos das outras duas faixas do programa, mas nunca colocou recursos a fundo perdido na faixa 1, que era responsabilidade do governo, dentro da política para diminuir o déficit habitacional.


Com a decisão tomada pelo conselho curador, o FGTS vai passar a arcar com os pagamentos dos imóveis da faixa 1 e não apenas com os subsídios dos financiamentos com juros mais baixos, estimados em R$ 8,9 bilhões neste ano.

Fonte: InfoMoney

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná, Creci-PR, promoverá durante o mês de outubro as caminhadas em prol da Campanha Outubro Rosa.

O objetivo deste evento é conscientizar as mulheres sobre a importância de realizar o autoexame e a mamografia regularmente. Serão feitas caminhadas também nas regionais do Creci-PR.

DATAS

Guarapuava dia 17 de outubro às 14 horas, concentração na Praça IX de Dezembro;

Londrina dia 17 de outubro às 9 horas, concentração no Aterro Lago Igapó II;

Em Curitiba a caminhada será realizada no Parque Barigui, com concentração em frente à Expo Renault no dia 24 de outubro às 9 horas;

Pato Branco dia 25 de outubro as 08h30min, concentração na Avenida Tupi;

Cascavel dia 25 de outubro horário a confirmar, concentração na Avenida Brasil,

Matinhos dia 25 de outubro às 9 horas, concentração na Praça Central.