A equipe da TV Cofeci conversou com o gerente da Caixa Econômica Federal, Wilmar José Smidarlt, para saber qual é a projeção de crédito para o setor imobiliário em 2014.
A equipe da TV Cofeci conversou com o gerente da Caixa Econômica Federal, Wilmar José Smidarlt, para saber qual é a projeção de crédito para o setor imobiliário em 2014.
Grande oferta e preço atraem compradores em busca de maior metragem e boa localização
Nos dois primeiros meses de 2014, algumas imobiliárias de Curitiba sentiram aumento na procura por imóveis usados, especialmente apartamentos com dois ou três dormitórios. A movimentação, embora ainda pontual e não registrada pelas pesquisas de mercado, chama atenção dos profissionais experientes – o período é considerado atípico para esse tipo de demanda.
Dirigentes de imobiliárias tradicionais, como Apolar e Senzala, acreditam que a tendência deve continuar nos próximos meses. A explicação é simples: a soma entre preço e localização, os dois fatores que mais pesam na decisão de compra do bem.
Muitos consumidores estão preferindo adquirir apartamento em bairros próximos ao Centro e com boa metragem privativa, mesmo que precisem gastar com reformas para habitar um imóvel mais antigo, do que pagar o valor do metro quadrado de unidades novas ou na planta.
Equação
Uma comparação rápida fecha a equação. Enquanto o metro quadrado dos lançamentos verticais está em cerca de R$ 5,6 mil na capital – girando entre R$ 6 a R$ 8 mil para apartamentos tipo standard em bairros bem localizados – nos usados a média de preço é R$ 3 mil.
O processo é aparentemente simples, desde que você siga à risca algumas regras
Devido à crescente valorização dos imóveis no Brasil, cada vez mais cresce a procura por esse bem, sobretudo para investimento. Seja na planta, recém-construído ou usado, a forma de pagamento mais comum é o financiamento.
Embora o mercado esteja aquecido, alguns proprietários desistem da compra e tentam repassar o financiamento para terceiros. Se você quer repassar ou comprar um imóvel por repasse, saiba que tal medida não é ilegal – o processo é aparentemente simples, desde que você siga à risca algumas regras. Caso contrário, poderá ficar bem complicado.
Imóvel só é seu após quitar as parcelas
No financiamento bancário, o vendedor recebe o valor integral da instituição e o comprador passa a dever ao banco. O banco financiador grava na matrícula do imóvel uma alienação fiduciária, que somente terá baixa com o pagamento total do preço. Pela lei que regula o Sistema de Financiamento Imobiliário, enquanto as parcelas não são quitadas, o comprador é apenas o possuidor do imóvel. Já o banco é o real proprietário, até que o preço total seja pago. Assim, se você está financiando uma casa ou um apartamento, saiba que o imóvel só será seu quando o pagamento for quitado.
Os bancos possuem várias modalidades de financiamento. Em geral, as instituições cedem esses recursos de duas formas: pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) ou pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).
Novos conceitos e tipologias de plantas seguem mudanças de comportamento das famílias: empreendimentos oferecem mais áreas privativas de lazer, banheiros individuais e ambientes integrados
Um só banheiro para toda a família – e também para as visitas usarem. Salão de festas fechado e um tímido jardim na frente do prédio como áreas comuns para os moradores. Cozinha bem separada da sala de jantar, fazendo parte dos espaços de serviço e não integrada aos ambientes sociais. Quarto e banheiro de empregada como itens obrigatórios. Prédios sem garagem ou com uma vaga por apartamento.
Assim eram os apartamentos construídos nas décadas de 40 e 50, quando os edifícios residenciais destinados a famílias de classe média, ou de maior poder aquisitivo, começaram a surgir em Curitiba. Foi somente a partir dos anos 1960 e 70 que as construtoras passaram a fazer apartamentos com uma suíte e lavabo. “Era preciso atrair as famílias a deixar suas residências com arquitetura tradicional para viver em unidades verticais modernas”, observa Valdecir Scharnoski, gerente de produto da Thá Incorporadora.
O Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná, Creci-PR, obteve excelentes resultados com a execução da Operação Veraneio 2013-2014. Durante os 25 dias de trabalho, os agentes fiscais lavraram 1096 autos de constatação. A operação, realizada de 20 de dezembro a 13 de janeiro, teve o combate ao exercício ilegal da profissão como foco principal. A ação obteve apoio das prefeituras de Matinhos, Guaratuba, Pontal do Paraná e Paranaguá.
O balanço da Operação Veraneio, divulgado pelo departamento de fiscalização do Creci-PR, apresentou os seguintes dados: 217 autos de constatação regular, 206 autos irregulares, 361 diligências, 79 autos regulares eletrônicos, 49 autos de infração, 56 autos de exercício ilegal da profissão e 128 notificações.Para promover de forma eficiente a ação, o Conselho deslocou 12 agentes fiscais e 04 funcionários para o litoral. Além de intensificar o combate ao exercício de contraventores, o Creci-PR promoveu também a distribuição de folders institucionais, montou tendas para atendimento aos veranistas e manteve a Delegacia de Matinhos aberta em horário especial.
O Creci-PR e as prefeituras de Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná apreenderam 154 placas irregulares com anúncios de imóveis. Estes materiais, deixados em vias públicas, são normalmente utilizados por contraventores. A ação teve o objetivo de coibir o exercício ilegal e diminuir a poluição visual das cidades.
EDITAL DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Nº 001/2014
PROCESSO Nº S/1.340/2014 - TIPO: Menor preço global
O CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS – CRECI/PR, torna público, pelo seu Pregoeiro no final assinado, que fará realizar Licitação na modalidade de PREGÃO PRESENCIAL, do tipo MENOR PREÇO TOTAL, que reger-se-á pela Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, com aplicação subsidiária da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e respectivas alterações, com o seguinte objeto:
Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de seguro abrangendo uma frota oficial de 21 (vinte um) veículos, com cobertura para os riscos de colisão, incêndio, furto e roubo para o casco, DM e DP (Danos Morais e Danos Pessoais), RCF (Responsabilidade Civil Facultativa) e assistência 24h (abrangendo panes mecânicas e elétricas, mais serviços de guincho) conforme especificações constantes no TERMO DE REFERÊNCIA – ANEXO I do Edital.
DATA DO RECEBIMENTO E ABERTURA DOS ENVELOPES:
Dia: 06 de março de 2014. Horário: 09h00min. Local: Sede do CRECI/PR, à Rua General Carneiro, nº 680 – Alto da Glória – CURITIBA/PR.
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: 6.3.1.3.04.01.050 – Seguros em geral.
FORMALIZAÇÃO DE CONSULTAS E INFORMAÇÕES: O inteiro teor do Edital poderá ser obtido, sem ônus, no site: www.crecipr.gov.br ou diretamente à Rua General Carneiro, nº 680 – Curitiba/PR, das 8h30min às 12h00min e das 13h30min às 18h00min, de segunda à sexta-feira. Telefone: (0xx) 41-3262-5505.
CLIQUE AQUI E CONFIRA O EDITAL NA ÍNTEGRA
Gean Anderson Silva
Pregoeiro do CRECI/PR
(PORTARIA 002/2014)
A comissão organizadora de eventos do Creci-PR promoveu, no dia 30 de janeiro, a primeira reunião de 2014. No encontro, começaram a ser definidos os preparativos para a comemoração do Dia Nacional do Corretor de Imóveis na cidade de Curitiba.
Os membros da comissão definiram, por maioria, que este ano o evento contará com uma palestra motivacional, além do jantar comemorativo.
O evento que comemora os 52 anos de regulamentação da profissão de corretor de imóveis será realizado no dia 27 de agosto.
Os corretores de imóveis paranaenses receberão, em breve, mais informações sobre o evento.
A partir de julho de 2014, o documento deve estar disponível on-line
Para agilizar as transações que envolvem imóveis, a lei 11.977/2009 prevê que todos os registradores terão de contar com plataforma on-line para o registro. Válida para todos os estados, a lei determina que o documento deve migrar para versão eletrônica até 8 de julho de 2014.
A pouco mais de seis meses do prazo, o Paraná está preparado para a mudança. De acordo com o diretor de registro de Imóveis da Associação Nacional dos Registradores no Paraná (Anoreg-PR), João Carlos Kloster, há tranquilidade para cumprir a data no estado. Ele diz que a medida vai facilitar a compra e venda de imóveis.
“Digamos que eu esteja em uma cidade, mas queira comprar imóvel em outra. Atualmente, eu precisaria ir até o registro de imóveis do município onde fica o imóvel que para solicitar a matrícula e verificar se o bem está em dia, se não há pendências nem processo judicial, e se ele tem realmente a metragem e área construída anunciadas”, exemplifica Kloster. “Com o registro eletrônico, qualquer pessoa poderá fazer esse trâmite pela internet, já que essas informações são públicas”, observa.
Depois de baterem um novo recorde entre janeiro e dezembro de 2013, quando os financiamentos imobiliários alcançaram R$ 109,2 bilhões, registrando aumento de 32% em relação ao ano anterior, o mercado de crédito imobiliário deve apresentar crescimento significativo nos próximos anos, de acordo com estimativas da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
O crédito deve saltar dos atuais 8,1% do PIB (Produto Interno Bruto) para cerca de 15% a 20% nos próximos cinco anos. Números como a manutenção da renda e baixo índice de desemprego e de inadimplência, que vem sendo revelados nos últimos dias, são alguns dos incentivadores para a continuidade da busca do crédito para esta finalidade. Além disso, a oferta de crédito com juros mais baixos em relação às demais modalidades de empréstimos tende a manter a atratividades para esta categoria de crédito.
Para o presidente da entidade, Octávio de Lazari Júnior, o mercado brasileiro se diferencia do norte-americano e europeu, e por isso não mostra sinais de uma bolha imobiliária. "O brasileiro por natureza compra o imóvel para morar e a maior parte troca a despesa de aluguel por uma despesa de financiamento de imóvel”, avalia.
A alta dos preços dos imóveis prontos registrou uma desaceleração em 2013, mas mesmo assim continuou na casa dos dois dígitos nas principais cidades do País. O índice Fipe Zap, que mede o preço médio anunciado para venda do metro quadrado em sete cidades brasileiras, subiu 12,7% no ano passado, um ponto a menos do que em 2012. Já o índice ampliado, que mede 16 municípios, subiu 13,7%.
Apesar da desaceleração registrada nos números anuais, os dados mensais mostram que no segundo semestre uma nova aceleração já começou a ser sentida. De acordo com o economista da Fipe, Eduardo Zylberstajn, a curva ascendente está fortemente ligada aos dados de emprego e renda do País, que mostraram melhora na vida dos brasileiros com crescimento reais de renda.
Foi assim que o Rio de Janeiro, que já tem o metro quadrado mais caro do País, segundo o índice Fipe Zap, viu os preços subirem nominalmente 15,2%. Esse resultado é creditado ao crescimento da renda da população, que subiu 6% acima da inflação nos 12 meses encerrados em novembro. Em Porto Alegre, em termos reais, a renda cresceu mais do que o preço dos imóveis, reflexo do mercado de trabalho bastante aquecido e taxa de desemprego de 2 6%.
Mas foi em Curitiba que os preços explodiram. Subiram mais de 37% entre 2013 e 2012. De acordo com Zylberstajn, o resultado foi em boa parte uma correção, já que no ano anterior os preços haviam caído na cidade, enquanto subiram no restante do País.