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Restrição de crédito e instabilidade econômica seguem convencendo clientes que aluguel é mais viável que a compra

Reflexo da instabilidade econômica do país e da redução de crédito ofertada pelos bancos, o número de imóveis residenciais alugados, em Curitiba, continua crescendo – uma amostra de que locar ainda é opção mais viável que a compra. No mês de julho, 1.286 unidades foram locadas – 25,6% a mais que as 1.024 locações registradas um mês antes, e que as 1.020 contabilizadas em julho de 2015.

No acumulado de janeiro a julho de 2016, 8.361 imóveis ganharam novos inquilinos, frente aos 7.171 alugados no mesmo período de 2015 – representando um aumento de 16,6% no volume de locações. Isso fez com o volume de imóveis em estoque sofresse uma pequena queda de 2%, indo de 11.634 imóveis em junho de 2016 para 11.375 no mês seguinte. Os dados são do Sindicato de Habitações e Condomínios do Paraná (Secovi-PR).

"O mercado de locação residencial está mais ativo, pois muitos clientes estão optando pelo aluguel e não pela compra. Também existe uma grande variedade de produtos para a escolha do inquilino, o que é uma vantagem. Nossa perspectiva é de que esse movimento de recuperação se intensifique a partir do ano que vem." Edson Luis Esquinazi, presidente da Bee Rede Imóveis.

Um fator que ajuda no aumento do número de locações é queda do preço médio do metro quadrado. No acumulado de agosto de 2015 a julho de 2016, houve uma queda de 3,76% na variação dos 12 meses – baixando de R$ 13,72, em julho de 2015, para R$ 13,21 no mesmo mês de 2016.

Essa redução do preço se dá pela necessidade de os proprietários estarem mais flexíveis para negociações, pois o alto volume de imóveis em estoque alcançado nos últimos meses ainda mantém a oferta mais elevada do que a procura – mesmo com a diminuição no estoque de 2%, de junho para julho.

“É mais vantajoso para o proprietário negociar um valor de aluguel mais barato e conseguir fechar o negócio, do que continuar com o imóvel vazio, cujo custo é muito alto. No longo prazo, mesmo com aluguel mais baixo, ele acaba lucrando”, comenta Fátima Galvão.

Para ela, a expectativa para o segundo semestre é de que o estoque de imóveis continue diminuindo e que o número de locações aumente mais – inclusive por ser um período de maior procura por locações.

"Nós estamos sentindo que o mercado está estável nos valores e as buscas por locação estão mais aquecidas agora, do que no primeiro semestre. É grande, também, a busca de imóveis para locação por pessoas que chegam a Curitiba para trabalho ou estudo." Daniel Delgado Gracia, diretor da Burgman Imóveis.

Reformas

Outra estratégia usada pelos proprietários para aumentar o número de negócios fechados é realização de reformas e modernizações nas habitações. Luiz Cavalcanti Neto, investidor imobiliário há 40 anos, decidiu reformar seus imóveis, depois que a procura para alugá-los diminuiu. “Eu estava precisando trocar o piso de uma das unidades e mexer na parte elétrica em outra. Então, fui buscar um especialista e vi que o melhor era dar uma geral em todas as unidades”, explica.

Para a vice-presidente de locação do Secovi-PR, Fátima Galvão, é preciso que os proprietários tornem os imóveis mais atrativos. “Os imóveis mais antigos estão concorrendo com aqueles recém-entregues, então os proprietários têm que criar condições diferenciadas”, diz.

Em alta

Locação residencial cresceu 19,3% nos primeiros sete meses de 2016, em comparação com os iguais períodos dos dois anos anteriores. Restrição de crédito e cenário econômico instável continuam como fatores que estimulam o setor.

Fonte: Gazeta do Povo

Banco passará a financiar imóveis com valor de até R$ 3 milhões. Limite anterior era de R$ 1 milhão

A mudança nas regras de financiamento habitacional pela Caixa Econômica Federal, que vai permitir a compra de imóveis mais caros, poderá reaquecer o setor imobiliário, que vem sentindo fortemente os impactos da crise financeira nos últimos anos.

Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, apesar de ser voltada para um mercado mais restrito, a medida é muito bem-vinda para o setor. “Quando se trabalha com financiamento, acaba-se tendo dinheiro mais barato e facilitando-se os negócios. E tem-se um conforto maior”, disse Martins.

A partir desta segunda-feira (25), o valor máximo de financiamento da Caixa pelo SFI (Sistema Financeiro Imobiliário) passa de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões. O SFI é uma modalidade de crédito que financia imóveis mais caros, sem emprestar dinheiro do FGTS.

De acordo com Martins, o mercado de imóveis com preço mais alto também foi afetado pela crise econômica e política do país. Ele explicou que isso acontece porque a decisão de comprar um imóvel, independentemente do valor, é muito influenciada pela confiança no futuro. “Então, se não tiver o horizonte político e econômico razoável, as pessoas ficam com o pé atrás. Todos os mercados estão passando por dificuldades. Se alguns têm medo de perder o emprego, quem é dono de empresa também pode ter medo de como ela se comportará no futuro.”

As mudanças nas regras de financiamento chegam em “excelente hora”, na avaliação do vice-presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), Eduardo Aroeira. Isso porque, segundo ele, as expectativas e o otimismo das pessoas têm melhorado. “Vai auxiliar bastante na compra de imóveis para classes mais elevadas, que vinham sofrendo bastante com a maior dificuldade de financiamento”, observou.

Outra mudança no financiamento anunciado pela Caixa é o aumento da parcela de financiamento dos imóveis por meio do SFI. Para imóveis usados, a cota de financiamento subiu de 60% para 70% do valor total. Para a compra de imóvel novo, construção em terreno próprio, aquisição de terrenos e reforma ou ampliação, a cota passou de 70% para 80%. A medida também foi comemorada pelo presidente da Cbic. “Antes, a pessoa tinha que dar 30% de entrada, agora tem que dar 20%. Isso ajuda bastante”, destacou Martins.

Retomada do setor

Sobre a expectativa de retomada da indústria da construção civil no país, José Carlos Martins, observou que o humor está começando a mudar. “Já começa a ter mais visitas em plantões e, quando se fazem sondagens com empresários, vemos que eles estão menos pessimistas. Não é nenhum oba-oba, mas há uma reversão de expectativas.”

De acordo com o presidente da Cbic, os lançamentos imobiliários tiveram retração de 54% nos últimos 12 meses, enquanto as vendas caíram 18%. “Caiu muito mais o número de lançamentos do que o de vendas. Mesmo que as vendas estejam fracas, elas continuam existindo. Isso quer dizer que, daqui a pouco, o mercado vai começar a reverter. Muitos prédios que estão parados vão começar a andar de novo”, previu Martins.

Eduardo Aroeira disse que também espera melhora gradual no setor nos próximos meses. “A partir do momento em que a Caixa reabre essa possibilidade, faz com que haja um novo ânimo do mercado, e a tendência é de melhora, embora gradual, mas constante”, afirmou Aroeira.

Fonte: Gazeta do Povo 

Número de imóveis locados ficou estável em junho, mas isso não foi suficiente para impedir o crescimento da oferta

Ao contrário do que o momento ruim da economia poderia sugerir, a locação de imóveis comerciais segue estável em Curitiba. No último mês de junho, 259 unidades tiveram seus contratos assinados na cidade, número 1,2% acima do registrado no mesmo mês de 2015. Mesmo assim, a oferta de pontos comerciais está crescendo e, com isso, o preço do metro quadrado está em queda.

Segundo a pesquisa mensal realizada pelo Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), ligado ao Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), o número de imóveis comerciais vazios na cidade em junho era 26% maior do que no mesmo mês de 2015. Essa elevação teve reflexos sobre o valor pedido pelos aluguéis comerciais na cidade, que apresentou queda de 3,7% no último ano e chegou aos R$ 19,34 por m² total, em junho.

“O excesso de mercadoria acaba regulando o preço do mercado. Para não ficar com o custo do imóvel parado, os proprietários estão mais propensos às negociações [o que acaba interferindo no preço da oferta]”, pontua Fátima Galvão, vice-presidente de locação do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR).

Este movimento é percebido com mais intensidade entre os conjuntos comerciais, que apresentaram retração de 9% no valor pedido pelo m² total, passando de R$ 22,31 em junho de 2015 para R$ 20,30 no igual mês de 2016.

Além da oferta elevada, João Françolin Tomazini, diretor-geral da Imobiliária Cilar, lembra que a “concorrência” entre os conjuntos comerciais novos e antigos é outro fator que interfere na queda do preço médio do m² destes imóveis. Isso porque, para fazer frente às unidades recém-entregues pelas construtoras – que, em geral, apresentam melhor infraestrutura –, os proprietários dos imóveis localizados em prédios mais antigos têm baixado os valores pedidos pelos aluguéis, puxando a média para baixo.

Equilíbrio

O fato de o número de negócios fechados não estar em queda é visto como um efeito do maior número de pessoas procurando um ponto para abrir um negócio após a perda do emprego. “Com o desemprego em alta, muitas pessoas estão optando por começar uma nova atividade, locando lojas ou salas comerciais pequenas, principalmente nos bairros, para abrir seu próprio negócio”, explica Tomazini.

Outro ponto que contribui para a manutenção dos negócios é a migração de algumas empresas para imóveis com áreas menores, com o objetivo de reduzir seus custos operacionais. “Temos empresas na nossa carteira que locavam imóveis de cerca de 150 m² e foram para unidades de 50 m²”, ilustra Fátima Galvão. Entre os tipos de imóveis mais locados no mês de junho destacam-se os barracões e os conjuntos comerciais, que apresentaram alta de 58% e 21%, respectivamente, em relação ao igual mês de 2015.

Em alta

A estabilidade das locações, no entanto, não foi suficiente para frear a alta da oferta de unidades comerciais disponíveis para locação , que chegou aos 26% no último ano.

Parte deste crescimento, como aponta Fátima, foi estimulado pela entrega de novos empreendimentos comerciais no período. Fato que se reflete, por exemplo, na alta de 33,5% na oferta de conjuntos comerciais na capital, que somava 2,8 mil unidades naquele mês.

O segmento com o maior incremento na oferta (46,7%) foi o de barracões, estimulado pelo encerramento das atividades de algumas empresas. “Alguns proprietários também estão investindo na construção de barracões porque acreditam na retomada do crescimento industrial”, acrescenta Tomazini.

Bairros

O Centro lidera a oferta de imóveis disponíveis para locação em Curitiba, com 1,4 mil unidades, seguido pelo Água Verde (299), Batel (293) e Bigorrilho (257).

A oferta também é alta em bairros mais afastados da região central, como o Portão, que tinha 143 unidades disponíveis para locação em junho. Segundo Fátima, isso decorre do fato de estas localidades serem mais “autônomas” em relação ao Centro, o que atrai os inquilinos que buscam facilidade de estacionamento e de acesso a diversas regiões da cidade.

Comercial

Locação segue estável em Curitiba, mas não impede o crescimento da oferta, que registrou alta de 26% no último ano.

Fonte: Gazeta do Povo 

Prezados Corretores,

A expansão da tecnologia tem transformado o hábito de todos. A internet já faz parte do cotidiano do Creci-PR o que facilita e agiliza o acesso a informação. Em 2015, foram implantados formulários digitais para diversos procedimentos da secretaria e do financeiro.

Seguindo esse mesmo conceito, o departamento de comunicação passará a produzir o relatório anual em formato digital. A nova versão ficará disponível no site do Conselho. Entre os benefícios do formato digital está a possibilidade de acessá-lo 24 horas por dia. Devido a criação desse novo formato, a versão impressa deixará de existir.

CLIQUE AQUI E CONFIRA O RELATÓRIO ANUAL DE 2015

 

 

Puxado pela retração de 78% dos apartamentos econômicos à venda, estoque de novos ficou abaixo de 9 mil unidades em abril

Repetindo os resultados dos meses anteriores, o estoque de imóveis novos em Curitiba segue em forte queda. Em abril, o volume de unidades disponíveis chegou às 8,8 mil unidades, menor número desde julho de 2011, quando 8,4 mil apartamentos estavam à venda na capital.

No comparativo com abril de 2015, quando quase 11 mil unidades eram ofertadas, a retração foi de 19%. Em relação a março de 2016, o recuo foi de 3%. Os dados são da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), em parceria com a Brain Bureau de Inteligência Corporativa.

“O estoque está caindo e entrando no número que é o ideal para o mercado de Curitiba, de cerca de oito mil unidades. Em um momento de crise isto é bom, pois fica mais fácil para os incorporadores trabalharem”, avalia Fábio Tadeu Araújo, diretor de pesquisa de mercado da entidade.

Na incorporadora Thá, por exemplo, a redução do estoque chegou a 30% entre janeiro e maio deste ano, como conta Bruno Pardo, coordenador Comercial da empresa.

Econômico

Entre os diferentes segmentos, os apartamentos econômicos (com preços entre R$ 200.001,00 e R$ 250 mil) foram os que apresentaram a maior retração do estoque, 78%, com a oferta passando das 1,9 mil para 401 unidades entre os meses de abril de 2015 e 2016.

“Este é um segmento que está a dois ou três anos sem grandes lançamentos e cujas vendas continuam acontecendo, pois é o tipo de apartamento procurado por grande parte das pessoas, o que acaba consumindo o estoque”, explica Pardo.

O estoque de studios, lofts e apartamentos de um dormitório foi o que apresentou a segunda menor queda do período, 33,5%, também motivada pelo consumo da oferta já entregue. Em abril, 1,8 mil unidades desta tipologia estavam à venda na cidade.

Oferta

A redução no número de unidades ofertadas tem feito com que algumas regiões da cidade comecem a apresentar escassez de algumas tipologias, pontua Pardo. Segundo ele, apartamentos de dois e três quartos destinados às classes média e média alta têm oferta reduzida em bairros como Batel e Água Verde. Na região sul da cidade, a retração afeta os imóveis de dois dormitórios.

“O segmento standard [com preços entre R$ 250.001 mil a R$ 400 mil] tende a permanecer por mais tempo com oferta maior, pois foi o que teve mais lançamentos [no passado]. Abaixo ou acima disso, a tendência é de redução cada vez maior”, acrescenta Araújo.

Sobre as possibilidades de negociação, o diretor pontua que, de forma geral, elas têm condições muito similares entre os diferentes segmentos com valores de até R$ 500 mil. A exceção fica por conta dos imóveis de luxo e superluxo (com valores acima de R$ 1 milhão) que estão fora deste cenário. “A condição da negociação depende mais da empresa do que do segmento”, resume.

Preço do metro quadrado teve reajuste médio de 5%

Ao contrário do estoque, o preço dos apartamentos novos segue aumentando na capital. Nos últimos 12 meses, as unidades acumularam reajuste médio de 5% sobre o preço do metro quadrado privativo ofertado, que era de R$ 6.587,60 em abril, de acordo com a Ademi-PR.

Mesmo assim, o reajuste continua abaixo do registrado pela inflação oficial, que foi de 9,28% no igual período, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A maior oferta de lançamentos pelas empresas menores, grande parte delas com atuação local, é um dos fatores que justificam este movimento, explica Fábio Tadeu Araújo, diretor de Pesquisa de Mercado da entidade. “Estes lançamentos têm preços menores, ao contrário dos apresentados pelas empresas grandes, que costumam ter o custo do metro quadrado médio maior. Isto muda o estilo dos produtos disponíveis no mercado”, acrescenta.

Valorização

A exceção a este cenário fica por conta dos imóveis novos de quatro dormitórios, que foram reajustados em 14,8% nos últimos doze meses, com o metro quadrado médio comercializado a R$ 10.046,00 em abril.

A valorização de 5,5 pontos porcentuais acima da inflação reflete o perfil destes empreendimentos que, cada vez mais luxuosos, puxam o preço com mais “força” em comparação às demais tipologias.

Negócio bilionário

Estoque de apartamentos novos segue em queda na capital e somou 8,8 mil unidades em abril, número 19% abaixo do registrado no mesmo mês de 2015.

Fonte: Gazeta do Povo

No Rio de Janeiro está mais caro do que em qualquer outra cidade.
Com R$ 500 mil, dá para achar um apartamento de 47 metros quadrados.

Uma pesquisa realizada em 11 capitais brasileiras mostrou como o poder de comprar de uma determinada quantidade de dinheiro varia, de cidade pra cidade.
R$ 500 mil não valem a mesma coisa no Rio de Janeiro, em São Paulo ou em Salvador. É o que diz um levantamento feito com base em anúncios de vendas de casas e apartamentos na internet.
O poder de compra muda porque o preço médio do metro quadrado varia muito nas 11 capitais pesquisadas.
No Rio de Janeiro está mais caro do que em qualquer outra cidade. Com R$ 500 mil, dá para achar um apartamento de 47 metros quadrados.
Em Brasília, esse dinheiro compra um imóvel um pouquinho maior. São Paulo não é muito diferente. Com R$ 500 mil em são Paulo, dá para comprar um apartamento com a sala integrada à cozinha, um banheiro, logo em frente um quarto pequeno, e uma varanda que vai funcionar também como área de serviço. O tamanho? São 60 metros quadrados e uma vaga na garagem. Agora, repare que o apartamento está novinho. O dono vai ter que gastar mais com o acabamento, antes de se mudar.
Já em Belo Horizonte dá para morar melhor gastando o mesmo valor. Dá para um apartamento novinho, com 92 metros quadrados, cozinha, área de serviço, mas sem dependência completa de empregada. Sala para dois ambientes, um banheiro social e três quartos, sendo que um deles também é suíte. São duas vagas na garagem. O apartamento, que foi vendido por R$ 500 mil, fica na região da Pampulha, numa área de novas construções de classe média, na capital mineira.
Em Salvador, não é muito diferente. Com R$ 500 mil se consegue comprar um apartamento de 90 metros quadrados, primeiro andar, duas vagas na garagem. Tem uma varanda, uma sala com dois ambientes, cozinha com dependência para empregado, banheiro social, quarto de hóspede e quarto principal que, na verdade, é uma suíte. O apartamento fica num bairro tradicional, de classe média, da capital baiana.
O responsável pela pesquisa diz que essas diferenças têm mais de uma explicação. Em uma cidade já abarrotada de prédios, os apartamentos tendem a ser mais caros do que em outras que ainda podem crescer. E tem ainda a diferença de salário entre as regiões.
“O poder de compra influencia? Lógico que influencia. Então, se o salário médio numa cidade como São Paulo é maior, você tende a ter todos os produtos de alguma maneira mais caros porque há uma capacidade de consumo maior. Então o imóvel não foge a essa regra”, explica Eduardo Schaeffer, diretor geral do Zap Imóveis.

Fonte: Jornal Nacional - Rede Globo.

O coordenador de fiscalização cartorária, Edson Gonçalves da Silva, ministrou ontem, dia 31 de maio, uma palestra para os delegados distritais de Curitiba e região sobre as atribuições institucionais do cargo de delegado distrital. A reunião foi coordenada pela diretora Izabel Cristina Maestrelli e pelo vice-presidente Luiz Celso Castegnaro.

Campo do Santana e Bairro Alto estão entre as regiões com os aluguéis mais em conta da capital

A abundância na oferta de unidades disponíveis para locação ajudou a segurar o preço do aluguel em Curitiba. Em abril deste ano, R$ 13,60 era o valor médio cobrado pelo metro quadrado total da locação, o que representava uma queda de 5% em relação aos R$ 14,38 anunciados no mesmo mês de 2015. Os dados são do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), ligado ao Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR).

A localização e o padrão de algumas unidades e a maior flexibilidade dos proprietários para negociar os valores, utilizada como estratégia para atrair os inquilinos, é outro ponto que tem contribuído para reduzir os aluguéis, inclusive para índices inferiores à média da capital.

Em bairros como Campo do Santana e Bairro Alto, a retração chega aos 23,5% e 15%, respectivamente, no comparativo com a média e pode representar uma alternativa para quem deseja economizar com a locação. “Estas são regiões mais afastadas do centro e onde os imóveis costumam ser mais simples, o que justifica, em parte, tais valores”, explica Iury Sergio Lopes de Pádua, franqueado da Apolar Personnalité.

Conheça quais são os cinco bairros com os aluguéis mais baratos de Curitiba.

1º - Campo do Santana

O bairro, localizado na região sul de Curitiba, ocupa a primeira posição no ranking com preço médio do aluguel de R$ 10,40/m² total*, em abril. A oferta no bairro era de 86 imóveis naquele mês.

2º - Lindóia

Com preço médio de R$ 10,42/ m² total*, o Lindóia ocupa a segunda posição entre os bairros mais baratos para se locar um imóvel. A oferta no endereço, em abril, era de 38 imóveis.

3º - Ahú

Localizado na região norte da cidade, o valor do aluguel no bairro era de R$ 10,70/m² total* em abril. 94 imóveis estavam disponíveis para locação no bairro naquele mês.

4º -Tatuquara

R$ 11,42* era o preço do metro quadrado total do aluguel residencial no Tatuquara, em abril. Naquele mês, 43 estavam disponíveis para locação no bairro.

5º - Bairro Alto

O Bairro Alto ocupa a quinta posição no ranking dos aluguéis mais baratos de Curitiba, com o preço do m² total a R$ 11,57*, em abril. A oferta de imóveis no endereço somava 165 imóveis naquele mês.

Fonte: Gazeta do Povo