O novo serviço agiliza procedimentos técnicos para profissionais liberais
Informações e plantas de loteamentos aprovados pela Secretaria Municipal de Urbanismo já podem ser obtidas gratuitamente por e-mail. Os pedidos devem ser encaminhados à Unidade de Cadastro Técnico da Prefeitura de Curitiba pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As respostas são dadas em até 24 horas.
O novo serviço agiliza procedimentos técnicos para profissionais liberais, técnicos da área de construção civil, donos de cartórios de registros de imóveis e outros interessados. "Agora as pessoas que buscam as informações técnicas ou plantas não precisam mais se deslocar até o prédio da Prefeitura", afirma o secretario de urbanismo, Luiz Fernando Jamur.
No e-mail, o interessado deverá indicar as informações sobre o nome e/ou número do lote. Estas informações estão no documento de registro do imóvel ou na guia-amarela do imóvel a ser pesquisado. Deverá também apresentar telefone para contato e o endereço do e-mail que receberá a resposta. A planta, conforme o pedido, será enviada em arquivo PDF anexo ao e-mail.
O diretor de Cadastro Técnico da Secretaria de Urbanismo, Leonardo Brusamolin, diz que será feita uma avaliação da demanda do serviço feito pela internet. O próximo passo é tornar o serviço disponível no site da Prefeitura. "Esperamos um aumento considerável de pedidos por e-mail, já que o serviço é gratuito, ágil e feito de forma descentralizada", diz Brusamolin.
Londrina, em seus 71 anos de história, destaca-se como a terceira maior cidade do Sul do Brasil. Com cerca de 500 mil habitantes, acompanha o desenvolvimento da modernidade em vários setores, como a agricultura, indústria, comércio, pesquisa, educação e cultura.
Londrina é considerada grande pólo universitário, atraindo estudantes de todo Brasil, que movimentam a economia local. Os universitários também aquecem o mercado imobiliário. Os profissionais da área estão otimistas e preocupam-se em atender as necessidades e condições dos clientes.
Para movimentar esse dinâmico e abrangente mercado, o Secovi-PR, Sincil e Creci-PR, organizam a 2º Feira de Imóveis de Londrina. Além de lançamentos de empreendimentos, a Feira irá oferecer imóveis para a venda e locação. São casas, apartamentos, salas comerciais e terrenos de Londrina e região metropolitana.
O evento será realizado entre os dias 18 e 20 de maio, no Centro de Eventos do Catuaí Shopping Center. Várias imobiliárias, construtoras e corretores de imóveis irão oferecer boas oportunidades e ótimos negócios.
Banco tem R$ 17,4 bilhões para aplicar em habitação neste ano
A Caixa Econômica Federal realizará, no período de 18 de maio a 24 de junho, a terceira edição do Feirão CAIXA da Casa Própria. Desta vez os feirões acontecerão em 10 cidades de grande e médio porte. A expectativa da CAIXA é que o feirão de 2007 supere os realizados nos anos anteriores. Para este ano a CAIXA tem o desafio de aplicar o maior orçamento de habitação da sua história. São R$ 17,4 bilhões dos quais R$ 12 bilhões em operações com pessoas físicas em todo o território nacional.
Os feirões são uma excelente oportunidade de negócios para a CAIXA, seus parceiros do mercado imobiliário e futuros mutuários. Eles reúnem num único espaço todos os agentes da cadeia da habitação como construtoras, corretores, cartórios e técnicos da própria CAIXA, responsáveis por analisar e liberar os financiamentos. Nos feirões é possível ao cliente fechar o negócio, conhecer o imóvel e dar entrada nos papéis do financiamento.
O feirão da casa própria começa já na semana que vem. Brasília e Porto Alegre realizam o feirão nos dias 18 a 20 de maio. Depois vem São Paulo, com feirão entre os dias 24 e 27 de maio. A seguir é a vez de Salvador (1 a 3 de junho) e Recife ( 15 a 17 de junho). Belo Horizonte e Uberlândia fazem a feira no período de 8 a 10 de junho. Em Curitiba o feirão acontece entre 15 e 17 de junho e no Rio de Janeiro entre 14 e 17 de junho. O último feirão será realizado em Fortaleza, no período de 22 a 24 de junho.
COMO É - Nos feirões da casa própria os interessados na compra de um imóvel vão encontrar oportunidades de negócios para a aquisição de imóveis novos, usados e imóveis na planta. As unidades oferecidas pela própria CAIXA (imóveis adjudicados, ou seja, que foram retomados de antigos mutuários por falta de pagamento), pelas construtoras e incorporadoras, além de corretoras têm a garantia de financiamento, que pode chegar a até 100% do valor do imóvel.
As linhas de financiamento para a casa própria da CAIXA atendem a todas as faixas de renda familiar, possuem prazo de pagamento de até 20 anos e prestações decrescentes. Com as recentes medidas tomadas pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em relação às taxas de juros - os juros caíram de 10,16% para 8,66% - para os financiamentos da faixa especial, destinados às famílias com renda entre R$ 3,9 mil a R$ 4,9 mil, os empréstimos para a casa própria ficaram ainda mais atrativos.
BALANÇO - O 1º Feirão da Casa Própria foi realizado pela CAIXA em 2005. Mais de 350 mil pessoas visitaram os estandes montados nas feiras. Foram assinados 4.363 contratos de compra de imóveis, no montante de R$ 261 milhões. Mais de 22 mil propostas de financiamento, no valor de R$ 1,41 bilhão foram encaminhadas às agências da CAIXA.
No segundo feirão, realizado no ano passado, 14 cidades foram beneficiadas com o evento. Mais de 540 mil pessoas passaram pelas feiras. Foram fechadas 8.338 aquisições de imóveis, no valor de R$ 374 milhões. As agências da CAIXA finalizaram 40.975 propostas de financiamento, no valor de R$ 1,92 bilhão.
Veja a seguir o cronograma dos feirões:
Brasília 18 a 20 de maio Expo Brasília (Parque da Cidade). Sexta e sábado das 10h às 20h e domingo, das 10h às 18h
Porto Alegre 18 a 20 de maio Centro de Eventos FIERGS (Av. Assis Brasil, 8.787). Sexta e sábado das 10h às 20h e domingo, das 10h às 18h
São Paulo 24 a 27 de maio Pavilhão azul do Expo Center Norte (rua José Bernardo Pinto, Vila Guilherme). Quinta a sábado das 10h às 20h e domingo, das 10h às 18h
Salvador 1º a 3 de junho Centro de Convenções (Av. Simon Bolívar). Sexta e sábado das 10h às 20h. Domingo, entre 10h e 18h
Recife 15,16 e 17 de junho Centro de Convenções de Pernambuco. Sexta e sábado das 10h às 20h e no domingo, das 10h às 18h
Belo Horizonte 8 a 10 de junho Expo Minas (Av. Amazonas 6.030). Sexta e sábado das 10h às 20h e domingo, das 10h às 18h
Uberlândia 8 a 10 de junho Center Convention Uberlândia (Av. João Naves de Ávila, 1.331). Sexta e sábado, das 10h às 20h, e domingo, entre 10h e 18h
Curitiba 15 a 17 de junho Marumby Expo Center (Av. Presidente Wenceslau Braz, 1.046). Sexta e sábado das 10h às 21h e domingo, das 10h às 18h
Rio de Janeiro 14 a 17 de junho Estacionamento do Extra (Barra da Tijuca). Quinta a sábado das 10h às 21h. Domingo das 10h às 18h.
Fortaleza 22 a 24 de junho Sebrae (Monsenhor Tabosa, 777). Sexta e sábado das 10h às 20 h e domingo das 10 às 18h
O 3º Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal (CEF), realizado este final de semana em Brasília, contabilizou R$ 37,9 milhões em negócios, com 309 imóveis vendidos até às 14h de domingo. Outras 1,4 mil unidades estavam com negócios encaminhados, no valor de R$ 225 milhões.
Segundo o superintendente regional da CEF, Hermínio Basso, o número de unidades comercializadas já supera o de 2006, quando 242 unidades de apartamentos ou casas foram vendidas. O feirão, que começou no último dia 18 e terminou domingo (20), teve a participação de 70 construtoras e 50 imobiliárias.
O feirão ofereceu mais de 10 mil unidades, sendo que 5,8 mil são novas. "Com a venda desses imóveis, o setor privado pode fazer novas unidades", falou Basso.
Outra expectativa superada, segundo Basso, foi o número de visitantes. Para este ano, a Caixa esperava por 25 mil visitantes, mas até às 14h de domingo já eram mais de 28 mil.
Segundo o superintende, para as construtoras e imobiliárias, uma das vantagens do feirão é que as empresas podem identificar as preferências dos consumidores. O diretor comercial de uma das imobiliárias participantes do feirão Cecílio Santos confirma que o evento é uma oportunidade de conhecer os consumidores. "O feirão mostra claramente o interesse do comprador não só em relação às localidades que ele anseia, mas também o tipo de apartamento, casa ou unidade comercial", explicou.
Santos disse que durante o feirão aumenta o lucro da empresa. "O número de fechamentos dentro do feirão é basicamente igual ao número de vendas durante 30 dias convencionais. No feirão vendemos em torno de R$ 20 milhões", contou Santos.
A Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) comemorou parcialmente a aprovação no Senado do Projeto de Lei que permite a utilização dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para compra de lotes urbanos e pagamento de dívidas de empréstimos habitacionais e estudantis, já que elimina a burocracia e torna mais real o sonho da casa própria. Mas afirmou que o projeto está pela metade.
De acordo com a associação, na legislação vigente, quem pretende usar o Fundo para colocar as prestações em dia tem de recorrer à Justiça e requerer uma liminar, o que pode demorar de 30 a 60 dias. "Embora a utilização do FGTS para pagamento de prestações em atraso seja uma realidade há vários anos, o mutuário precisa de uma autorização judicial para utilizá-lo, o que não deixa de ser um desgaste", disse o presidente da ABMH, Amauri Bellini.
Críticas No entanto, o presidente da associação disse que o sistema é injusto. "Enquanto o devedor (mutuário ou estudante) paga juros de até 12% ao ano, o seu FGTS, de onde sai os recursos para o próprio empréstimo, rende 3%, ou seja, um prejuízo de 9% ao ano".
Além disso, ele criticou o fato de o projeto deixar à margem as pessoas que têm contratos nas modalidades Carteira Hipotecária e Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).
"Se o mutuário pode utilizar o FGTS para comprar seu imóvel à vista, por que impedi-lo de usar o Fundo para amortizar as prestações do financiamento? Vale lembrar que em decisão do último dia 1º de março, o STJ autorizou a utilização do Fundo de Garantia para quitação de dívida por vencer contraída fora do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Tal decisão abriu caminho para milhares de mutuários, que, em regra, são obrigados a optar por outros planos quando o valor financiado supera o limite do SFH", explicou.
Proposta De acordo com a proposta, os participantes do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) poderão usar o FGTS para o pagamento de parte das prestações, a vencer ou vencidas, desde que a movimentação na conta seja feita em uma única vez, no caso das prestações vencidas.
Com relação à aquisição de lote urbano, ele precisa ser para uso residencial e ter área de até 250 metros quadrados, localizado em parcelamento urbano aprovado pelo poder público local. Além disso, o trabalhador precisa ter três anos, no mínimo, de trabalho sob o regime do FGTS, não pode possuir outro imóvel e ainda só poderá resgatar 80% do valor do lote.
Quanto às parcelas do financiamento estudantil, o FGTS pode ser usado para quitação dos débitos do trabalhador e do filho de até 24 anos, desde que o empréstimo tenha sido concedido pelo Fundo de Financiamento do Estudante do Ensino Superior (Fies). O valor resgatado pode ser de até 70% de cada parcela e ao saque total de, no máximo, 30% do saldo da conta.
Lei A lei que regulamentou o FGTS estabelece sete situações em que o trabalhador pode sacar recursos depositados em conta vinculada, com destaque para três: indenização em caso de desemprego involuntário, aposentadoria ou morte; compra de moradia própria (que representa o segundo mais importante objetivo do fundo e elemento crucial da política habitacional brasileira); e idade superior a 70 anos.
A Associação Comercial, Industrial, Agrícola e de Prestação de Serviço de São José dos Pinhais (Aciap) promove, na próxima quinta-feira (31/05), a palestra “Um novo olhar sobre o mercado imobiliário” que será ministrada pela diretora de marketing da Galvão Nuna Planejamento Imobiliário e Vendas, Adriana Samaan. Serão apresentados cases de sucesso na área de lançamentos, estratégias e ferramentas de marketing imobiliário mais utilizadas e as tendências para o setor. O evento gratuito é destinado aos associados e será realizado às 8h, na sede da associação (Rua Joaquim Nabuco, 1869). Mais informações: (41) 3382-1315.
A classe média será a maior beneficiada pela onda de investimentos e injeção de recursos para financiamento da casa própria. A expectativa do mercado é a de que os apartamentos para pessoas com renda familiar entre 5 e 15 salários mínimos superem 40% do total de unidades este ano, ante 30% em 2006.
Um fator que alimenta o otimismo desse mercado em 2007 é a redução, ainda que modesta, da taxa básica de juros (Selic), que melhorou as condições de financiamento para os construtores e ajudou a ampliar a oferta de imóveis de dois a três dormitórios na faixa de R$ 70 mil a R$ 200 mil.
"Antes, o mercado estava quase totalmente voltado para a população de alta renda. Hoje, os negócios estão voltados para quem tem renda média, com maior concentração de imóveis na faixa de R$ 80 a R$ 150 mil, que atendem à parcela de famílias com renda entre cinco e dez salários mínimos, que têm acesso a recursos do FGTS e de poupança", diz o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon), João Claudio Robusti.
Segundo ele, o mercado irá crescer, este ano, principalmente, para atender a um déficit habitacional dessa classe da população, estimado em 8% do total do déficit habitacional do País, na faixa dos 8 milhões de imóveis.
Também conhecido pelos Corretores de Imóveis do Paraná como:
Autorização de Venda; Contrato de Prestação de Serviços; Opção de Vendas.
O contrato de corretagem é documento indispensável a qualquer trabalho sério de intermediação imobiliária. Exatamente porque trás às partes envolvidas segurança.
É claro que o corretor de imóveis que detém autorização exclusiva do proprietário age com Ética Profissional com a classe, seus colegas, e, mais do que tudo, evita enganar pessoas interessadas que de boa-fé perdem seu tempo com quem não está apto a propor qualquer operação imobiliária.
Tal instrumento contratual será sempre formulado entre o corretor de imóveis e o cliente vendedor visando autorizar o profissional a ofertar o imóvel a clientes interessados na aquisição, por preço certo, prazo definido e condições ajustadas. Como visto são muitas as vantagens para todas as pessoas envolvidas num negócio imobiliário. Segurança Vale dizer que de um lado temos segurança para o proprietário que verá seu imóvel cuidado por profissional qualificado e habilitado. E de outro segurança para o corretor de imóveis que garante sua remuneração no caso de venda. Para o comprador também há segurança porque ele sabe que aquele profissional está autorizado a vender o imóvel pretendido.
Importância da Fiscalização Desta forma é evidente que o contrato de corretagem com EXCLUSIVIDADE é documento essencial nas transações imobiliárias porque comprova sua existência. Ao CRECI compete a fiscalização dos anúncios de venda de imóveis por expressa previsão legal disposta na Resolução – COFECI N.º 458/95. Tal circunstância ocorre por força de lei, mas também por respeito aos bons corretores e à dignidade da profissão, pois devem ser punidos severamente os corretores e imobiliárias que insistirem em fazer publicidade sem autorização de venda exclusiva.
Vale dizer que no Paraná os Corretores adotaram há mais de vinte anos a intermediação com exclusividade. Os resultados são tão bons que os próprios corretores denunciam os colegas que violam este princípio. Por fim, parece que o mais importante é a conscientização dos profissionais Corretores de Imóveis a valorizarem seu trabalho, combatendo as práticas abusivas de mercado, moralizando assim as transações imobiliárias, o que certamente trará confiabilidade a todos envolvidos. Pense nisso!
São Paulo -A Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais – Regional São Paulo promoverá, nos dias 11 e 12 de junho, o “Painel Setorial do Mercado Imobiliário”. O evento desenvolverá discussões sobre as divisões do setor imobiliário, seus produtos financeiros e decisões de investimento nessa área.
As inscrições para o painel já estão abertas e podem ser feitas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (11) 3107.1571.
Letras hipotecárias e letras de crédito imobiliário têm risco baixo e uma boa rentabilidade. Pouco conhecidas dos investidores, as letras hipotecárias (LH) e as letras de crédito imobiliário (LCI) são boas opções para quem quer investir no setor imobiliário e diversificar o portfólio de aplicações no segmento de renda fixa.
As letras hipotecárias são títulos garantidos pela caução de créditos imobiliários, ou seja, são papéis emitidos pelos bancos lastreados em financiamentos habitacionais. Já as letras de crédito imobiliário podem ser lastreadas tanto em operações com garantia hipotecária como alienação fiduciária (mecanismo que agiliza a retomada do imóvel no caso de inadimplência).
As diferenças entre elas são a natureza do lastro e o prazo mínimo para o resgate dos recursos aplicados. Entre os principais atrativos destes investimentos estão a isenção de imposto de renda para pessoa física e da taxa de administração. Outra vantagem é o baixo risco, visto que o lastro hipotecário é o segundo menor risco do mercado financeiro, atrás apenas das aplicações atreladas a títulos da dívida pública.
A possibilidade de obter ganhos superiores aos de outras aplicações tradicionais da renda fixa como caderneta de poupança e fundos de investimento tornam as LH e as LCI opções atraentes para os investidores de perfil conservador. Estes papéis são adequados para quem prefere rentabilidade à liquidez e não está disposto a correr o risco das aplicações de renda variável. No entanto, os títulos possuem pouca liquidez, pois têm vencimento mínimo de dois meses, no caso da LCI, e de seis meses no caso da LH, sem a possibilidade de resgate da aplicação antes deste período.
Valores O valor mínimo para o investimento varia conforme a instituição financeira. A Caixa Econômica Federal, principal instituição emissora destes títulos, estipula um valor mínimo de R$ 50.000,00 para investimento nestes papéis. O diretor da companhia hipotecária Brazilian Mortgages, Fábio Nogueira, afirma que a principal vantagem das LH e LCI é o baixo risco. "Estes papéis são uma alternativa para o investidor pessoa física e têm a mesma garantia da caderneta de poupança", diz. A empresa já emitiu R$ 100 milhões em LH e LCI e estima emitir até o final do ano cerca de R$ 300 milhões.
Para o professor de Finanças Pessoais da FGV-SP, William Eid, as letras hipotecárias são um excelente investimento. "Com o boom do mercado imobiliário estes papéis têm tudo para ser um sucesso. Eles chegam a render mais do que 100% do CDI", explica. O administrador de investimentos Fabio Colombo afirma que o investidor precisa tomar alguns cuidados antes de investir em títulos imobiliários. "É preciso comparar o rendimento líquido com outras aplicações da renda fixa", explica.
O professor de Finanças Pessoais da FEA-USP, Rafael Paschoarelli, lamenta a pouca oferta de LH e LCI. "Não é um produto de prateleira que você chega e compra. Existem poucas ofertas no mercado", diz. "O valor mínimo para investir, R$ 50.000,00, é muito alto, considerado proibitivo para muitas pessoas. Porém, é um investimento muito bom", afirma Paschoarelli.