Novos conceitos e tipologias de plantas seguem mudanças de comportamento das famílias: empreendimentos oferecem mais áreas privativas de lazer, banheiros individuais e ambientes integrados
Um só banheiro para toda a família – e também para as visitas usarem. Salão de festas fechado e um tímido jardim na frente do prédio como áreas comuns para os moradores. Cozinha bem separada da sala de jantar, fazendo parte dos espaços de serviço e não integrada aos ambientes sociais. Quarto e banheiro de empregada como itens obrigatórios. Prédios sem garagem ou com uma vaga por apartamento.
Assim eram os apartamentos construídos nas décadas de 40 e 50, quando os edifícios residenciais destinados a famílias de classe média, ou de maior poder aquisitivo, começaram a surgir em Curitiba. Foi somente a partir dos anos 1960 e 70 que as construtoras passaram a fazer apartamentos com uma suíte e lavabo. “Era preciso atrair as famílias a deixar suas residências com arquitetura tradicional para viver em unidades verticais modernas”, observa Valdecir Scharnoski, gerente de produto da Thá Incorporadora.