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São Paulo - O atual vigor do mercado imobiliário estimulou a Colliers International, uma das maiores consultorias e administradoras de imóveis do mercado mundial, a acelerar seu crescimento no Brasil.

Ricardo Betancourt, diretor da subsidiária brasileira, diz que, além da planejada expansão orgânica, vai partir para a compra de administradoras, consultorias e imobiliárias. "A Colliers está capitalizada no mundo todo, graças a mais de US$ 37 bilhões em transações de vendas e US$ 18 bilhões em locação, e aberta a oportunidades."

Depois de dobrar sua receita nos últimos dois anos, a estimativa é crescer cerca de 25% em 2007, especialmente com imóveis corporativos de alto padrão. Segundo a empresa, serão lançados 12 empreendimentos este ano somente em São Paulo. A maior valorização é prevista para a região do Itaim, que recebe três lançamentos.

Fonte: Gazeta Mercantil
PAR: Câmara aprova redução do prazo do contrato de arrendamento

Os deputados aprovaram nesta semana a Medida Provisória 350/07, que modifica regras do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), facilitando a aquisição da casa própria por famílias de baixa renda.

Pelas regras atuais, o contrato de arrendamento prevê prazo de 15 anos para a compra da casa. De acordo com a MP aprovada, esse prazo não precisa ser cumprido, caso o participante do programa tenha o dinheiro para a compra.

Outra mudança, proposta pelo relator da matéria, deputado Dagoberto (PDT-MS), diminui de 30 para 24 meses o prazo durante o qual o participante do PAR não pode vender imóvel comprado por meio de alienação direta. O impedimento deve constar no contrato de compra e venda.

Como funciona
Segundo o programa atualmente em vigor, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a pessoa com renda familiar de até R$ 1,8 mil pode arrendar um imóvel de até R$ 40 mil. Nos demais estados, o valor máximo do imóvel é de R$ 38 mil. No final do arrendamento, o mutuário pode exercer a opção de compra com base no saldo devedor.

Para comprar o imóvel, o beneficiário pode usar recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Os recursos adquiridos com a venda desses imóveis servirão para abater os saldos devedores dos empréstimos tomados junto ao fundo. Com a MP, o PAR estabelece teto de R$ 6,2 bilhões de recursos do fundo para o programa.

Limite de renda
No mesmo dia, o plenário rejeitou um destaque para votação em separado (DVS) que previa o aumento de cinco para seis salários mínimos da renda familiar limite para regularização de imóveis por meio das regras da Medida Provisória 335/06.

A medida, por sua vez, modifica diversos dispositivos legais relacionados aos imóveis da União que facilitam a regulação.

Outro DVS a ser votado determina a isenção do pagamento do valor de alienação do imóvel, para ocupantes de imóveis à beira-mar e não somente para o poder público e fundações públicas que não tenham pago a taxa até 27 de abril de 2006.
Lei amplia benefício fiscal  
  
Através de um projeto de lei enviado à Câmara, a prefeitura está propondo alterações no Código Tributário Municipal (Lei Complementar nº 082, de 24 de dezembro de 2003). A medida isentará 24 mil contribuintes do pagamento do IPTU.  Na prática trata-se de uma ampliação do benefício fiscal da isenção para os imóveis caracterizados na Planta Genérica do Município, como de baixo e médio padrão.

A legislação vigente traz o benefício fiscal contemplando somente os imóveis precários, residenciais, edificados em terrenos de até 500m² até 160 pontos e atinge atualmente 6.450 imóveis. A proposta do Projeto de Lei Complementar pretende ampliar o benefício fiscal para os imóveis com a mesma característica, ou seja, imóveis residenciais, edificados sobre terrenos de até 500m², todavia, enquadrados no Sistema de Avaliação de Imóveis do Município, com pontuação máxima de 270 pontos.

Para a isenção os imóveis precisam apresentar as seguintes características: construções de madeira, construção em alvenaria sem reboco, construções com instalações elétricas aparentes (sem forro), construções com instalações sanitárias simples e construções com cobertura de fibra de cimento. A proposta está avalizada por um parecer jurídico da Procuradoria de Assuntos Fazendários e análise do Departamento de Planejamento Econômico, Orçamento e Gestão.
São Paulo - A Caixa Econômica Federal (CEF) assinou hoje (26), em São Paulo, um convênio com as construtoras Gafisa e Fit Residencial para a produção e financiamento inicial de seis mil unidades habitacionais ainda este ano. O primeiro empreendimento da parceria será um condomínio no bairro do Jaçanã, em São Paulo, com 224 unidades habitacionais, no valor de R$ 75 mil cada.


A parceria prevê um total de investimento de R$ 480 milhões. O valor dos imóveis varia de R$ 55 a R$ 130 mil e poderá ser 100% financiado em até 240 meses. Segundo o vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e de Governo da Caixa, Jorge Hereda, a parceria é a primeira que contempla as diretrizes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

“Uma delas é o enfrentamento do déficit habitacional nas regiões metropolitanas e na faixa de renda até cinco salários mínimos. O que não quer dizer não dar alternativas para as outras faixas de renda”, disse Hereda.

Ele destacou que a parceria ocorre em um momento em que, por conta do PAC, o governo elevou o orçamento inicial para habitação para R$ 17,4 bilhões em 2007. Fesse montante, R$ 4 bilhões são provenientes da poupança. Segundo a Caixa, o volume total é suficiente para atender cerca de 800 mil famílias, das quais 60 mil com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Agência Brasil
Londrina, localizada ao Norte do Paraná, é a 6ª cidade brasileira em número de edifícios acima de 12 pavimentos e a 12ª cidade no mundo em número de prédios e habitantes, de acordo com Pesquisa de Avaliação do Potencial do Mercado Construtor, divulgada nesta terça-feira, dia 20, na cidade. O levantamento, realizado pelo Sebrae no Paraná e Sinduscon Norte, traz informações para toda a cadeia da construção civil, principalmente para as construtoras. O diagnóstico, que identificou as características, oportunidades e necessidades do setor para o município, foi realizado a partir de uma análise do mercado imobiliário na região.

A pesquisa, que contou com a avaliação da Brain Bureau de Inteligência Corporativa, empresa de Curitiba especializada em análises do mercado imobiliário, analisa o desempenho do mercado imobiliário e a relação com o cliente. Traz projeções da população da cidade até 2015, por regiões, bem como identifica as características do setor de construção civil em Londrina, construções feitas com mais freqüência e para quais tipos há mercado.

O índice de velocidade nas vendas de imóveis em Londrina é alto, revela a pesquisa. As obras são entregues em média 30 meses após o lançamento, com cerca de 80% a 90% das unidades vendidas. Londrina não enfrenta dificuldades para vender as unidades que atualmente são produzidas. Entretanto, o desafio está em aumentar o número de unidades e também o preço de venda, que está abaixo da média nacional. O metro quadrado das unidades em Londrina está em média 14% abaixo dos preços encontrados em Curitiba, mas os resultados mostram um equilíbrio entre a oferta e a procura de novos produtos no mercado.

Divisão por bairros

O diagnóstico utilizou os critérios do IPPUL - Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina, que divide o município em cinco macro regiões: Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro. De acordo com o levantamento, a região Norte concentra os bairros mais populares e de menor poder aquisitivo e demonstra ótimo potencial para a edificação de moradias mais populares. A construção de imóveis que estejam entre R$ 30 mil e R$ 40 mil poderá vir a ser uma grande oportunidade, principalmente em bairros como Leonor, Cinco Conjuntos, Parigot, Parques das Indústrias e Interlagos.

Londrina possui 56 bairros e os 20 mais populosos concentram 67,58% do total da população e os 10 mais populosos somam 46,04% do total. A pesquisa revela também que a região central é a que possui a maior concentração de renda do município enquanto a região Norte é a que possui a menor concentração de renda, sendo que, quanto menor a concentração de renda, maior a quantidade de pessoas em um mesmo domicílio.

Otimização de resultados

Henrique Lago, consultor da Brain Bureau, que acompanhou o lançamento da pesquisa, disse que o estudo permite dar um direcionamento ao mercado da construção civil para evitar conflitos e otimizar resultados. "O principal objetivo é conhecer o mercado onde atuam as construtoras e onde há espaço para atuarem, favorecendo seu posicionamento no mercado. Às vezes, há muita oferta de um tipo de construção e falta daquela que pode ter demanda", assinala.

Para Ricardo Magno Silva, consultor do Sebrae no Paraná, na região de Londrina, a pesquisa é importante porque traz um melhor nível de informações para o setor da construção civil. "O estudo também vem como uma forma de aprimorar o nível de planejamento de construção das empresas, pois mostra oportunidades de mercado e com isso é possível melhorar a competitividade e rentabilidade. Não adianta apenas fazer lançamentos e construções, é preciso que estejam de acordo com as necessidades do comprador", complementa Magno Silva.

Mais informações

De acordo com Junker de Assis Grassiotto, presidente do Sinduscon Norte do Paraná, o fator mais relevante desse trabalho é que numa cidade do interior, a capacidade de pesquisa é restrita. "Nacionalmente temos o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que faz pesquisas, mas que são generalistas. Em relação ao que é trabalhado particularmente numa região, não é possível. Quanto menor a cidade, maior a dificuldade", avalia o presidente.

Na opinião de Junker, a parceria entre o Sinduscon e o Sebrae, que realizaram o estudo, é fundamental para Londrina, pois é isso que está possibilitando conhecer a respeito do setor e do perfil da cidade, levando ao planejamento e investimentos adequados. "Conhecer o setor em números permite fugir do 'achismo'. A falta dessas informações leva as pessoas a agirem com base na experiência e no que acham e não em dados completos. Londrina se 'verticalizou' muito durante um período e esse cenário diminuiu nos últimos dez anos, passando para a construção de condomínios, e agora está voltando. Se um tipo de construção perdeu espaço, é sinal que a estratégia empresarial tem que ser repensada".

Agência Sebrae - Assessoria
O Vereador Zé Maria (Lider do PPS na Câmara), presta homenagem a um dos mais renomado empresários do ramo imobiliário. O projeto que foi aprovado com louvores e visa a valorização de uma classe que presta grande serviços aos curitibanos, denomina de João Sartor de Oliveira, nome de rua em Curitiba. Segundo o parlamentar, que também é empresário do ramo, João Sartor dignifica a classe dos corretores de imóveis, sendo motivo de orgulho para todos os profissionais da área.
Como presidente da Sartor Imóveis, foi um exemplo de dedicação e
perseverança, sendo por muitos anos lider de mercado em Curitiba. João Sartor de Oliveira que faleceu em 2000, foi relator de lei nº 6.530
que regulamenta a profissão de Corretor de Imóveis, Presidente do
Sindimóveis, Presidente da Câmara de Valores e Vice-Presidente do
CRECI (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis). "João Sartor de
Oliveira, ficará eternizado como nome de rua em Curitiba, uma merecida homenagem, que faço em nome de todos os corretores de Imóveis curitibanos.", disse o vereador, emocionado.
As contratações de novas operações de crédito imobiliário atingiram a marca dos R$ 888,89 milhões em fevereiro. O número, de acordo com informações da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), é 85,8% maior que os R$ 478,37 milhões de igual mês do ano passado. Em relação a janeiro último, a expansão dos financiamentos para a compra de imóveis foi de 26,2%.

No primeiro bimestre do ano, os financiamentos habitacionais aumentaram 67% e saltaram dos R$ 953,89 milhões do ano passado para R$ 1,593 bilhão. As novas contratações feitas em 12 meses até fevereiro, de acordo com os dados da Abecip, atingiram a marca dos R$ 9,979 bilhões. O valor recorde corresponde a mais de 120 mil unidades habitacionais financiadas com recursos da caderneta de poupança.

Fonte: Estadão
Em constante crescimento, o consórcio de imóveis é uma das grandes oportunidades para aqueles que não dispõe de um valor inicial, e que não têm pressa em adquirir o bem.

Grandes administradoras fazem parte do segmento. As dez maiores detêm 76,6% de todo o segmento e representam 8,9% dos participantes do ramo consórcio.

Top 10
De acordo com o último levantamento do Banco Central (janeiro/2007), a Bradesco Consórcios Ltda aparecia em primeiro lugar no ranking, com 108.047 consorciados ou 27% do segmento.

Na segunda posição, a Caixa Consórcios contava com 91.779 participantes, com 22,9% do mercado .

A tabela abaixo mostra o ranking das 10 maiores administradoras, com o número de participantes e a participação de cada uma.

Administradora Participantes -- Participação--  (%)
Bradesco Consórcios Ltda. --- 108.047--  27,0
Caixa Consórcios Ltda. -- 91.779  -- 22,9
Porto Seguro Administradora de Consórcios Ltda. -- 32.458 8,12  
Rodobens Adm. de Consórcios Ltda. -- 28.586 --  7,15
Consórcio Nacional Panamericano Ltda. --9.531 -- 2,38  
Bancorbras Adm. de Consórcios Ltda.-- 8.724 -- 2,18
Remaza Sociedade de Empreendimentos e Administração -- 8.310 --  2,07  
Consórcio Nacional Embracon Ltda. -- 7.415 -- 1,85
Randon Administradora de Consórcios Ltda. -- 6.210--  1,55  
Ademilar Adm. de Consórcios S.A.--  5.353 -- 1,33
Banco Central

Fonte: InfoMoney
A Cidade de Pato Branco, no Paraná, vai sediar novamente a Feira Casa & Construção entre os dias 18 e 22 de abril. O evento que já foi sucesso em 2006 será realizado no Centro Regional de Eventos e vai envolver também a II Feira da Construção Civil e a VI Modec – Mostra de Móveis e Decoração.

O grande diferencial da Casa & Construção está no fato de ser uma feira setorial que visa à união dos setores produtivos da construção civil, indústria moveleira, arquitetura, decoração e acabamentos.

De acordo com a organização do evento, da qual o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-PR) faz parte, serão 45 expositores dentro da área dos pavilhões do Parque. Para os organizadores, a feira é importante por apresentar novas tecnologias, unir os vários segmentos envolvidos e permitir que o público faça a sua avaliação quanto a preço e qualidade nos produtos apresentados, além de ter um foco direcionado a resultados para as empresas da região, como crescimento de mercado e geração de empregos.

A Feira Casa & Construção, inclusive, consta no calendário do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras é resultado do trabalho conjunto da Secretaria de Comércio e Serviços, do MDIC e do setor privado. Nele há uma síntese das principais feiras e exposições dos setores de comércio, da indústria e de serviços que são realizadas no País em 2007.

A Casa & Construção é uma realização da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico Sebrae, Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos de Pato Branco (AREA-PB), Associação das Indústrias Moveleiras de Pato Branco (Assimop), com apoio do Sindicomércio e da Associação Comercial e Empresarial de Pato Branco (ACEPB). O patrocínio é da Caixa Econômica Federal, CREA-PR e da Prefeitura Municipal de Pato Branco.

Mais informações no site:
www.feiracasaeconstrucao.com.br
Romeu Chap Chap  

Nos últimos meses, rara é a semana em que não recebo representantes de grupos estrangeiros interessados em investir no mercado imobiliário brasileiro. Naturalmente, eles não vêm até mim pelos meus belos olhos, mas sim em busca de elementos complementares às informações que já possuem sobre o potencial do setor e suas oportunidades.

Nesse vaivém desfilam diferentes bandeiras. Espanha, Portugal, Estados Unidos, França, Itália, Jamaica, África do Sul, Irlanda, e assim por diante — países que desejam dar um destino produtivo e lucrativo ao capital que hoje sobra no mundo e nos quais pouco existe a se fazer em termos de novos empreendimentos, quer pela indisponibilidade de áreas, quer por questões demográficas, entre outras.

Saliente-se que, hoje, o investimento estrangeiro no mercado de imóveis nacional conta com segurança jurídica muito mais consistente. O novo arcabouço institucional, resultante de marco regulatório mais adequado às operações de crédito, e a competência de nossas empresas incorporadoras e construtoras se constituem em convite irresistível a esses capitais.

Num primeiro momento, as consultas que recebo estão mais concentradas no segmento de hotelaria e também nas áreas de shopping centers e edifícios comerciais — caso de Samuel Zell, maior investidor imobiliário dos EUA e o 112º homem mais rico do mundo, que já criou uma empresa no Brasil (a Bracor) e afirmou que o País é sua grande aposta depois do México, onde entrou em 2002 ao comprar uma participação da Homex.

Espanha e Portugal, por sua vez, estão investindo em larga escala em complexos hoteleiros, principalmente na Região Nordeste. Segundo dados divulgados pelo Ministério do Turismo, oito grupos portugueses e sete espanhóis lideram, com R$ 1,5 bilhão, os investimentos de R$ 3,6 bilhões em 140 novos meios de hospedagem no Brasil, com previsão para início de operações até 2009.

O mais importante nesse processo é que estamos recebendo divisas. No caso do turismo, esse investimento vai além da instalação do hotel em si. Muitos desses empreendimentos atrelam operação hoteleira e área de segunda residência (casa de praia), e potencializam o desenvolvimento imobiliário, social e ambiental.

Estamos num momento particularmente especial. O Brasil é a bola da vez, e já há indícios de que teremos muito capital externo também no segmento residencial, onde esses grupos tendem a atuar em parceria com incorporadoras e construtoras nacionais.

Abre-se, pois, mais uma porta para se construir num País que ainda está por construir, dadas as suas dimensões continentais e diferentes necessidades. Que não se perca essa oportunidade.

Fonte – DCI
Hoje, 8 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher e como presidente do Creci-PR quero transmitir aqui meu abraço e saudar todas as Corretoras de Imóveis do Brasil e em especial do Paraná.

Todos constatam que em nossa profissão o perfil dos profissionais está mudando. Até pouco tempo tínhamos a predominância masculina, agora nossas colegas mulheres já ocupam grandes e merecidos espaços, graças à competência, conhecimento e sensibilidade.

Parabéns e sucesso pelas conquistas!

Alfredo Canezin
Presidente do Creci-PR

História do “8 de março”
No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Conquistas das Mulheres Brasileiras
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.