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ABRAINC dá dicas para quem quer aproveitar a concessão de financiamento para adquirir a casa própria e fugir do aluguel.

O financiamento imobiliário é o caminho encontrado por milhares de brasileiros para sair do aluguel. O vice-presidente executivo da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Renato Ventura, afirma que financiar é a chave para a compra da casa própria.

“O crédito imobiliário é algo fundamental e permite, de fato, que as pessoas possam juntar as economias que elas têm hoje com os salários e rendas futuras das famílias”. Ventura também destaca que o financiamento de um imóvel exige do comprador muita organização.

“Se preparar para este momento é importante no processo de obtenção do crédito necessário. Afinal, parte da renda familiar será destinada, nos próximos anos, para o pagamento desse financiamento”, recomenda ele. (Vejas as dicas abaixo)

O vice-presidente executivo da Abrainc diz que, em geral, o limite para comprometimento da renda familiar mensal é de até 30% e ressalta que o comprador deve pesquisar bastante para escolher a modalidade de financiamento apropriada. “Normalmente se a pessoa tem relacionamento com o banco, as operações são facilitadas, mas isso pode não ocorrer em todos os casos. É importante sempre coletar informações e escolher o caminho mais adequado à realidade financeira da família”. Ventura afirma, ainda, que a aprovação de financiamento de um imóvel deve ser aproveitada, já que hoje passamos por um processo de restrição ao crédito decorrente à instabilidade econômica no Brasil.

Com o imóvel na mira, confira as oito importantes dicas para dar continuidade ao seu sonho da casa própria:

1) Pesquise as modalidades de financiamentos disponíveis. Algumas delas são: Sistema Financeiro de Habitação (SFH), Carteira Hipotecária, Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), entre outras.

2) Procure o seu banco e converse com seu gerente sobre a aquisição do imóvel. Conhecer os processos, valores e etapas do financiamento são fatores importantes para você se organizar e planejar a compra de sua casa própria.

3) Com as informações em mãos, faça as contas e planeje os pagamentos, como: todas as entradas, parcelas de financiamento, impostos e despesas de cartório.

4) Se for casado ou estiver prestes a se casar, converse com seu cônjuge e reveja o orçamento e se há exageros nas contas.

5) Lembre-se: embora, as parcelas possam durar anos, você está pagando por um bem durável e que é seu, um investimento para a vida inteira. Com este pensamento, é mais fácil economizar e eliminar contas desnecessárias

6) Rendas extras também podem ser aproveitadas para adiantar o pagamento das parcelas e diminuir o tempo de financiamento. Ou reserve-as para possíveis imprevistos.

7) Aproveite a aprovação de crédito para financiar um imóvel. Atualmente, passamos por um processo de restrição ao crédito causado pela instabilidade econômica brasileira.

8) Assim como a aquisição de um carro, uma casa prevê outros futuros gastos, como IPTU, contas de água e luz e mensalidades condominiais. Coloque-os na ponta do lápis.

Fonte: FBS / ABRAINC

Sabia que o assunto despertava atenção, mas fiquei surpreso com a repercussão da coluna da semana passada, que tratou do preço dos imóveis. Vários leitores escreveram, a maioria com uma pergunta básica: compro agora ou espero?

Qualquer resposta deve levar em conta o momento da vida das famílias envolvidas.Para quem está pagando aluguel e tem dinheiro disponível, a compra de um imóvel para moradia é mais urgente do que para aqueles que querem mudar de vizinhança, por exemplo.

O consultor financeiro Altemir Farinhas acredita que o momento já é bom para os compradores porque os descontos estão expressivos, principalmente para quem tem condições de pagar à vista. A regra vale para imóveis usados, mas talvez ainda mais para os novos, porque as construtoras e incorporadoras andam com estoques bastantes altos.

Mas não é só isso que importa na hora de fazer um investimento tão importante quanto a compra de uma casa ou apartamento. O momento é importante, mas as perspectivas futuras podem ser cruciais. O mais comum é as famílias entrarem em financiamentos, com prazos que podem ir até 30 anos. Por isso, a dica de Farinhas é olhar para o seu trabalho e as condições que o cercam. Como vai o setor? As vendas estão estáveis, em queda ou andam subindo? A empresa está em boa fase? Os autônomos precisam levar em conta as suas reservas: elas dão conta das despesas se o ambiente de negócios piorar?

Todas essas questões importam porque estamos em um cenário de crise, com recessão prevista para todo o ano. E 2017 parece que não vai dar refresco – a estimativa do FMI para o PIB brasileiro, divulgada na terça-feira, é de crescimento zero. Em resumo, a ideia central é: vai dar para pagar as prestações? Se você não estiver 100% confiante, é melhor não se comprometer agora.

Feliz 2018
Sublinhando o que diz a pesquisa do FMI, a tendência é que 2017 seja mais um ano perdido em termos de crescimento econômico. A agonia de 2016 (que muitos empresários já batizaram como “o ano da quebradeira”) tende a ser prorrogada.

O FMI aponta quatro fatores de risco para a economia global, e todos eles pegam o Brasil de jeito: uma desaceleração mais intensa na China (maior parceiro comercial do Brasil), uma apreciação mais intensa do dólar, um aumento nas taxas de juros dos EUA (cujo resultado seria uma migração de recursos do Brasil para aquele país) e uma escalada em tensões geopolíticas.

Fonte: Gazeta do Povo

Decisão garantiu a indenização a mutuário de Brasília que já havia conseguido sentenças favoráveis em instâncias inferiores

Os compradores de imóveis na planta têm direito de receber 90% do valor pago pelo financiamento da unidade em caso de rescisão de contrato com a construtora, o chamado distrato. Decisão do ministro Moura Ribeiro, da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) garantiu a indenização a um mutuário de Brasília que já havia conseguido sentenças favoráveis em instâncias inferiores.

O cliente da construtora entrou na Justiça questionando os termos do contrato em que previa que a rescisão por desistência do comprador representaria a perda de 40% do total já quitado. O juiz de primeira instância deu ganho de causa ao consumidor ao argumentar que a retenção de 10% “é suficiente para cobrir eventuais prejuízos”.

A construtora recorreu ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), que manteve a sentença de primeiro grau. A decisão do ministro Moura Ribeiro ainda será avaliada pelos demais magistrados da Terceira Turma do STJ.

Fonte: O Dia

Estudantes priorizam valor das despesas condominiais e mobília na hora de escolher um imóvel para locação


Todas as instituições de ensino de Curitiba já divulgaram os seus resultados do vestibular 2016, o que mantém o mercado de locação de imóveis aquecido desde dezembro do ano passado. A última a anunciar o resultado do processo seletivo foi a UFPR, que revela a relação dos novos calouros na tarde dessa sexta-feira (8/1). O anúncio deve movimentar ainda mais o setor nesse começo de ano. A gerente da Senzala Imóveis, Augusta Coutinho Loch, diz que a empresa prevê um aumento de 5% na procura de imóveis para aluguel por estudante em relação ao mesmo período do ano passado.

Em função das previsões para a economia nesse ano, especialmente da continuidade de aumento da inflação, reduzir os gastos virou um imperativo para boa parte das famílias brasileiras. Nesse cenário, os especialistas acreditam que o valor total das despesas condominiais vai se manter como o principal fator para a escolha do imóvel para locação aos estudantes. “O valor do aluguel está um pouco mais baixo em função do grande volume de oferta no mercado. São várias opções para locar, o que aumentou o poder de barganha pelo inquilino”, diz Augusta.

Entre as despesas, a taxa de condomínio é a que tem mais impacto na locação do imóvel, chegando a corresponder a um terço do valor do aluguel, em média. Por isso, a gerente da Senzala Imóveis comenta que é importante avaliar com cautela esse item, já que ele é um valor que não pode ser negociado. “Vaga de garagem, itens de lazer, elevador e especialmente portaria 24 horas elevam a taxa de condomínio. Além disso, é importante verificar outras despesas condominiais como aluguel, IPTU, água, energia elétrica e gás”, orienta.

A localização do imóvel também pode ajudar na redução de custos. A avaliação deve ir além da análise da infraestrutura existente em determinada região, como facilidade de acesso às vias, comércio, serviço, hospitais e escolas, e incluir itens como segurança e silêncio na vizinhança. Ainda, Augusta diz que deve ser calculado o tempo que será gasto com o deslocamento para a universidade e o trabalho, bem como o meio pelo qual ele será feito - a pé, de carro, ônibus ou bicicleta -, e os custos envolvidos e estrutura de apoio necessários, como passagem, combustível, vaga de garagem, bicicletário.

Além disso, a gerente da Senzala Imóveis lembra que os imóveis para alugar com box, piso laminado, armários fixos na cozinha ou no quarto têm vantagem em relação à concorrência. “Ainda que isso possa acarretar um leve acréscimo no valor do aluguel, eles representam um investimento a menos que o inquilino terá que fazer. Muitos investidores acabaram de receber as chaves dos seus apartamentos compactos e estão mobiliando completamente o imóvel para alugar. Vale a pena fazer essa conta antes de tomar uma decisão”, orienta.

Os imóveis mais buscados pelos universitários são as quitinetes e os apartamentos de um dormitório, próximos à região central, sem vaga de garagem, com área privativa entre 30 e 40 metros quadrados, com preço de aluguel em torno de R$ 700,00 e taxa de condomínio de até R$ 300,00. Na Senzala Imóveis, é possível encontrar uma quitinete, no Centro, divisa com Batel, com área privativa de 21 metros quadrados, sem vaga de garagem, com aluguel de R$ 500,00 e taxa de condomínio de R$ 245,00.

Se morar sozinho garante mais privacidade, ao mesmo tempo impõe um custo para isso. Dividir o imóvel para alugar com parentes e amigos pode baratear os gastos, mas também gerar conflitos se não houver uma boa convivência entre os moradores. Por isso, Augusta destaca que vale a reflexão: o que é mais importante? “É interessante pensar nisso antes de fazer a escolha, até mesmo a se considerar que o período mínimo de um contrato de locação residencial é de 30 meses”, alerta.

Nesse caso, ela diz que a procura é geralmente por apartamentos com dois ou três quartos. Esses imóveis geralmente contam com uma ou duas vagas de garagem. Na região central, o aluguel médio de um apartamento de dois quartos é de R$ 1 mil e o condomínio é de R$ 400,00. Na mesma região, um apartamento de três quartos tem aluguel de R$ 1,5 mil e condomínio de R$ 500,00, na média.

Entre as garantias locatícias, a fiança ainda é a mais usada para o aluguel de imóveis, especialmente para estudantes. Augusta comenta que, considerando os contratos em vigência na imobiliária, 70% dos negócios são feitos usando o fiador, embora haja as opções de seguro-fiança e de título de capitalização. A imobiliária apresenta alguns diferenciais para a fiança, já que aceita o estudante como inquilino, mesmo sem renda, tendo os pais como fiadores. “Aqui analisamos todo tipo de cadastro, inclusive quando os interessados e seus fiadores são de fora de Curitiba”, observa.

Fonte: Mem Comunicação