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Declaração de inocorrência deve ser realizada até 31 de janeiro

A Resolução-Cofeci nº 1.336/2014, baseada na Lei 9.613, de 3 de março de 1998, com a nova redação dada pela Lei nº 12.683/2012 –PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO – estabelece as seguintes obrigações aos Corretores de Imóveis e empresas de promoção imobiliária ou compra e venda de imóveis (art. 9º, X):

1. DECLARAÇÃO DE INOCORRÊNCIA (ou NÃO OCORRÊNCIA) – Se durante o ano civil anterior nenhuma operação ou proposta de caráter suspeito enquadrada no item 2, abaixo, for realizada, fazer a declaração de inocorrência somente através do site do Cofeci, entre os dias 1º e 31 de janeiro.

2. COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES SUSPEITAS (COS) – Comunicar ao COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), no prazo de 24 horas da data da operação, transações imobiliárias ou propostas de caráter suspeito, nos termos descritos no art. 8º, I e II e art. 9º, I a XII e seu parágrafo único, da Resolução citada. Nunca informar ao cliente sobre esta comunicação;

2.1. A comunicação deve ser feita diretamente no site do COAF. Mas, a fim de simplificar o processo, o Declarante pode acessá-lo através do site do COFECI (https://siscoaf.fazenda.gov.br/siscoaf…/…/siscoafInicial.jsf);

3. MANTER EM ARQUIVO (não precisa informar ao COAF nem ao COFECI) – Dados descritos no art. 7º, I a III e parágrafo único da Resolução 1.336/2014 sobre qualquer operação de valor igual ou superior a R$100.000,00 (cem mil reais);

4. NÃO COMUNICAÇÃO – MULTA (quando obrigatória) – Deixar de comunicar ao COFECI/COAF quando obrigado a fazê-lo é infração legal punível com multa irrecorrível;

5. INFORMAÇÕES – Apostila de Prevenção a Lavagem de Dinheiro para o Setor Imobiliário, elaborado pelo COFECI. https://intranet.cofeci.gov.br/lavagem_dinhe…/download.aspx…

Acesse o link: https://intranet.cofeci.gov.br/declaracao/ e faça sua declaração de inocorrência.


Confira dicas que ajudam a prevenir arrombamentos e furtos no período em que a residência fica vazia


Vai passar as festas de final de ano na praia ou tirar algumas semanas de férias em janeiro? Antes de partir para o descanso, vale a pena prestar atenção a alguns detalhes relacionados à segurança da residência que, vazia, pode se tornar alvo fácil para a ação de vândalos e criminosos.

A principal dica é adotar medidas que não deixem transparecer que o imóvel está vazio – luzes acesas durante todo o dia, por exemplo, nem pensar. Outra sugestão é contar com a colaboração dos vizinhos – ou de uma empresa especializada –, que podem ficar de olho no imóvel e avisar o proprietário caso algo fuja da normalidade.

Confira seis dicas simples para deixar a casa mais segura e evitar dores de cabeça durante as férias.

Informação
Evite falar sobre a viagem na rua ou perto de pessoas estranhas. Avise o síndico e/ou os vizinhos sobre o tempo em que estará fora e deixe contatos para que eles possam localizá-lo caso seja necessário. Da mesma forma, mantenha contato com eles para saber sobre a situação do imóvel.

Correspondência
Transfira, suspenda temporariamente ou peça para uma pessoa de confiança recolher correspondências, jornais e revistas no período em que estiver fora. O acúmulo deles dá sinais de que a casa está vazia.

Iluminação
Não deixe luzes acesas durante todo o tempo. Se possível, instale equipamentos com sensores de movimento ou que acendam as luzes à noite. Desligue, também, o telefone e a campainha.

Sem uso
Feche os registros do gás e da água. Tire os equipamentos eletrônicos da tomada e, se possível, desligue a chave-geral. Isso evita problemas relacionados a curtos-circuitos.

Cuidados
Não deixe objetos de valor, como bicicletas, expostos para fora da residência. Verifique e, se for preciso, reforce as trancas de portas e janelas.

Empresa de Segurança
Se possível, contrate uma empresa de monitoramento para fazer a segurança do imóvel. Neste caso, verifique se ela está registrada na Polícia Federal e se seus funcionários são credenciados e não têm antecedentes criminais.

Fonte: Gazeta do Povo

A Operação Veraneio 2015/2016 do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná, Creci-PR, foi lançada no dia 14 de dezembro. A cerimônia de abertura, realizada na delegacia do Creci em Matinhos, contou com a presença de lideranças do setor imobiliário, funcionários e diretores. Com o objetivo de combater o exercício de contraventores, este ano, o logotipo da operação contará com a frase: EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO É CASO DE POLÍCIA - Artigo 47 do Decreto-Lei nº 3.688/41.

Além de fiscalizar o exercício ilegal e orientar a população sobre como alugar ou comprar um imóvel de forma segura, a operação terá também a parceria com as prefeituras de Matinhos e Guaratuba para a retirada de placas irregulares. O trabalho conjunto, entre o Creci e as prefeituras, diminui a poluição visual dos municípios e coíbe o exercício de contraventores nos principais acessos às praias.

Os funcionários do departamento de fiscalização do Creci-PR serão deslocados para o litoral durante os 25 dias de operação. Os agentes fiscais trabalharão em todas as praias e em Paranaguá.

A Operação Veraneio de 2014 obteve excelentes resultados. Durante o período, os agentes fiscais lavraram 255 autos de constatação regular, 152 autos irregulares, 159 diligências, 79 autos regulares eletrônicos, 23 autos de exercício irregular da profissão e 84 notificações.

Segundo o presidente do Creci-PR, Admar Pucci Junior, a operação veraneio tem superado as expectativas desde que entrou em vigor em 2012 ."Os resultados obtidos nas primeiras edições mostram que a presença maciça dos agentes fiscais diminui a presença de contraventores, gera maior segurança para a população e valoriza o trabalho dos bons profissionais”.

Selos são concedidos a partir da avaliação de critérios que dizem respeito à qualidade e à sustentabilidade

Se qualidade e sustentabilidade são características importantes em construções e edificações, é preciso encontrar formas de comprová-las. Por isso, cada vez mais construtoras e administradoras de edifícios buscam alguma certificação baseada em critérios que vão do uso de materiais de baixo impacto socioambiental até alta eficiência energética, passando até por questões ligadas à mão de obra.

Apesar de trazerem vantagens para os interessados em comprar imóveis, segundo o diretor executivo da ONG GBC Brasil, Felipe Faria, as certificações têm como principal favorecido o próprio setor. “O principal benefício que esse modelo de certificação trouxe foi a elevação do padrão técnico do mercado, pois esse processo começou com edificações corporativas de alto padrão e hoje está presente em diversos setores”, diz.

A certificação pode ser importante também para o consumidor, na hora de negociar um imóvel. Confira os principais selos existentes no mercado.

Casa Azul Caixa
O selo da Caixa Econômica Federal foi criado para classificar os projetos habitacionais financiados pela instituição a partir de 53 requisitos ligados a seis categorias: qualidade urbana, projeto e conforto, eficiência energética, conservação de recursos materiais, gestão da água e práticas sociais. O cumprimento de 19 critérios obrigatórios acarreta no recebimento do selo bronze. A partir do cumprimento de mais critérios, a edificação pode receber prata e ouro.

Leed
Presente em mais de 150 países, o certificado LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) tem grande presença no setor imobiliário: só no Brasil são 1.044 projetos registrados e 306 projetos já certificados. O selo, concedido apenas a obras finalizadas, tem diferentes tipologias para atender vários setores (edifícios comerciais e residenciais, varejo, hospitais, etc.), mas todas precisam atender requisitos semelhantes que dizem respeito a questões energéticas, uso eficiente da água, qualidade interna do ar, uso de materiais de baixo impacto socioambiental e inovação. No Paraná há 21 projetos certificados.

Procel Edificações
Ligado ao Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações (Procel Edifica), o selo Procel Edificações tem por objetivo identificar os edifícios mais eficientes no que diz respeito a consumo de energia. Os sistemas avaliados em edifícios comerciais, de serviços e públicos são envoltória, iluminação e condicionamento de ar, enquanto nos residenciais são a envoltória e o sistema de aquecimento de água. Em alguns casos, a certificação pode ser utilizada para comprovar atendimento ao requisito de desempenho energético do processo de certificação LEED.

GBC Brasil Casa
Criada há quatro anos pela GBC Brasil, a certificação é voltada para projetos residenciais. Avalia questões como a localização e o relacionamento com o entorno, uso de energia e uso eficiente da água e uso de materiais de baixo impacto socioambiental. No Paraná, o selo tem um projeto registrado (em avaliação). Para obter a certificação, o projeto precisa ser submetido a análise e revisão. Informações no site(http://www.gbcbrasil.org.br/registrar.php)

Fonte: Gazeta do Povo

 


Setor entregou menos unidades, mas conseguiu vender um pouco mais, o que contribuiu para redução dos estoques


O número de unidades entregues pelo setor da construção civil em Curitiba ao final de 2015 vai cair 13% em relação ao ano anterior. Segundo dados do balanço do setor divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR), em 2015 serão entregues 19 mil unidades, ou 2,3 milhões de metros quadrados (m²) construídos.

O resultado está relacionado ao momento de retração pelo qual passa a construção civil, mas é visto como “interessante”. “Ela está sinalizando uma redução no estoque pronto, o que é importante para regular a questão da oferta e demanda”, diz o sócio-diretor da Brain Bureau de Inteligência Corporativa, Marcos Kahtalian.

A redução de estoque, que chegou a 10,4 mil unidades em setembro, também está associada às vendas, que totalizaram 3.785 unidades entre janeiro e setembro deste ano, um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme Kahtalian, a justificativa para isso está na grande quantidade de unidades prontas, geralmente comercializadas mais rapidamente, e nos esforços promocionais das empresas para chamar a atenção de potenciais compradores.

O crescimento das vendas em unidades não foi acompanhado pelo aumento da arrecadação, que foi de 3,3%. Isso porque, mesmo com um preço médio por metro quadrado mais alto, a variação real do preço é negativa devido à alta da inflação. Segundo o presidente do Sinduscon-PR, José Eugênio Gizzi, este é o melhor momento para a compra e a expectativa é que os preços se mantenham. “Não vai haver redução substancial de preço, porque eles não surgem do nada, são baseados nos custos da construção”, diz.

Perspectivas
Os ajustes que aconteceram durante o ano devem continuar em 2016, trazendo mais equilíbrio para o mercado. “Ao longo do próximo ano, principalmente no segundo semestre, é provável que estejamos numa situação mais favorável”, declara Kahtalian. Essa expectativa otimista é notada também nas empresas entrevistadas para a pesquisa “Perspectivas para 2016”, que não só apostam na manutenção e aumento do nível de atividade para o próximo ano, como preveem a contratação de 1.174 novos funcionários.

Para o setor, somados os valores da poupança e do FGTS, a disponibilidade de crédito estará ajustada à demanda. Assim como neste ano, o que continua sendo um desafio é o investimento em obras públicas. “Vai ter um investimento no país de R$ 42,4 bilhões. Eu diria o seguinte, embora o valor pareça expressivo, ele é muito aquém da necessidade do país”, afirma Gizzi. No âmbito estadual, a perspectiva de o governo destinar R$ 1,78 bilhão para a Secretaria de Infraestrutura é vista com otimismo pelo setor. “São valores bastante expressivos, o que o Paraná não via há tempos”, explica Gizzi.

2,4 milhões de metros quadrados
devem ser liberados para a construção até o fim de 2015. O número é 11% menor do que o de 2014 e será semelhante ao de 2007. Para o setor, a redução na liberação de obras também ajudará a estabelecer um equilíbrio entre oferta e demanda. As 19 mil unidades entregues este ano ainda são reflexo do pico de liberação verificado em 2010 e 2011.

Fonte: Gazeta do Povo