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A rede social do setor imobiliário integrou sua base de 300 mil anúncios classificados, ao portal Realtor.com/international, o que possibilita oportunidades de negócios internacionais.

A exportação de 300 mil anúncios classificados para o portal imobiliário Realtor.com/international, assegurou premiação ao Redimob durante o evento Realtors Conference & Expo, que ocorreu em Anaheim, Califórnia. O prêmio é uma iniciativa da National Association of Realtor (NAR), considerada a maior associação de corretores de imóveis do mundo.

CEO do Redimob, Alessandro Stüpp, afirma que o mercado imobiliário hoje atua em nível global. “Estar conectado com a maior associação de corretores de imóveis do mundo possibilita ao corretor o aumento de visibilidade dos anúncios, resultando na ampliação de oportunidades de negócios e conexões com profissionais de outros mercados”.

O aumento da inflação pesa no bolso dos brasileiros e diminui o poder de compra da população. Mas existem aplicações que protegem, de alguma maneira, o investidor da alta dos preços dos produtos.

Os títulos públicos, por exemplo, trazem esta opção por meio das NTN-B, que são indexadas ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Mas não são apenas os investidores destes títulos que conseguem um rendimento interessante à medida que a inflação sobe.

Quem aplica em imóveis também consegue ficar atrelado aos índices de preços. Isto porque a maioria dos contratos de aluguéis é corrigida com base no IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), calculado pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Assim, aqueles que investem em fundos imobiliários também têm o seu rendimento baseado no índice. “Muitos contratos de aluguéis dos imóveis pertencentes aos fundos são corrigidos pelo IGP-M. Se o índice sobe, aumenta a chance do rendimento proporcionado por aquele fundo subir”, afirma o especialista em investimentos e CEO da Inva Capital, Raphael Cordeiro.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da quarta semana de outubro subiu 0,26%, ficando 0,05 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última apuração.

Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,96% no ano e 6,78%, em 12 meses.

Nesta apuração, seis das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

O principal destaque foi o grupo Habitação, cuja taxa de variação passou de 0,64% para 0,53%. Nesta classe de despesa, os itens que mais contribuíram para este movimento foram: taxa de água e esgoto residencial (1,95% para 1,04%) e gás de bujão (1,92% para 1,33%), nesta ordem.

O grupo Transporte (-0,02% para -0,10%) teve contribuição do item álcool combustível (-0,26% para -1,14%), enquanto a queda do grupo Alimentação (0,03% para 0,00%) foi motivada pelos laticínios (0,98% para 0,22%).

As paredes bem cuidadas, a parte hidráulica e elétrica em ótimo estado de conservação e uma excelente aparência. Estes podem ser considerados alguns critérios básicos para a decisão de compra de um imóvel, certo? Nem sempre.

Isso porque quem adquire um imóvel com objetivo de investimento costuma analisar a compra do bem de forma diferente. “Os critérios de análise mudam quando se quer morar ou investir”, afirma o diretor-presidente da Vitacom Incorporadora, Alexandre Lafer Frankel. “Para quem compra pensando em morar, o imóvel é uma necessidade, enquanto, para quem quer investir, ele é apenas um ativo financeiro que pode proporcionar rentabilidade”, diz o executivo.

O vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) e autor do Livro “Imóveis, Seu Guia Para Fazer da Compra e Venda um Grande Negócio”, Luiz Calado, afirma que quem compra o imóvel para investir precisa olhar para fatores como o estado de conservação e a possibilidade de vender o bem por um preço melhor do que aquele que foi pago. “Quanto mais benfeitorias você vier a fazer no imóvel (reformas e melhorias), maior o ganho de capital”, afirma Calado.

Os recursos da caderneta de poupança para o mercado imobiliário estão garantidos para os próximos dez anos, disse ontem (24) o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, ao participar de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo. Segundo ele, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) consegue deslocar para o mercado imobiliário cerca de R$ 30 bilhões por ano e, por isso, não haverá escassez de recursos para o financiamento nos próximos anos. “A Caixa está equacionada até 2013, não tem problema de recursos. Nesse período está havendo uma discussão com relação aos recursos da poupança, porque no FGTS, que financia o Programa Minha Casa, Minha Vida, tem R$ 125 bilhões para os próximos quatro anos. Então tem recursos para o Minha Casa, Minha Vida na faixa até dez salários mínimos, com mais de 2 milhões de casas para serem contratadas”.

Hereda ressaltou que o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) terá que passar por uma transição, que deve ocorrer até os juros ficarem mais baixos no país, para que assim se possa securitizar os créditos existentes, gerando mais recursos para os investimentos. “Quando os recursos estiverem em 7%, não se precisará mais dizer de onde vem, porque será possível aplicar recursos das tesourarias dos bancos como é em todo o mundo”.