O aumento do teto de financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida anunciado, na última semana, pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) elevou as expectativas do setor imobiliário brasileiro. No Paraná a decisão foi recebida com entusiasmo pelos corretores de imóveis e pela população. Em Curitiba, o valor máximo foi elevado de R$ 130 mil para R$ 150 mil reais. Outras cidades, como Londrina, com mais de 250 mil habitantes o valor passou de R$ 100 mil para R$ 130 mil.
Esta é a segunda vez que o Conselho Curador do FGTS anuncia aumento no teto do Programa Minha Casa, Minha Vida. A primeira ocorreu no final de 2009, devido à iniciativa do presidente do Creci/PR Alfredo Canezin, com a ajuda da coordenadoria Jurídica do Conselho, presidentes das entidades do setor imobiliário e do deputado federal André Vargas.
O novo aumento do teto foi justificado pelo Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, como uma forma de proporcionar a equivalência aos valores praticados pelo setor imobiliário. Canezin concorda com a opinião do Ministro e relata que esta segunda elevação dos valores veio em ótima hora. “Os incorporadores já estavam com dificuldades de conseguir terrenos para construção, agora com o aumento do teto de financiamento os imóveis se enquadram no programa, portanto isto vai facilitar a vida de quem constrói e de quem compra”.