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No ano passado, os recursos da caderneta de poupança do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) cresceram 91%, enquanto o volume financiado pelo FGTS teve expansão de apenas 31%.

Isso pode traduzir uma mudança no perfil dos financiamentos habitacionais, que costumam privilegiar as classes com menores rendimentos, já que a caderneta de poupança atende as faixas mais altas de renda, com imóveis no valor médio de R$ 82 mil, enquanto os recursos do FGTS beneficiam a população com renda mais baixa, com casas e apartamentos de R$ 20 mil.

Os investimentos imobiliários para a redução do déficit habitacional somaram R$ 19,45 bilhões em 2006, o que representa aumento de 40% na comparação com 2005. Já os recursos da caderneta foram responsáveis por desembolso de R$ 9,3 bilhões, quase o dobro do que o registrado em 2005 (4,85 bilhões)

Discussão
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) investiu R$ 1,8 bilhão na reforma ou compra da casa própria para a população de baixa renda, somente no ano passado.

De acordo com a secretária nacional de Habitação, do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, os mutuários com renda de até três salários mínimos foram os mais beneficiados com os financiamentos. Segundo ela, em 2006, 60% dos atendimentos se destinaram a estas pessoas, quantia maior do que em 2005 (47%) e 2004 (37%).

Os dados mostrados pela secretária rebatem alegação feita pelo diretor da Associação Brasileira de Mutuários da Habitação (ABMH), Geraldo Tardin, de que a atual expansão do crédito imobiliário com a caderneta do SBPE beneficia apenas os mutuários de maior poder aquisitivo e deixa de fora quem não tem acesso à poupança.

Expansão da caderneta não prejudica baixa renda
A secretária afirma que o aumento da aplicação de recursos da caderneta de poupança do SBPE para financiamento imobiliário não prejudica as famílias de baixa renda. "Na verdade, a classe média está ocupando um espaço próprio no mercado e permitindo que o Fundo de garantia cumpra com sua função social".

Ainda de acordo com ela, a expansão da caderneta é importante para que o Fundo de Garantia diminua o déficit habitacional. "Como a classe média não tinha mecanismos de financiamento próprio, recorria a produtos de baixa renda".

Previsões 2007
Para Inês, o orçamento do Fundo de Garantia em 2007 deverá ficar em R$ 1 bilhão, sendo que o fundo nacional tem R$ 1,8 bilhão para financiamento em moradia. "Nossa expectativa é que o novo fundo, que será repassado a estados e municípios, se consolide como mais um instrumento de política habitacional", disse a secretária.

Fonte: InfoMoney
Senhores Corretores que efetuaram o Censo 2004, informamos que as células de identidade já estão disponíveis na Sede do CRECI/PR e nas sub-Regionais.
A pesquisa "A Desconfiança dos Cidadãos das Instituições Democráticas", coordenada por cientistas políticos da USP e Unicamp, mostra que o cidadão brasileiro não confia em partidos políticos, Congresso Nacional, governo, Justiça e polícia. Em sua opinião, o que imprescindível para fortalecer as instituições democráticas no país?

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Na hora de alugar uma casa na praia é preciso ter muito cuidado. Do contrário, os dias de descanso podem representar prejuízo e muita dor de cabeça. O delegado do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Litoral, Michel Wolff, diz que golpistas colocam anúncios em jornais de casas que não existem ou estão ocupadas. O locatário faz o pagamento e só descobre o golpe quando chega ao litoral.

De Pontal do Paraná até Guaratuba existem entre 3,5 mil e 4 mil imóveis para locação nas imobiliárias e corretoras. Durante a maior parte da temporada cerca de 60% dessas casas permanecem alugadas. O mercado acaba se tornando um convite para que pessoas mal intencionadas apliquem golpes em quem procura alguns dias de descanso na praia. Michel diz que os golpistas colocam anúncios em jornais e pedem que 50% ou 100% do valor das diárias sejam depositados na conta bancária deles antecipadamente. Quando o locatário chega ao local, não encontra o imóvel ou então ele está ocupado.

Michel orienta que, antes de alugar um imóvel, é preciso que as pessoas tomem uma série de cuidados. Podem ligar para o conselho - (41) 3473-3437 - e verificar se a imobiliária e o corretor de imóveis possuem registro, além de acessar o site da imobiliária. Quem vai alugar um imóvel direto com o proprietário tem que pedir referências. Também ajuda muito se alguém puder ir até o local para verificar se a casa também corresponde ao prometido, além, é claro, de fazer um contrato.

Como na virada do Ano- Novo, a expectativa é que no Carnaval 100% dos imóveis sejam alugados. As diárias variam de R$ 60 a R$ R$ 700, conforme o tamanho e localização. Quem pretende curtir os dias de folia nas praias precisa se apressar para encontrar um imóvel e, para não ter problemas, deve seguir à risca as dicas do delegado do conselho.

Segundo o tenente Nelson Stoccheiro Júnior, a polícia ainda não recebeu informações sobre este tipo de ocorrência nas praias. Mas aconselha as pessoas a procurarem as delegacias do litoral ou registrar a queixa com os policiais militares.

Fonte - Paraná Online
A tão esperada explosão do mercado imobiliário está prestes a acontecer. Durante muitos anos, outros países emergentes, como o México, desenvolveram e beneficiaram-se de seus mercados imobiliários, enquanto o Brasil aguardava a queda dos juros a patamares minimamente civilizados e o estabelecimento de leis que dessem alguma segurança a investimentos no ramo como pré-condição para o Big Bang da construção. “Estamos começando o ano com esse boom em vista”, afirma Fabio Nogueira, da Brazilian Mortgages. “É iminente, a curva está ascendente”, diz. Mais que a palavra de um especialista, são as condições macroeconômicas que confirmam esse cenário. E, claro, as boas opções de investimento encontradas no setor. Já há oportunidades em todos os campos e para quase todos os bolsos. As mais desenvolvidas são fundos imobiliários e ações de construtoras e incorporadoras.

Com as quedas da taxa de juros e do risco cambial, o País próximo de obter o esperado investment grade e melhores condições tributárias para negócios imobiliários, o investidor pessoa física tem os Fundos de Investimento Imobiliários (cuja sigla é FII) como boa alternativa de diversificação de carteira, com possibilidade satisfatória de retorno. Para entrar em um fundo desses, não é preciso dispor de grandes quantias, como quando se decide pela compra de um imóvel. Além disso, trocar a compra de um imóvel por uma cota de um fundo elimina as dores de cabeça com a administração do dia-a-dia do negócio. E os fundos oferecem maior liquidez, melhor ganho de capital e transparência de gestão, além da possibilidade de acompanhar de perto o que se passa no mercado. “É possível participar de grandes empreendimentos e aproveitar os movimentos dos maiores investidores, mesmo sendo pequeno”, observa Alberto Horn, do banco Banif. Há, também, a isenção da mordida do leão, com a aprovação da MP do Bem no final de 2005, que deixou os fundos imobiliários mais atrativos que os títulos públicos.

A demanda crescente por esses ativos provocou uma certa escassez no mercado. Está mais fácil vender do que comprar cotas em fundos imobiliários – o que pode dificultar a entrada, mas reduz o risco de se “micar” com esses papéis na mão. De qualquer modo, há novos fundos de imóveis na iminência de juntarem-se aos 63 já registrados na CVM, com patrimônio médio de R$ 44 milhões cada um. As opções também são crescentes na bolsa, graças à animada temporada de aberturas de capital de empresas do ramo em 2006. Já estão listadas na Bovespa, com captação próxima a R$ 5 bilhões, Abyara, Brascan, Company, Cyrela, Gafisa, Klabin Segall, Lopes, Rossi e São Carlos Empreendimentos. No momento, estão em análise os IPOs de companhias de peso deste setor, como Camargo Corrêa e Tecnisa.

Ao longo de 2007, o mercado imobiliário deverá passar a um novo patamar de aquecimento, com a entrada de grandes investidores no setor. Só nos últimos dois meses, os grupos GP, São Carlos, Bracor e WTorre anunciaram investimentos que somam R$ 800 milhões em imóveis comerciais. A hora de entrar no jogo, tudo indica, é agora.

Fonte: Isto É Dinheiro - 07/01/2007