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Perspectiva positiva para o mercado imobiliário já não é grande novidade, mas alguns fatores podem prejudicar o setor.

A 'bola de cristal' da maioria dos analistas projeta uma forte expansão do mercado imobiliário neste ano. Após um 2006 de expressivo crescimento, refletindo a trajetória de queda no juro brasileiro e um pacote governamental de estímulos ao setor, as condições apontam para a manutenção de um sólido ciclo de crescimento.

Tudo isso pode não significar muitas novidades para quem já decidiu investir em ações de empresas do setor imobiliário e de construção civil, visando bons ganhos na Bolsa de Valores. Mas quais são os riscos específicos do setor imobiliário? Riscos No mercado acionário, são três riscos principais no ponto de vista do desempenho das ações: riscos macroeconômicos (que afetam todas as empresas no Brasil, mas podem ter impacto diferente, dependendo do ramo de atividade), riscos do setor e fatores que possam afetar cada empresa individualmente. Em função da complexidade e dinamismo do mercado, as ações (não somente do setor imobiliário) podem apresentar grandes oscilações de cotações, principalmente quando comparadas como alternativas como a renda fixa.

Economia Além dos riscos aos quais todas as empresas que operam no Brasil estão sujeitas, eventuais problemas com a política macroeconômica brasileira, como desaceleração econômica e elevação na taxa básica de juro, podem ter efeitos adversos no mercado imobiliário. Este componente é significativo para o setor, dada a necessidade de um amplo espaço de tempo para a conclusão de um projeto.

Além disso, a adoção de uma política monetária desfavorável para o financiamento à casa própria, ou juros altos, deve comprometer a atuação dos bancos na concessão do crédito imobiliário. Isso pode afetar diretamente o setor.

Setorial Os riscos considerados generalizados ao setor incluem a perspectiva de volatilidade nos preços de materiais relacionados à construção civil, além da possibilidade de problemas com a oferta, com o excesso de casas à venda e uma reduzida demanda por imóveis, e problemas com regulamentação.

Também relevante no segmento de imóveis é a acirrada competição entre as empresas. A diversificação e a fragmentação permitem a continuidade da entrada de novas concorrentes no setor. Deste modo, não é pouca a possibilidade de determinada companhia perder o seu lugar no mercado, ou, mesmo, reduzir suas operações.

É nesse cenário que aparece um outro problema. Muitas empresas iniciaram recentemente as atividades no setor imobiliário e, portanto, qualquer análise sobre o desempenho da companhia fica comprometida. Em alguns casos, inclusive, sem um histórico mais longo de informações financeiras.

Além dos riscos listados acima, existem diversos fatores inerentes à atividade de cada empresa. A qualidade da administração, a política de concessão de financiamentos, a estrutura de capital e outras variáveis podem causar impacto significativo sobre o desempenho das ações na Bolsa de Valores.

Estes fatores acabam sendo mais importantes em momentos como o atual, onde a rentabilidade de uma carteira de ações será definida de forma muito mais significativa pela escolha e alocação de ativos.

Após quatro anos de alta quase que generalizada na Bovespa, 2007 deve ser marcado por um desempenho mais desigual das várias ações. Nesta hora, escolher bem pode fazer toda a diferença.
Recursos de habitação do PAC vão atender também a classe média

Os recursos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo governo federal, também vão atender a classe média. Quem afirmou foi o ministro das cidades, Márcio Fortes,  que acrescentou que a prioridade é para famílias com renda de até cinco salários mínimos. Porém destacou que, dos mais de R$ 106 bilhões destinados no pacote, R$ 50,4 bilhões beneficiarão a classe média.
    
De acordo com o PAC, do total de verbas destinadas à classe média, R$ 42 bilhões vêm do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), que usa 65% dos recursos da caderneta de poupança para empréstimos habitacionais. Os outros R$ 8,4 são de contrapartida de pessoas físicas.

Embora o volume de recursos seja praticamente igual, a quantidade de beneficiados da classe média deve ser bem menor que a da população de baixa renda.

A previsão do governo é que pelo menos 4 milhões de famílias de baixa renda sejam beneficiadas com casa própria nos próximos quatro anos, enquanto 600 mil famílias com renda superior a cinco salário mínimos devem ter condições de financiar sua casa própria.

Dos R$106,3 bilhões destinados no PAC para habitação, R$ 27,5 serão investidos ainda este ano e o restante até 2010. A previsão do governo é destinar, nos próximos quatro anos, R$ 44,3 bilhões para moradia e R$ 11,6 bilhões para urbanização de favelas.   
Sistema também permite a transmissão de plenárias ao vivo, por meio de Internet

O Cofeci está utilizando uma nova tecnologia em telefonia, que oferece simultaneamente serviços de voz, dados e tevê. O serviço é oferecido pela empresa paulista IT3 e tem uma vantagem: “Vamos poder nos comunicar sem nenhum custo de telefonia com os Crecis que adotarem o mesmo sistema”, informa o presidente do Cofeci, João Teodoro.

“O Redimob vai se tornar representante comercial da IT3 para intermediar a aquisição da tecnologia também pelas imobiliárias que queiram aderir a ela”, anuncia João Teodoro. “A tecnologia IP é muito mais do que uma revolução tecnológica, este novo protocolo permite total integração sem quaisquer inconvenientes, sejam eles temporais ou geográficos”, promete Marcos Vinícius, CEO da IT3. A IT3 oferece duas modalidades de telefonia IP – a chamada IP Phone: telefonia tradicional e telefonia por cartão. “O IT3 Phone substitui o telefone tradicional, reduzindo custos de chamada e permitindo que você tenha um serviço telefônico digital, para fazer e receber ligações de qualquer local do mundo”, diz Marcos Vinícius.

Além disso, o serviço permite a transmissão de dados, voz e imagem por meio de conexão banda larga e a realização de videoconferências – discussão que permite o contato visual e sonoro entre pessoas que estão em lugares diferentes, permitindo não só a comunicação entre um grupo, mas também a comunicação pessoa-a-pessoa.

Informações mais detalhadas sobre o sistema podem ser obtidas com a equipe da IT3, pelo telefone (11) 3392-4474.
As imobiliárias, cartórios, incorporadoras e construtoras têm até o dia 15 de fevereiro para entregar a declaração de compra, venda e locação de imóveis de seus clientes – a chamada Dimob.

Os dados serão cruzados pela Receita Federal com a declaração de rendimentos dos contribuintes, para que possam ser identificados casos de omissão de informações. Por isso, todos os valores arrecadados com imóveis, no ano de 2006, devem obrigatoriamente constar no imposto de renda.
A partir da próxima semana o Banco do Brasil passa a disputar espaço no mercado de crédito imobiliário, setor que vem apresentando crescimento rápido e sustentável nos últimos anos, com números que sinalizam um cenário promissor.

Os financiamentos imobiliários do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 9,5 bilhões em 2006, com crescimento de 95,5% em relação a 2005. Apenas em dezembro o volume emprestado foi de R$ 1,03 bilhão, o melhor resultado observado num único mês nos últimos vinte anos.

Enquanto aguarda autorização do governo para operar com linha própria de financiamento imobiliário, o banco do Brasil vai atuar através de parceria com a Poupex.

As taxas ficarão situadas entre 10,49% a.a. e 12,00% a.a., dependendo do valor a ser financiado.