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SÃO PAULO - A compra do primeiro imóvel é certamente a tarefa mais difícil em nossa vida financeira. Desde criança, ouvimos dizer que pagar aluguel é jogar dinheiro fora, e que devemos ter entre nossos objetivos a aquisição da casa própria, fugindo assim do aluguel.

Porém, antes de pensar em adquirir um imóvel, você deve ter uma família definida e dinheiro investido para fugir de longos financiamentos. Se você tem certeza de que está na hora de comprar a casa ou o apartamento ideal para suas necessidades, seguem abaixo alguns conselhos para fazer um bom negócio.

Localização é o começo da tarefa
Escolher um local para morar é o ponto de partida para a procura de um imóvel. A região escolhida deve atender às suas necessidades e às de sua família. Analise o tempo que você vai demorar para chegar ao trabalho, e se existe comércio por perto, como supermercados, farmácias e padarias, de forma que possa fazer pequenas compras sem precisar do seu carro.

Fique atento aos meios de transporte público que serão utilizados por seus filhos e/ou por empregados da casa. Algumas localidades são excelentes, com parques, shopping centers, colégios e clubes, porém é necessário usar o carro para chegar a qualquer um destes lugares. Não pense só em quem dirige.

Dê preferência a uma região já estabilizada para não ter surpresas posteriores. Algumas áreas estão em transição e empresários aproveitam para instalar bares e casas noturnas, que são bastante indesejadas pelos moradores. Durante a noite, estas localidades costumam atrair muitos jovens e as ruas ficam lotadas de automóveis.

Lembre-se que eventualmente amigos que forem visitá-lo encontrarão dificuldades para achar uma vaga. Tome cuidado também com regiões que prometem um rápido desenvolvimento.

Imóvel na planta, financiado ou a preço de custo?
Quanto menor for o valor de um financiamento, melhor. Pedir dinheiro emprestado é caro e compromete seu orçamento por um longo período. Se você não tem dinheiro para comprar seu apartamento à vista, espere mais alguns anos para pelo menos financiar uma parte menor do valor do imóvel. Talvez valha a pena continuar pagando aluguel por mais um tempo. Pode parecer estranho, mas será mais barato. É claro que você deve optar por um imóvel mais em conta, porém bem localizado.

O principal risco de comprar um imóvel na planta é a quebra da construtora. Ninguém quer ver as economias de anos de trabalho irem por água baixo. Deste modo, a recomendação é procurar empresas com tradição no mercado e solidez, e livres de reclamações no Procon.

Outro perigo é o preço da obra variar muito durante a empreitada. Isso é mais comum com as obras "a preço de custo" do que aquelas "por empreitada". A melhor dica, que vale para qualquer negócio, é a contratação de um bom advogado. Tenha total confiança neste profissional, já que você estará entregando seu futuro em suas mãos.

Imóvel usado pode ser interessante
Muita gente foge de imóveis usados, acreditando que eles podem apresentar problemas ao longo do tempo. Isso em parte é verdade. Todo imóvel requer manutenção como pintura, reformas de banheiros e cozinha. Mas lembre-se que os imóveis usados são ligeiramente mais baratos que os novos, e com a diferença de preço é possível reformá-lo e deixá-lo com a sua cara. Certamente você não vai querer comprar um apartamento novinho para quebrá-lo, não é?

No caso de apartamentos em prédios mais antigos, as chances de aparecerem gastos para reformas do condomínio são grandes. Um elevador que precisa ser reformado, infiltrações na garagem, redecoração do hall de entrada e mudanças no paisagismo. São gastos extras que, por outro lado, valorizam o seu apartamento.

Antes de fechar negócio, converse com o síndico ou com a administradora para analisar a situação financeira do condomínio. Muitos prédios são mal administrados e, desta forma, o valor do condomínio é bastante alto.

Com relação aos imóveis ocupados, todo cuidado é pouco. Se quem estiver ocupando o imóvel for o proprietário a situação é menos problemática. Uma dica para fazer com que ele não demore para sair do imóvel é deixar de pagar uma parcela do saldo, mas exija que a escritura já tenha sido passada para seu nome se ele disser que pretende sair em um mês, por exemplo.

Não confie em ninguém, por mais amistoso que o vendedor possa parecer. No mundo dos negócios não existe amizade e nem promessas. Existem casos de famílias que compram à vista uma casa, mas esperam até seis meses para poder mudar.

Por: Marcel Steiner
02/01/07 - 18h05
InfoMoney
No ano passado, os recursos da caderneta de poupança do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) cresceram 91%, enquanto o volume financiado pelo FGTS teve expansão de apenas 31%.

Isso pode traduzir uma mudança no perfil dos financiamentos habitacionais, que costumam privilegiar as classes com menores rendimentos, já que a caderneta de poupança atende as faixas mais altas de renda, com imóveis no valor médio de R$ 82 mil, enquanto os recursos do FGTS beneficiam a população com renda mais baixa, com casas e apartamentos de R$ 20 mil.

Os investimentos imobiliários para a redução do déficit habitacional somaram R$ 19,45 bilhões em 2006, o que representa aumento de 40% na comparação com 2005. Já os recursos da caderneta foram responsáveis por desembolso de R$ 9,3 bilhões, quase o dobro do que o registrado em 2005 (4,85 bilhões)

Discussão
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) investiu R$ 1,8 bilhão na reforma ou compra da casa própria para a população de baixa renda, somente no ano passado.

De acordo com a secretária nacional de Habitação, do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, os mutuários com renda de até três salários mínimos foram os mais beneficiados com os financiamentos. Segundo ela, em 2006, 60% dos atendimentos se destinaram a estas pessoas, quantia maior do que em 2005 (47%) e 2004 (37%).

Os dados mostrados pela secretária rebatem alegação feita pelo diretor da Associação Brasileira de Mutuários da Habitação (ABMH), Geraldo Tardin, de que a atual expansão do crédito imobiliário com a caderneta do SBPE beneficia apenas os mutuários de maior poder aquisitivo e deixa de fora quem não tem acesso à poupança.

Expansão da caderneta não prejudica baixa renda
A secretária afirma que o aumento da aplicação de recursos da caderneta de poupança do SBPE para financiamento imobiliário não prejudica as famílias de baixa renda. "Na verdade, a classe média está ocupando um espaço próprio no mercado e permitindo que o Fundo de garantia cumpra com sua função social".

Ainda de acordo com ela, a expansão da caderneta é importante para que o Fundo de Garantia diminua o déficit habitacional. "Como a classe média não tinha mecanismos de financiamento próprio, recorria a produtos de baixa renda".

Previsões 2007
Para Inês, o orçamento do Fundo de Garantia em 2007 deverá ficar em R$ 1 bilhão, sendo que o fundo nacional tem R$ 1,8 bilhão para financiamento em moradia. "Nossa expectativa é que o novo fundo, que será repassado a estados e municípios, se consolide como mais um instrumento de política habitacional", disse a secretária.

Fonte: InfoMoney
Senhores Corretores que efetuaram o Censo 2004, informamos que as células de identidade já estão disponíveis na Sede do CRECI/PR e nas sub-Regionais.
A pesquisa "A Desconfiança dos Cidadãos das Instituições Democráticas", coordenada por cientistas políticos da USP e Unicamp, mostra que o cidadão brasileiro não confia em partidos políticos, Congresso Nacional, governo, Justiça e polícia. Em sua opinião, o que imprescindível para fortalecer as instituições democráticas no país?

www.portaldademocracia.org.br
Na hora de alugar uma casa na praia é preciso ter muito cuidado. Do contrário, os dias de descanso podem representar prejuízo e muita dor de cabeça. O delegado do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Litoral, Michel Wolff, diz que golpistas colocam anúncios em jornais de casas que não existem ou estão ocupadas. O locatário faz o pagamento e só descobre o golpe quando chega ao litoral.

De Pontal do Paraná até Guaratuba existem entre 3,5 mil e 4 mil imóveis para locação nas imobiliárias e corretoras. Durante a maior parte da temporada cerca de 60% dessas casas permanecem alugadas. O mercado acaba se tornando um convite para que pessoas mal intencionadas apliquem golpes em quem procura alguns dias de descanso na praia. Michel diz que os golpistas colocam anúncios em jornais e pedem que 50% ou 100% do valor das diárias sejam depositados na conta bancária deles antecipadamente. Quando o locatário chega ao local, não encontra o imóvel ou então ele está ocupado.

Michel orienta que, antes de alugar um imóvel, é preciso que as pessoas tomem uma série de cuidados. Podem ligar para o conselho - (41) 3473-3437 - e verificar se a imobiliária e o corretor de imóveis possuem registro, além de acessar o site da imobiliária. Quem vai alugar um imóvel direto com o proprietário tem que pedir referências. Também ajuda muito se alguém puder ir até o local para verificar se a casa também corresponde ao prometido, além, é claro, de fazer um contrato.

Como na virada do Ano- Novo, a expectativa é que no Carnaval 100% dos imóveis sejam alugados. As diárias variam de R$ 60 a R$ R$ 700, conforme o tamanho e localização. Quem pretende curtir os dias de folia nas praias precisa se apressar para encontrar um imóvel e, para não ter problemas, deve seguir à risca as dicas do delegado do conselho.

Segundo o tenente Nelson Stoccheiro Júnior, a polícia ainda não recebeu informações sobre este tipo de ocorrência nas praias. Mas aconselha as pessoas a procurarem as delegacias do litoral ou registrar a queixa com os policiais militares.

Fonte - Paraná Online