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A segunda fase do programa habitacional do governo federal Minha Casa, Minha Vida terá moradias com energia solar.

Segundo a secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, os novos empreendimentos destinados às famílias com renda máxima de três salários mínimos terão, obrigatoriamente, de contar com painéis solares para aquecer a água do chuveiro.

“O objetivo do aquecimento solar é, além da preservação da energia, também contribuir para a sustentabilidade econômica, barateando custo da energia, aliado a um processo de educação dessas famílias, que devem fazer um uso racional da água e da energia”, disse a secretária, conforme publicado pela Agência Brasil.

A medida é válida para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País e beneficiará cerca de 300 mil a 400 mil famílias.

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná, Creci/PR, criou uma nova ferramenta para auxiliar os profissionais, a Certidão de Regularidade. Este documento tem a finalidade de certificar que o profissional não possui débitos de anuidade junto ao Conselho.  Os corretores de imóveis podem obter a certidão no site do Creci/PR, a validade é de 30 dias e não tem custo.

A Certidão de Regularidade já está disponível no site www.crecipr.gov.br. Os profissionais só precisam informar o número do Creci e do CPF para obter o documento. Corretores de Imóveis que possuem parcelamento de anuidade também poderão adquirir a certidão desde que estejam com as parcelas em dia.

O presidente do Creci/PR, Alfredo Canezin, relata que a idéia de disponibilizar a Certidão de Regularidade no site do Creci surgiu para beneficiar os corretores que estão em dia com a anuidade. “Queremos agilizar a rotina dos profissionais que não possuem débitos de anuidade, por isso disponibilizamos a emissão do documento pelo site”.

A impermeabilização pode evitar gastos desnecessários com a reforma de um imóvel, segundo alerta o mestre em engenharia civil e gerente de negócios da Viapol – empresa especializada em soluções para a impermeabilização e proteção de obras da construção civil -, Marcos Storte.

De acordo com ele, os gastos decorrentes da má impermeabilização ou mesmo da ausência dela podem superar 10% do valor total de uma construção, enquanto que os custos previstos com a impermeabilização ficam em torno de 1% a 3% do orçamento da obra.

“Tentamos chamar a atenção dos usuários para as vantagens que podem ser obtidas ao investirem num sistema eficiente de estanqueidade em suas obras, evitando uma série de problemas que podem afetar lajes, paredes, estruturas de piscinas, reservatórios de água, garagens, floreiras e terraços”, diz.

De cada R$ 100 em financiamentos para a compra da casa própria, R$ 95 têm origem nas operações que usam recursos direcionados para a habitação, como a caderneta de poupança. O valor restante, de apenas R$ 5, vem dos recursos disponíveis no caixa dos bancos, o chamado crédito livre. O dado consta de relatório inédito divulgado ontem pelo Banco Central. O documento mostra que, em meio à forte expansão do crédito imobiliário nos últimos anos, a participação dos recursos da poupança segue majoritária e estável.

Em agosto, brasileiros deviam R$ 120,6 bilhões em financiamentos imobiliários. O valor cresceu 3,9% na comparação com julho e saltou 51,1% em 12 meses.

Do total dos financiamentos, exatos 95% - ou R$ 114,6 bilhões - foram originados em operações com recursos direcionados, como os empréstimos oferecidos pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Esse tipo de linha de crédito usa 65% dos depósitos feitos na poupança para a compra da casa própria. Já a parcela das operações com recursos livres era de apenas R$ 5,9 bilhões ou 5% de todos os empréstimos.

É visível a maior disposição ao endividamento das famílias, nas operações habitacionais das negociações no mercado de imóveis brasileiro. Tal fato, evidenciado pela apreciável diminuição da participação do valor da entrada na cifra total do contrato, que recuou de 53,0% em 2004 para 44,0% em 2007 e 38,0% em 2010, precipitou a feitura de algumas avaliações pessimistas, por parte dos meios especializados, dando conta da possibilidade de ocorrência de uma bolha de insolvência. Nesse caso, se reproduziria, por essas paragens, o fenômeno verificado nos Estados Unidos (EUA) entre 2006 e 2009.

Porém, incursões menos precipitadas permitem inferir que as chances de quebra do ramo imobiliário do País seriam praticamente nulas, devido à combinação virtuosa de alguns elementos. Em primeiro lugar, a despeito do curso expansivo, o crédito imobiliário ainda representa menos de 4,0% do Produto Interno Bruto (PIB), contra cerca de 15,0% do PIB nas economias emergentes e avançadas. Na esfera privada, os montantes de financiamentos imobiliários respondem por 3,5% das transações totais, ante 20,0% no Chile e 28,0% na União Europeia, por exemplo.

Há cinco anos a Secretaria de Finanças de Curitiba vem usando imagens de satélite para identificar qualquer mudança na configuração dos imóveis da cidade – o famoso “puxadinho” – que possa resultar no recálculo do Imposto Predial Territorial Urbano, o IPTU. A arrecadação com o tributo passou de R$ 187,2 milhões em 2005 para uma previsão de R$ 310 milhões, neste ano – quase 40% a mais. Desse montante, cerca de R$ 4,5 milhões/ano corresponde à suplementação conseguida pela varredura do satélite, segundo o secretário de Finanças Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani. A previsão para 2011, já encaminhada à Câmara Municipal, é de R$ 328 milhões.

Sistema


O monitoramento, antes feito pelo Google Maps, ganhou ainda mais precisão há dois meses com o uso de um novo sistema por satélite, o Geoeye, adquirido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e que também vem sendo usado para este fim.

Além de estar em crescimento o número de jovens no financiamento imobiliário  pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), o valor financiado pelos mutuários com menos de 35 anos de idade vem aumentando.

Um balanço divulgado pela CEF (Caixa Econômica Federal) aponta que, em 2000, os empréstimos de até R$ 50 mil representavam 44,6% dos contratos feitos pelos consumidores nessa fixa de idade, enquanto que, em 2010, esse valor equivale a apenas 7,3% dos contratos.

Por outro lado, os contratos com valores entre R$ 50 mil e R$ 80 mil, que não passaram de 4,6% em 2000, agora são 24,2% dos contratos. Empréstimos entre R$ 80 mil e R$ 130 mil também registraram crescimento expressivo na década: enquanto eles eram apenas 1,2% dos financiamentos realizados em 2000, agora já são 17,6%.

Os preços dos apartamentos em Curitiba dispararam nos últimos quatro anos. Dependendo do tipo do apartamento, as cotações chegaram a dobrar no período e, no último ano, a alta chega a 20%. Levantamento da área de inteligência de mercado da empresa de intermediação imobiliária Lopes – que tem presença em 12 estados e no Distrito Federal – mostra que bairros como Centro, Água Verde, Vila Izabel, Cabral e Batel têm, em média, os apartamentos mais caros da capital. Nesses locais, o preço do metro quadrado por área útil fica, em média, entre R$ 4 mil e R$ 4,7 mil. Mas é possível encontrar imóveis cujo metro quadrado fica entre R$ 5,5 mil e R$ 6 mil no Batel, valores equivalentes a alguns bairros de classe média-alta de São Paulo.

A pesquisa da Lopes, referente a setembro, foi realizada com base em uma amostra de 3.753 unidades em oferta na cidade. O levantamento cobriu os bairros que concentram os principais lançamentos imobiliários na capital.

O Feirão de Imóveis de São José dos Pinhais, evento pioneiro no setor de imóveis na cidade, terá sua segunda edição entre os dias 22 e 24 de outubro, no Shopping São José. São 552 metros quadrados com 23 expositores, dentre eles 19 imobiliárias, que estão preparadas para receber um público diversificado. De acordo com o coordenador da Câmara Setorial Imobiliária da ACIAP-SJP, Valdecir Neves Ribeiro, o público encontrará na feira opções para todos os gostos e bolsos. “Teremos tanto casas de alto padrão quanto imóveis populares. Este ano muitos lançamentos de empreendimentos e financiamentos serão divulgados, além da inserção do programa Minha Casa Minha Vida”, destaca Ribeiro.

O Feirão, que em 2009 recebeu aproximadamente 5 mil visitantes, é retomado em 2010 com a expectativa de 6 mil visitas. Além de todos os apoiadores de 2009, este ano o evento conta com uma novidade, a presença do Bradesco. Entre os apoiadores estão a Prefeitura de São José dos Pinhais; Associação Comercial, Industrial, Agrícola e de Prestação de Serviços de São José dos Pinhais (ACIAP); Câmara Setorial Imobiliária; Sistema Cofeci/Creci-PR; Shopping São José; Imóveis São José.

A possibilidade de morar  em locais com grandes áreas arborizadas, com maior segurança, garantindo, ao mesmo tempo, a melhor relação custo-benefício está levando futuros mutuários a buscarem loteamentos ao invés de condomínios.

Para se ter uma ideia, somente a Lello Condomínios é responsável por 33 mil unidades desse tipo de empreendimento. O número é 266% maior que o registrado no final do ano passado.

Apesar de permitir uma maior qualidade de vida, quem migra para loteamentos deve ficar atento à rotina bem diferente da de condomínios residenciais. Por isso, é melhor conhecer os detalhes que envolvem esses empreendimentos e os custos, antes de decidir pela mudança, uma vez que eles podem pesar no bolso de quem não se precaver.