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O contribuinte curitibano que extraviou o carnê do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) pode tirar a segunda via pela internet, no site da Prefeitura de Curitiba (www.curitiba.pr.gov.br). Se o pagamento de alguma parcela deste ano ficou em atraso, o pagamento pode ser feito normalmente nas agências bancárias, pois o cálculo dos juros é feito no caixa. O pagamento em atraso não poderá ser feito em caixas eletrônicos.

Se alguma parcela do IPTU de 2006 ou dos anos anteriores estiver em aberto, o contribuinte também pode resolver o problema pela internet, desde que a dívida ainda não esteja sendo executada judicialmente. A Procuradoria Geral do Município oferece a possibilidade de pagamento parcelado dos débitos antigos. No menu de serviços, basta clicar em "Procuradoria", depois escolher a opção "D.A.M. Parc. Dívida Ativa".
As opções de imóveis verticais no­­vos em Curitiba e região se multiplicarão em 2010, com um volume de lançamentos que deve chegar a 16 mil unidades. A estimativa é da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliá­rio no Estado do Paraná (Ademi-PR). Gustavo Selig, presidente da entidade e diretor da Hestia Cons­tru­­­ções e Empreendimentos, acredita que para atender o programa do governo federal “Minha Casa, Mi­­nha Vida” serão lançadas seis mil unidades no próximo ano. “Co­­­mo ainda há demanda reprimida para o médio padrão, a previsão é que este setor e o de alto padrão lancem entre 9 e 11 mil unidades verticais ano que vem, contra cerca de 6 mil de 2009”, afirma.

Para o diretor da Brain Consul­toria, Fábio Tadeu Araújo, as últimas notícias da economia brasileira empolgam os empresários e os futuros compradores. Ele cita os bons dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mostram um aumento no número de empregos formais (em novembro foram criados 246,7 mil postos de trabalho com carteira assinada, a melhor marca para o mês desde 1992), e a taxa de desemprego, divulgada na sexta-feira passada pelo Instituto Bra­si­leiro de Geografia e Estatística (IBGE), que ficou em 7,4% em no­­vembro, a menor do ano. “Há também algumas instituições projetando crescimento na ordem de 6% para 2010. Todas essas notícias ajudam o setor imobiliário a crescer, porque para comprar imóveis é preciso renda e crédito.”
O ano mal começou e os telefones das imobiliárias não param de tocar. A principal dúvida de proprietários de imóveis e locatários é entender o que vai mudar na prática com a nova Lei do Inquilinato, que entra em vigor no dia 25 deste mês.

Entre o primeiro texto e esta revisão, foram 18 anos de espera e um Novo Código Civil.O objetivo dos legisladores foi adequar a legislação às necessidades do mercado imobiliário, em especial, resolver o problema da inadimplência na locação.
 
"Atualmente, em uma ação de despejo por falta de pagamento e por causa da morosidade da Justiça, o inquilino abusa do direito de ficar no imóvel sem pagar por muito tempo, de seis meses a um ano, até a efetiva desocupação do imóvel”, lembra a gestora imobiliária Antonia Coelho Suzuki.
O aquecimento do mercado imobiliário nos últimos anos fez da cifra de R$ 1 milhão algo bem mais “comum” no comércio de imóveis em Curitiba do que se pode imaginar. Ao contrário do que sugere o senso comum, não se trata de nada extraordinariamente luxuoso, de mansões de cinema ou apartamentos triplex. Não é difícil encontrar apartamentos de 400 metros quadrados em bairros considerados mais nobres da cidade, como Mossunguê, Batel e Cabral, sendo vendidos por esse valor – alguns com mais de uma década. Há cerca de quatro anos, estimam os especialistas do setor, o prêmio do Big Brother Brasil comprava dois imóveis desse porte. Hoje, talvez não compre nem um.
 
 “O mercado está muito aquecido e o segmento de alto padrão também passou por uma grande valorização. O preço praticamente duplicou nos últimos cinco ou seis anos. Então, o conceito do R$ 1 milhão, que se imaginava para uma grande mansão, hoje está presente no alto padrão”, diz o diretor do Grupo Plaenge, Fernando Fabian. “É claro que R$ 1 milhão é uma cifra significativa. Mas não é mais sinônimo de altíssimo padrão, principalmente para as casas”, confirma o presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imo­biliário do Paraná (Ademi PR), Gustavo Selig.
A nova Lei do Inquilinato, publicada no Diário Oficial da União, vai agilizar o impasse entre inquilinos e proprietários, favorecer soluções de consenso e reduzir ações judiciais em torno de contratos de locação. A avaliação é do presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro Silva, autarquia federal que representa os 240 mil corretores de imóveis em atividades no Brasil. Segundo ele, “as novas regras darão mais segurança aos proprietários, gerando mais ofertas de locação no mercado”.

O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná (Creci-PR), Alfredo Canezin, concorda com a avaliação do presidente do Cofeci e afirma que a atualização da lei era necessária. “A mudança resolve alguns problemas que a lei apresentava e proporciona maior segurança aos corretores de imóveis nos contratos de locação”.

O Corretor Solidário beneficiará neste natal 830 crianças carentes de Maringá. As cinco creches escolhidas receberão a visita do Papai Noel que entregará presentes e guloseimas. A campanha foi criada pela sede de Maringá do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná e este ano conta com a parceria do Secovi, Sindimóveis e da Central de Negócios Imobiliários.

Este é o segundo ano da Campanha, em 2008 ela se chamava Creci Solidário e conseguiu ajudar 350 crianças. A intenção do Conselho é estender no próximo ano a iniciativa para todas as 10 delegacias regionais.

O presidente do Creci-PR, Alfredo Canezin, afirma que o incentivo da sede de Maringá é muito boa e que com certeza a classe imobiliária ajudará pra que a campanha aumente a cada ano. “É muito bom saber que nós podemos e iremos transformar o natal de uma criança com uma simples atitude.”

O delegado regional do Creci-PR, Márcio Becchi, foi um dos idealizadores do projeto, e comenta que precisa muito da ajuda de todos. “Se cada profissional doar um pouco, com certeza nós conseguiremos aumentar o número de crianças beneficiadas”.

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, FGTS, aumentou o teto de financiamento do Programa Minha Casa, Minha Vida. Agora as cidades com mais de 250 mil habitantes podem financiar 100% dos imóveis de até R$ 100 mil, anteriormente era liberado o valor de R$ 80 mil. Também foi ampliado o limite de financiamento para R$ 130 mil em todas as cidades com mais de um milhão de habitantes e capitais. O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná, Creci-PR, Alfredo Canezin, foi quem começou o processo nacionalmente para que este benefício fosse estendido em todo país.

A intenção de elevar os limites de financiamentos surgiu após Canezin observar que o Tribunal de Contas da União, TCU, recomendava ao governo a utilização da Projeção do Censo de 2008 e não o Censo de 2007, totalmente desatualizado, como base de distribuição do Fundo de Participação dos Municípios, FPM. O presidente do CRECI-PR junto à coordenadoria jurídica do Conselho representada pelo Dr. Carlos Henrique Zanetti, redigiram um documento explicando situação anterior. Este material foi enviado para todos os presidentes das entidades relacionadas ao mercado imobiliário paranaense e para os deputados federais de todo Brasil.

O mercado imobiliário tem tomado uma nova direção. A demanda das classes C e D é o novo foco, já que agora elas contam com um maior poder de compra (com aumento de renda e novas facilidades de crédito). As famílias que recebem até dez salários mínimos por mês (R$ 4,65 mil) ganharam também novo impulso com programas habitacionais do governo federal, como o “Minha Casa, Minha Vida”, que ano que vem vai aumentar o valor limite do imóvel de R$ 100 mil para R$ 130 mil em cidades com mais de 500 mil habitantes, como Curitiba.
Para entender melhor a oferta e a disponibilidade dos vários tipos de imóveis, o mercado os dividiu em seis padrões, baseados nas faixas de preço: supereconômico, econômico, standard, médio, alto e luxo.

A pesquisa revela que o segmento mais ofertado em Curitiba é o econômico (30%), seguido pelo standard (22,2%). Este último é o que tem mais unidades disponíveis para compra hoje (dados de outubro): 32,5% da oferta inicial de 4.184 unidades.

Se há alguns anos, com inflação elevada e crédito imobiliário curto, comprar um imóvel era um sonho quase impossível, restrito aos mais abastados, hoje essa realidade está, definitivamente, mudando, como mostram os números recordes de produção imobiliária e financiamento dos últimos anos em todo o país, inclusive em Curitiba. Mais do que isso: o curitibano quer comprar um imóvel.

É o que revela a pesquisa Perfil Imobiliário de Curitiba: comprar um imóvel imediatamente é desejo de 14,3% dos curitibanos. Em um prazo de dois anos, essa intenção sobe para 43,9% dos moradores da capital. Além desses números, é fato constatado pelo levantamento que o comprador atual está mais rápido na hora de fechar o negócio – se encontrou o que queria, fecha a compra quase de imediato.

Cada vez mais cedo, os jovens buscam a independência financeira, e um dos passos mais importantes é a conquista da casa própria. Em 2009 praticamente dobrou o número de pessoas, entre 20 e 29 anos, que com­­­­praram cotas de consórcio imobiliário, segundo a Associação Bra­­sileira de Administradoras de Con­sórcios (Abac). Em 2006, 45 mil contratos foram fechados por jovens e até setembro deste ano havia 85 mil. No total, há 531 mil contratos de consórcio imobiliário no Brasil.“Os números superaram as projeções feitas pela nossa assessoria econômica”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da instituição. “O consórcio é o melhor mecanismo para o jovem que quer poupar com disciplina, tornando realidade a aquisição da casa própria, um patrimônio pessoal ou familiar.”

Para Marcelo Neri, chefe do centro de pesquisas sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), esse crescimento não deve ser atribuído apenas a um fator econômico, mas a um conjunto.