Em constante crescimento, o consórcio de imóveis é uma das grandes oportunidades para aqueles que não dispõe de um valor inicial, e que não têm pressa em adquirir o bem.
Grandes administradoras fazem parte do segmento. As dez maiores detêm 76,6% de todo o segmento e representam 8,9% dos participantes do ramo consórcio.
Top 10 De acordo com o último levantamento do Banco Central (janeiro/2007), a Bradesco Consórcios Ltda aparecia em primeiro lugar no ranking, com 108.047 consorciados ou 27% do segmento.
Na segunda posição, a Caixa Consórcios contava com 91.779 participantes, com 22,9% do mercado .
A tabela abaixo mostra o ranking das 10 maiores administradoras, com o número de participantes e a participação de cada uma.
Administradora Participantes -- Participação-- (%) Bradesco Consórcios Ltda. --- 108.047-- 27,0 Caixa Consórcios Ltda. -- 91.779 -- 22,9 Porto Seguro Administradora de Consórcios Ltda. -- 32.458 8,12 Rodobens Adm. de Consórcios Ltda. -- 28.586 -- 7,15 Consórcio Nacional Panamericano Ltda. --9.531 -- 2,38 Bancorbras Adm. de Consórcios Ltda.-- 8.724 -- 2,18 Remaza Sociedade de Empreendimentos e Administração -- 8.310 -- 2,07 Consórcio Nacional Embracon Ltda. -- 7.415 -- 1,85 Randon Administradora de Consórcios Ltda. -- 6.210-- 1,55 Ademilar Adm. de Consórcios S.A.-- 5.353 -- 1,33 Banco Central
As contratações de novas operações de crédito imobiliário atingiram a marca dos R$ 888,89 milhões em fevereiro. O número, de acordo com informações da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), é 85,8% maior que os R$ 478,37 milhões de igual mês do ano passado. Em relação a janeiro último, a expansão dos financiamentos para a compra de imóveis foi de 26,2%.
No primeiro bimestre do ano, os financiamentos habitacionais aumentaram 67% e saltaram dos R$ 953,89 milhões do ano passado para R$ 1,593 bilhão. As novas contratações feitas em 12 meses até fevereiro, de acordo com os dados da Abecip, atingiram a marca dos R$ 9,979 bilhões. O valor recorde corresponde a mais de 120 mil unidades habitacionais financiadas com recursos da caderneta de poupança.
O Vereador Zé Maria (Lider do PPS na Câmara), presta homenagem a um dos mais renomado empresários do ramo imobiliário. O projeto que foi aprovado com louvores e visa a valorização de uma classe que presta grande serviços aos curitibanos, denomina de João Sartor de Oliveira, nome de rua em Curitiba. Segundo o parlamentar, que também é empresário do ramo, João Sartor dignifica a classe dos corretores de imóveis, sendo motivo de orgulho para todos os profissionais da área. Como presidente da Sartor Imóveis, foi um exemplo de dedicação e perseverança, sendo por muitos anos lider de mercado em Curitiba. João Sartor de Oliveira que faleceu em 2000, foi relator de lei nº 6.530 que regulamenta a profissão de Corretor de Imóveis, Presidente do Sindimóveis, Presidente da Câmara de Valores e Vice-Presidente do CRECI (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis). "João Sartor de Oliveira, ficará eternizado como nome de rua em Curitiba, uma merecida homenagem, que faço em nome de todos os corretores de Imóveis curitibanos.", disse o vereador, emocionado.
Londrina, localizada ao Norte do Paraná, é a 6ª cidade brasileira em número de edifícios acima de 12 pavimentos e a 12ª cidade no mundo em número de prédios e habitantes, de acordo com Pesquisa de Avaliação do Potencial do Mercado Construtor, divulgada nesta terça-feira, dia 20, na cidade. O levantamento, realizado pelo Sebrae no Paraná e Sinduscon Norte, traz informações para toda a cadeia da construção civil, principalmente para as construtoras. O diagnóstico, que identificou as características, oportunidades e necessidades do setor para o município, foi realizado a partir de uma análise do mercado imobiliário na região.
A pesquisa, que contou com a avaliação da Brain Bureau de Inteligência Corporativa, empresa de Curitiba especializada em análises do mercado imobiliário, analisa o desempenho do mercado imobiliário e a relação com o cliente. Traz projeções da população da cidade até 2015, por regiões, bem como identifica as características do setor de construção civil em Londrina, construções feitas com mais freqüência e para quais tipos há mercado.
O índice de velocidade nas vendas de imóveis em Londrina é alto, revela a pesquisa. As obras são entregues em média 30 meses após o lançamento, com cerca de 80% a 90% das unidades vendidas. Londrina não enfrenta dificuldades para vender as unidades que atualmente são produzidas. Entretanto, o desafio está em aumentar o número de unidades e também o preço de venda, que está abaixo da média nacional. O metro quadrado das unidades em Londrina está em média 14% abaixo dos preços encontrados em Curitiba, mas os resultados mostram um equilíbrio entre a oferta e a procura de novos produtos no mercado.
Divisão por bairros
O diagnóstico utilizou os critérios do IPPUL - Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina, que divide o município em cinco macro regiões: Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro. De acordo com o levantamento, a região Norte concentra os bairros mais populares e de menor poder aquisitivo e demonstra ótimo potencial para a edificação de moradias mais populares. A construção de imóveis que estejam entre R$ 30 mil e R$ 40 mil poderá vir a ser uma grande oportunidade, principalmente em bairros como Leonor, Cinco Conjuntos, Parigot, Parques das Indústrias e Interlagos.
Londrina possui 56 bairros e os 20 mais populosos concentram 67,58% do total da população e os 10 mais populosos somam 46,04% do total. A pesquisa revela também que a região central é a que possui a maior concentração de renda do município enquanto a região Norte é a que possui a menor concentração de renda, sendo que, quanto menor a concentração de renda, maior a quantidade de pessoas em um mesmo domicílio.
Otimização de resultados
Henrique Lago, consultor da Brain Bureau, que acompanhou o lançamento da pesquisa, disse que o estudo permite dar um direcionamento ao mercado da construção civil para evitar conflitos e otimizar resultados. "O principal objetivo é conhecer o mercado onde atuam as construtoras e onde há espaço para atuarem, favorecendo seu posicionamento no mercado. Às vezes, há muita oferta de um tipo de construção e falta daquela que pode ter demanda", assinala.
Para Ricardo Magno Silva, consultor do Sebrae no Paraná, na região de Londrina, a pesquisa é importante porque traz um melhor nível de informações para o setor da construção civil. "O estudo também vem como uma forma de aprimorar o nível de planejamento de construção das empresas, pois mostra oportunidades de mercado e com isso é possível melhorar a competitividade e rentabilidade. Não adianta apenas fazer lançamentos e construções, é preciso que estejam de acordo com as necessidades do comprador", complementa Magno Silva.
Mais informações
De acordo com Junker de Assis Grassiotto, presidente do Sinduscon Norte do Paraná, o fator mais relevante desse trabalho é que numa cidade do interior, a capacidade de pesquisa é restrita. "Nacionalmente temos o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que faz pesquisas, mas que são generalistas. Em relação ao que é trabalhado particularmente numa região, não é possível. Quanto menor a cidade, maior a dificuldade", avalia o presidente.
Na opinião de Junker, a parceria entre o Sinduscon e o Sebrae, que realizaram o estudo, é fundamental para Londrina, pois é isso que está possibilitando conhecer a respeito do setor e do perfil da cidade, levando ao planejamento e investimentos adequados. "Conhecer o setor em números permite fugir do 'achismo'. A falta dessas informações leva as pessoas a agirem com base na experiência e no que acham e não em dados completos. Londrina se 'verticalizou' muito durante um período e esse cenário diminuiu nos últimos dez anos, passando para a construção de condomínios, e agora está voltando. Se um tipo de construção perdeu espaço, é sinal que a estratégia empresarial tem que ser repensada".
São Paulo - A Caixa Econômica Federal (CEF) assinou hoje (26), em São Paulo, um convênio com as construtoras Gafisa e Fit Residencial para a produção e financiamento inicial de seis mil unidades habitacionais ainda este ano. O primeiro empreendimento da parceria será um condomínio no bairro do Jaçanã, em São Paulo, com 224 unidades habitacionais, no valor de R$ 75 mil cada.
A parceria prevê um total de investimento de R$ 480 milhões. O valor dos imóveis varia de R$ 55 a R$ 130 mil e poderá ser 100% financiado em até 240 meses. Segundo o vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e de Governo da Caixa, Jorge Hereda, a parceria é a primeira que contempla as diretrizes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Uma delas é o enfrentamento do déficit habitacional nas regiões metropolitanas e na faixa de renda até cinco salários mínimos. O que não quer dizer não dar alternativas para as outras faixas de renda”, disse Hereda.
Ele destacou que a parceria ocorre em um momento em que, por conta do PAC, o governo elevou o orçamento inicial para habitação para R$ 17,4 bilhões em 2007. Fesse montante, R$ 4 bilhões são provenientes da poupança. Segundo a Caixa, o volume total é suficiente para atender cerca de 800 mil famílias, das quais 60 mil com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).