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Nete sábado (15 de março) serão sorteadas as primeiras 250 unidades do loteamento, das 479 previstas para o reassentamento de famílias da Vila Terra Santa.

O evento vai ser realizado às 10h30 na Escola Municipal Governador Leonel Brizola, número 21, no bairro Tatuquara em Curitiba.

A implantação e construção das casas do loteamento estão sendo feitas em parceria da Prefeitura e Cohab Curitiba, com o ministério das Cidades e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com recursos repassados pela Caixa Econômica Federal (CEF).

Durante o evento, outras secretarias estarão presentes repassando informações e divulgando programas da prefeitura para a comunicade.

Educação ambiental, trabalho social e equipamentos como creche e casa comunitária serão alguns diferenciais importantes do loteamento Moradias Laguna.

I ENBRACI 

O Conselho Federal de Corretores de Imóveis (SISTEMA COFECI/CRECI) e o Creci-DF (Conselho RegionaL de Corretores de Imóveis do Distrito Federal) realizam, em Brasília, o I ENBRACI: Encontro Nacional do Corretor de Imóveis. 

O evento vai acontecer de 04 a 06 de junho, na Capital do país, com o objetivo de reciclar os profissionais da área e colocar em debate temas relevantes para o mercado imobiliário.

Na programação do evento ocorrerá uma série de palestras com autoridades do setor. 

Entre os temas abordados pelos palestrantes convidados estão:

- PERSPECTIVAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO
- DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO PLANEJADO
- OS RUMOS DA CONCESSÃO DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO NO BRASIL
- O CORRETOR DE IMÓVEIS NA VELOCIDADE DA INFORMÁTICA
- A RESPONSABILIDADE CIVIL DO INTERMEDIADOR IMOBILIÁRIO

A Comissão Organizadora do evento é formada pelos dirigentes: 

Luiz Carlos Attié, Presidente do Creci-DF,  
Admar Pucci Junior, Assessor da Presidência do COFECI e 
Miguel Antonio Luzia,  Creci-PR.

Mais informações sobre o evento e  formulários para inscrições poderão ser obtidos no site  www.enbraci.com.br. (após a páscoa) .

O tamanho da dívida, o valor dos juros, o prazo de pagamento, o preço do sonho. A compra da casa própria é uma das decisões mais importantes na vida de qualquer família. As condições podem ser tentadoras, mas é preciso tomar cuidado para não perder dinheiro.

É hora de tomar uma das decisões mais importantes na vida de qualquer família: a compra da casa própria. Mas o que fazer para se tornar um "feliz proprietário", sem correr o risco de perder dinheiro? Será que na hora de pegar um financiamento bate aquele friozinho na barriga?  

“Com certeza”, responde a costureira Maria Marques.

“Por causa do emprego, desemprego, tudo mais, a gente não sabe o que vai acontecer”, a técnica de sistemas, Teresinha Cardoso.

“Tem que pensar bem porque financiamento a longo prazo é uma divida bem alta. Você tem que planejar e estudar bem”, acredita o analista de planejamento Tiago Amarante.

O primeiro passo no longo caminho para a casa própria é planejar, estudar e pesquisar muito bem, já que as ofertas estão por aí.

“Em função da estabilidade econômica que o país atravessa, os financiamentos habitacionais cresceram de maneira muito significativa”, explica José Domingos Vargas, superintendente da Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro.

E como cresceram. O volume total de financiamentos imobiliários praticamente dobrou em apenas um ano: de R$ 9,3 bilhões em 2006 para R$ 18,3 bilhões em 2007.

Vinicius e Ana Paula compraram um apartamento de dois quartos por R$ 118 mil. Até a entrega das chaves, daqui a um ano, eles vão pagar parcelas de R$ 350. Eles estão fazendo poupança há algum tempo para pegar o menor financiamento possível.

“Vamos financiar em dez anos e estamos pensando em dar uma entrada de pelo menos 50% do valor do imóvel”, conta o administrador Vinícius Ferreira.

De acordo com o economista Luiz Carlos Ewald, a decisão é muito boa, pois quanto menos juros pagar, melhor será o negócio.

Marcela e Leonardo estão noivos e procuram aquele apartamento dos sonhos, algo em torno dos R$ 230 mil.

“A gente não quer começar uma vida cheia de divida. Queremos começar uma vida do jeito que a gente possa pagar”, fala a estudante Marcela Viegas.

Eles querem pagar prestações de R$ 2 mil por mês, em um financiamento a longuíssimo prazo: mais de 20 anos.

“Muito cuidado com o valor da prestação que vai ter que ser assumida na hora de pegar o financiamento”, porque se você se arrepender é complicado, acaba tendo que devolver o imóvel. Não pode dar um passo maior do que a perna”, aconselha Luiz Carlos Ewald.

“Se a pessoa fizer uma boa escolha, poderá pagar um valor de financiamento, inferior, inclusive, ao que paga hoje de aluguel”, afirma sé Domingos Vargas.

Uma dica importante para quem quer financiar é não comprometer mais de 30% do orçamento familiar com as prestações. Reforçando, no máximo 30%.

“Na hora de pegar o financiamento, o apartamento está pronto, você deve muito cuidado com o prazo, que pode chegar a 30 anos. No entanto, se você puder pagar mais R$ 180, ao invés de ser 30 anos, pode ser em 20 anos”, ensina Ewald.

Além do financiamento, outra dúvida que quase todo mundo tem na hora de comprar um imóvel na planta. Será que a construtora é sólida e vai mesmo entregar a obra no prazo?

“Eu sugiro que primeiro a pessoa investigue bastante uma construtora que tenha histórico e credibilidade, conheça suas obras. Depois é preciso fazer um planejamento para que ela realmente possa dar conta de comprar e saldar o seu pagamento”, aconselha o empresário Eduardo Barreto.

E será que é melhor comprar um apartamento já pronto?

“Eu não acho que é uma questão de melhor, é uma questão de caber no bolso ou não. No pronto, além de ser mais caro, o consumidor tem que dar um sinal maior. Na planta, tem um período maior para dividir essa poupança, o que vai facilitar”, diz Eduardo Barreto.

A comerciaria Fabiana Wondermoureem já comprou o apartamento dela no valor total de R$ 132 mil e ela vai pagar R$ 32 mil durante a obra e depois vai procurar um banco para financiar o restante.

Fabiana pode pegar esses R$ 100 mil em um banco que cobre no máximo com taxa de 9% ao ano. Como há concorrência, pode ser até menos. Outro cuidado: como ela está grávida, o primeiro filho consome 30% do orçamento de despesa do casal.

Assista a materia http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA1676322-4005,00.html

Fonte: Rede Globo/Fantastico

A crise que começou no mercado imobiliário dos Estados Unidos e já atinge o setor financeiro pode atingir o Brasil. É o que afirma o professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) Vander Mendes. Mendes afirma que desde 2002 o Brasil se beneficiou com uma bolha ascendente das especulações financeiras no mercado mundial.

“Agora esse mercado começa a ter problemas de honrar seus compromissos e conseqüentemente o Brasil não vai ficar de fora, assim como ele se beneficiou agora também ele vai ter que pagar por isso”, afirmou.

O professor Vander Mendes disse que a atual crise pode, sim, gerar conseqüências parecidas com as vistas na crise de 1929, que resultou na Grande Depressão. O professor acredita, no entanto, que os efeitos sociais podem não ser tão fortes.

“É de se esperar alguma recessão econômica? Talvez sim, principalmente na economia americana, mas talvez nem todas as economias vão ter as mesmas conseqüências, no nível inflacionário, de desemprego, ou seja, talvez as conseqüências sejam mais no nível financeiro”, afirmou.

Isso, no entanto, não significa que a sociedade não deva sentir a crise. Mendes argumentou que se os governos permitirem que os bancos percam o que ganharam até agora, os efeitos sociais vão aparecer. “Infelizmente o mercado globalizado é assim, quando se ganha, poucos ganham, os banqueiros ganham, mas quando se perde, não só os banqueiros que perdem”, disse.

Para neutralizar esses problemas, o professor ressalta a atuação do Estado e dos bancos centrais, não só pontualmente, como tem feito o governo dos Estados Unidos, como também intervenções coordenadas de bancos centrais de diferentes países. Esse tipo de atuação pode minimizar as conseqüências internacionais, pois também há bancos de países europeus – e mesmo de outros continentes – com negócios no mercado imobiliário norte-americano, ressaltou Mendes.

Fonte: Agência Brasil

O Banco do Brasil deve iniciar as operações no mercado imobiliário com recursos de poupança em cerca de 60 dias, segundo informou o vice-presidente de Cartões e Novos Negócios do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.

Quinta-feira (27), o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução para permitir que os bancos que operam com crédito rural, como o Banco do Brasil, utilizem 10% da captação de recursos da poupança para o crédito imobiliário. A decisão também vale para os bancos que atuam com crédito imobiliário: eles poderão usar 10% de recursos de poupança no crédito rural.

De acordo com o vice-presidente, a meta não é concorrer com a Caixa Econômica Federal, que responde atualmente por mais de 70% do crédito imobiliário no país, mas atender a classe média, com financiamentos de imóveis entre R$ 120 mil e R$ 350 mil.

Bendine informou que desde setembro do ano passado o banco tenta conseguir autorização para atuar no Sistema Financeiro de Habitação. Atualmente, o Banco do Brasil só trabalha com a carteira hipotecária, que não contempla recursos oriundos de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo do Serviço (FGTS).

“O sistema financeiro de habitação contempla imóveis de até R$ 350 mil. Acima disso, vai para o sistema hipotecário”, explicou.

Neste ano, a estimativa do banco é aplicar R$ 1 bilhão no crédito imobiliário. “Temos uma expectativa de em quatro anos estar entre os três primeiros do mercado. Sempre considerando que a Caixa é a grande fomentadora do mercado, até porque exerce uma política governamental de financiamento da casa própria”, enfatizou.

Inicialmente, acrescentou, o foco do banco serão os correntistas: “Mas é nossa intenção, à medida que o produto evolua, trabalhar inclusive com o cliente não correntista.”

O vice-presidente de Cartões e Novos Negócios explicou ainda que, como o banco não oferece o crédito por meio do Sistema Financeiro de Habitação, muitos clientes procuram a concorrência. “Mais importante do que a conquista de clientes é a manutenção", alertou.

Fonte: Agência Brasil