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O setor imobiliário poderá ter um índice específico na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A consulta pública eletrônica para a elaboração do índice está aberta desde o dia 2 deste mês no site da Bovespa: www.bovespa.com.br

Segundo informações da Assessoria de Imprensa da Bovespa, um dos objetivos do novo índice é identificar empresas com potencial nos setores e subsetores da construção civil e da construção pesada, entre outros segmentos afins e medir o comportamento das ações mais representativas dos setores da atividade imobiliária.

De acordo com a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), a iniciativa é uma reivindicação do mercado. “Está na hora, diante da situação do setor dentro do mercado de capitais, pelo número de empresas que estão na Bolsa e captaram investimento estrangeiro”, afirmou o vice-presidente da Abrasca, Alfried Plöguer.

Plöguer disse que é preciso discutir bem o assunto para estabelecer formatação, metodologia e critérios para criação do índice. “O próprio índice deve ser muito bem estudado. Tem setores mais diversificados, com uma criatividade enorme para gerar produtos. Nem todas as construtoras poderão entrar nesse índice. Tem que ver que tipo de empresa pode entrar e como entrar.”

Atualmente, 49 empresas do setor imobiliário estão listadas na Bovespa – 30 delas desde 2006. Para especialistas, esses números demonstram que o mercado é importante e precisa realmente de um índice específico.

O professor de mercado financeiro Alcides Leite, da Trevisan Escola de Negócios, ressaltou que o momento é oportuno para criar um índice, já que há maior volume de negociações no setor, na compra da casa própria, com prazos mais extensos e juros mais baixos. Além disso, muitas empresas abriram o capital, lançaram ações e começaram a receber investimentos estrangeiros. Enquanto, no Brasil, o segmento corresponde a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e no México, a 13%, na Espanha, passa de 40%.

“Eu acho muito importante, positivo, porque é um setor que tem grande potencial no Brasil. Acompanhar esse setor através de um índice próprio dá aos investidores uma referência, uma vez que o comportamento dele difere um pouco dos demais setores. É bom que se tenha um indicador próprio, como existe para indústria, telecomunicações, energia elétrica.”

Para o vice-presidente da Abrasca, com a obtenção do grau de investimento pelo Brasil, haverá uma migração de investidores estrangeiros para o país, inclusive para o setor imobiliário. “Muitos fundos de investimentos e ramos, como seguros, não podem investir em países que não tenham o investment grade.”

Na opinião do presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), João Batista Crestana, o grau de investimento é importante para o investidor migrar para o Brasil. E, por conseqüência, “virá de uma maneira muito forte, não só para comprar ações na bolsa, mas para participar de fundos”. Para Crestana, o Brasil é a alternativa mais segura hoje no mundo.

Os comentários e sugestões poderão ser enviados à Bovespa até 2 de junho. Depois de analisá-los, Bolsa de Valores decidirá como será criado o índice imobiliário. Ainda não está prevista, entretanto, a data de criação.

Fonte: Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal ampliou o limite de financiamento e do prazo de amortização da linha Carta de Crédito FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) voltada para a compra de imóveis usados com uso dos recursos do fundo. Com a ampliação, válida desde o último dia 7, o cliente poderá financiar até 100% do valor do imóvel em até 30 anos.

Para o pagamento em até 240 meses, o financiamento poderá ser de até 100%. No caso de 300 meses, a possibilidade de financiamento será de 90%, e para aqueles que precisarem de 301 a 360 meses, 80% da quantia total poderá ser financiada.

Valor do imóvel
No que diz respeito aos valores dos bens, os limites variam de região para região. No Distrito Federal e em municípios das áreas metropolitanas de Rio de Janeiro e São Paulo, o valor chega a R$ 130 mil. Em cidades cuja população seja superior ou igual a 500 mil habitantes, o limite é de R$ 100 mil, bem como municípios vizinhos ao DF, demais capitais estaduais e regiões metropolitanas. Já para as demais cidades, o valor cai para R$ 80 mil.

Para contratar a carta de Crédito, é preciso se informar sobre o produto, entregar toda documentação pessoal para análise e entregar a documentação do imóvel. Segundo informou a Caixa, por meio de sua assessoria de imprensa, com a nova linha, a instituição espera aumentar em 2 pontos percentuais o volume de negócios de imóveis usados, passando dos atuais 48% para 50%.

Fonte: InfoMoney

A chegada do grau de investimento ou investiment grade deve fazer com que o Brasil se torne o destino natural de investidores, permitindo maiores tomadas de risco e prazos mais longos de maturação, avalia o diretor de Middle Marketing do Banco Real, Altair Assumpção.

Para o executivo, a credibilidade é fundamental para os investimentos no País. Se as empresas estão investindo mais é porque acreditam no futuro e apostam no cenário positivo. "Por conta do grau de investimento, o movimento dos investidores em busca de papéis de empresas de médio porte tende a crescer. As grandes empresas já são bem vistas e a tendência é que as médias também se beneficiarão deste momento positivo da economia", diz Assumpção.

O economista da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, ressalta que haverá um impulso ao consumo com o grau de investimento, sobretudo pela diminuição dos juros, aumento dos prazos de pagamento e do crédito.

O economista explica que a tendência é a diminuição da busca dos tomadores de crédito por parte das grandes empresas, que conseguirão captar recursos lá fora com taxas mais baixas e, desta maneira, tendem a ter lucros maiores. No entanto, isso pode favorecer as pequenas e médias companhias, já que os bancos devem começar a direcionar mais crédito para este segmento.

Ainda de acordo com o economista, todos os setores da economia serão afetados positivamente com a conquista do grau de investimento. "No entanto, setores como agronegócio e o varejo deverão se beneficiar ainda mais", afirmou.

Solimeo ressalta que o grau de investimento tende a contribuir no controle das contas externas e inflação. Para ele, a entrada de investimentos externos vai valorizar ainda mais o real, deixando mais barato as importações e contribuindo para a desaceleração da inflação.

Fonte: InvestNews

Financiamento que permite o pagamento parcelado de até 100% do valor do imóvel tem permitido a muitos brasileiros que troquem o papel de inquilino pelo de proprietário. Aquele valor do orçamento que, antes, era destinado ao pagamento de aluguel, agora, já pode ser usado para a aquisição da casa própria.

De acordo com o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), José Augusto Viana Neto, existem no Brasil seis milhões de inquilinos, sendo que dois milhões dessas pessoas vivem em favelas. "Com certeza, iniciamos uma nova era no mercado de habitação no Brasil", disse.

Financiamento total do imóvel
O financiamento que permite aos brasileiros passarem de inquilinos a proprietários foi anunciado pela Caixa Econômica Federal no começo deste mês. Trata-se do financiamento de 100% do valor do imóvel com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em até 30 anos.

Para o pagamento em até 240 meses, o financiamento poderá ser de até 100%. No caso de 300 meses, a possibilidade de financiamento será de 90%, e para aqueles que precisarem de 301 a 360 meses, 80% da quantia total poderá ser financiada.

Valor do imóvel
No que diz respeito aos valores dos bens, os limites variam de região para região. No Distrito Federal e em municípios das áreas metropolitanas de Rio de Janeiro e São Paulo, o valor chega a R$ 130 mil, por exemplo.

"Os valores de financiamento atendem uma faixa de mercado de pessoas que não dispõem de uma poupança para dar entrada, que só podem assumir o valor da prestação e que jamais teriam condições de pagar um aluguel e poupar ao mesmo tempo para dispor desse valor de entrada", afirma Viana.

Ainda segundo ele, muitas pessoas têm medo de sacar o dinheiro do FGTS para a compra da casa própria e, depois, ficarem desempregados e desamparados para o pagamento das prestações. O tipo de financiamento da Caixa chega para atender a este público, principalmente a baixa renda.

Fonte: Infomoney

ENBRACI VAI DISCUTIR OS RUMOS DO MERCADO IMOBILIÁRIO. INSCRIÇÕES JÁ ESTÃO ABERTAS.

O mercado imobiliário brasileiro vai se reunir em Brasília entre os dias 18 e 20 de junho, para o I Encontro Brasileiro de Corretores de Imóveis (Enbraci). Organizado pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), o evento vai discutir temas como as perspectivas do mercado imobiliário brasileiro, rumos da concessão de crédito imobiliário, a responsabilidade civil do intermediador imobiliário diante do crescimento do setor, e outros pontos relevantes para esse segmento.

Entre os palestrantes convidados estão a presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho, o economista Mailson da Nóbrega, ex-ministro do STF Maurício Correa, o presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva, e o presidente da Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília), Antônio Gomes. Além das conferências, no grande auditório, haverá oficinas, workshops e atividades de reciclagem para os corretores imobiliário, ao longo da programação.

O evento vai acontecer no Centro de Convenções Brasil 21, na Capital do país. As inscrições e mais informações podem ser feitas pelo site www.enbraci.com.br.