Últimas Notícias

SÃO PAULO - Apesar do crescimento do número de empreendimentos voltados para a população de baixa renda e o déficit habitacional de aproximadamente 8 milhões de moradias, o crédito imobiliário proveniente das instituições privadas ainda tem como foco a classe média e média alta.

A informação é do superintendente de operações do Banco Matone, Laércio Souza, que participou de um debate sobre as condições do crédito imobiliário no Brasil, na última quinta-feira (27), em São Paulo, durante o C4 - Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor.

"Os recursos voltados para o crédito imobiliário são limitados e ainda há um número considerável de famílias de classe média e média alta que precisam de crédito e este ainda é o público preferencial", disse.

Baixa renda
No que diz respeito às camadas mais humildes da população, o superintendente acredita ser necessária uma estrutura social mais saudável para que os bancos privados passem a se interessar de fato por esta faixa de renda.
Em dias atípicos, como foi a semana passada, em que a chuva quase não deu trégua em pleno mês considerado o mais seco do ano, segundo a Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá, a reflexão sustentável sobre o aproveitamento da água se torna praticamente inevitável.

Além da consciência ambiental, as novas tecnologias e a garantia de economia na conta de água da rede pública e, por consequência, do esgoto, tem impulsionado o aumento da procura por sistemas de aproveitamento da água.

“Apesar disso, há aqueles que esbarram no custo”, lamenta o diretor de processos da Hidrobrasil, Elisandro Luiz Marcatto. Mesmo assim, ele afirma que essa mentalidade está mudando, visto que o investimento é recuperado em aproximadamente 24 meses diante da estimativa de economia mensal de até 80% na conta mensal de água. Tudo, porém, depende do tipo de projeto implantado. “As pessoas começaram a perceber que a vantagem é tanto para o meio ambiente quanto para o bolso”.

SÃO PAULO - Mesmo atrelado a variáveis como aumento de renda e emprego, o crédito imobiliário no Brasil tem um grande potencial de expansão e poder para alavancar outros tipos de financiamentos no País, segundo avaliação do superintendente de operações do Banco Matone, Laércio Souza.

Souza, que participou na última quinta-feira (27), em São Paulo, do C4 - Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor - lembrou que o crédito imobiliário no Brasil ainda tem uma participação muito pequena no PIB (Produto Interno Bruto), se comparado a outros países, e que existe um grande déficit habitacional no País, na faixa de 8 milhões de moradias, o que comprova o espaço para crescimento.

"O mercado imobiliário tem uma expansão enorme e vai acabar impulsionando outros financiamentos e setores, já que, na maior parte das vezes, quando se tem uma casa nova, compra-se tudo novo também", disse.

Londrina passou a ser a cidade mais desenvolvida do Paraná e a 51ª. do Brasil, de acordo com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e divulgado durante o fim de semana.

Os dados, referentes a 2006, levam em conta fatores como emprego e renda, educação e saúde. Mais três cidades do Estado ficaram entre as 100 primeiras do ranking: Maringá que havia sido a primeira em 2005 , Pinhais e Curitiba. O Paraná ficou com a segunda melhor média do País, com alta de 0,5% em relação a 2005.

O IFDM de Londrina foi de 0,8634, enquanto o de Maringá foi um pouco menor: 0,8621. Já Pinhais ficou com 0,8582. Curitiba, que no levantamento anterior havia sido a capital com o maior índice no País, ficou com um IFDM de 0,8546 e perdeu a posição para Vitória e São Paulo.

SÃO PAULO - No Brasil, menos de dois a cada dez imóveis ocupados são por aluguel. Os demais são casa própria. A média mundial é de cerca de três imóveis alugados a cada dez ocupados.

O dado do Brasil é bastante positivo, tendo em vista a quantidade de pessoas que têm casa própria. Porém, o mercado de locação nacional ainda está atrás do mundial, sendo que poderia ajudar a diminuir o déficit habitacional.

De acordo com o vice-presidente de Assuntos Condominiais do Secovi-Rio (Sindicato da Habitação), Leonardo Schneider, os dados mostram o potencial de crescimento do Brasil no mercado de locação, o que deve ser observado pelos investidores. "Existe um gap [lacuna] a ser suprido", explicou.

SÃO PAULO - O sonho da casa própria está cada vez menos distante da população de baixa renda. Se antes as dificuldades em conseguir um financiamento e manter o pagamento das parcelas em dia tornavam esse sonho impossível, agora esses pontos são repensados. No entanto, adquirir a casa própria tornou-se mais palpável para esse segmento da população apenas depois da implantação do programa do Governo, "Minha Casa, Minha Vida".

A consideração é do publicitário André Torretta, especialista em marketing direcionado à baixa renda. "De uma maneira geral, esse sonho não era possível até o programa", acredita. Para ele, ainda que haja dificuldades em atender à parcela da população de menor renda - que ganha até três salários mínimos - a chance desse segmento conseguir comprar um imóvel aumentou muito.

O Paraná foi o estado do Sul do país que teve o maior saldo de empregos gerados em julho de 2009. Somando-se todos os setores da economia paranaense, 100.119 pessoas foram contratada em julho e 93.167 foram demitidas, o que representou saldo positivo de 6.922 contratações. O estado também está com saldo positivo de admissões no acumulado do ano e nos últimos 12 meses, foram 47.433 e 35.539 postos de trabalho, respectivamente.

Santa Catarina também teve saldo positivo no mês de julho, no entanto foi menor do que o do Paraná. Foram 5.183 contratações de saldo (75.434 admissões e 70.251 desligamentos). Já o Rio Grande do Sul registrou saldo negativo de 481 postos de trabalho, ou seja, demitiu mais do que contratou no mês de julho. Foram 84.871 contratações e 85.352 demissões.

BRASÍLIA - Os bancos públicos e privados que operam com crédito imobiliário serão obrigados a oferecer duas opções de seguro para os mutuários. Uma das seguradoras pode até ter a participação acionária da instituição, mas na outra isso não será permitido. Ou seja, será uma seguradora independente do banco. O mutuário também poderá escolher uma terceira opção e apresentar a proposta para o banco no qual está contratando o financiamento habitacional.

A medida será regulamentada em breve pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e seu objetivo é ampliar a competição entre as seguradoras para derrubar os preços dos seguros habitacionais, que têm grande peso - dependendo do perfil do mutuário - no valor total do financiamento. Em alguns casos, como no de mutuários com idade superior a 50 anos e de baixa renda, o seguro tem o peso de 40% do valor do financiamento.

Os juros médios cobrados pelos bancos no cheque especial e no empréstimo pessoal caíram em agosto pelo oitavo mês seguido, segundo pesquisa da Fundação Procon de São Paulo. As reduções, no entanto, não foram muito expressivas, advertiu o Procon.

Foram pesquisadas dez instituições: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco.

A taxa média do cheque especial recuou de 8,83% ao mês em julho para 8,79%, um decréscimo de apenas 0,04 ponto percentual. Desde janeiro, a queda acumulada foi de 0,54 ponto percentual.

SÃO PAULO - Financiamentos imobiliários com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) devem crescer mais neste ano do que aqueles nos quais se usam recursos da poupança, de acordo com a Tendências Consultoria Integrada.

No caso da poupança, a estimativa de crescimento para o valor contratado é de 5,7% para este ano, sobre 2008, enquanto que a evolução do volume contratado em financiamentos com recursos do FGTS deve ser de 61,3% no mesmo período.

"Apostamos boa parte de nossas fichas no segmento imobiliário", ressalta a consultoria em seu alerta setorial, divulgado nesta segunda-feira (17).

Recente pesquisa sobre a demanda imobiliária em Maringá aponta que em apenas seis meses dobrou o número de famílias com intenção de compra de imóveis. Realizado entre março e maio deste ano, o levantamento identifica 9.570 maringaenses dispostos a adquirir imóvel.

Esse valor é 135% maior do que o registrado na pesquisa aplicada no segundo semestre de 2008. O número corresponde a 8,6% do total de famílias em Maringá, sendo que ano passado esse número era de 3,7%. A maioria procura imóveis na faixa de até R$ 120 mil.

O motivo desta rápida mudança de cenário está nos cortes das taxas de juros, no crescimento do crédito imobiliário no País e na política habitacional do governo.