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A Comissão de Conciliação do Creci/PR, chamada de Crecicon, foi deferida pelo Prêmio Innovare, na sua VII edição. A procuradoria jurídica do Conselho inscreveu a prática para divulgar o trabalho realizado, desde 2004, com a finalidade de resolver conflitos, de forma conciliatória, entre consumidores e corretores de imóveis ou imobiliárias. O deferimento do projeto pelo Instituto mostra que a iniciativa ajuda a desburocratizar a justiça e evita que a discussão vá até o Poder Judiciário. O Creci/PR já realizou 729 audiências das quais 367 foram consideradas frutíferas, ou seja, não geraram processos administrativos.

A Comissão é composta por corretores de imóveis voluntários, cada turma possui três conciliadores, nomeados por portarias. Atualmente 54 profissionais trabalham no processo e são coordenados por um conselheiro do Creci/PR. Todas as sessões são acompanhadas por um agente público que assessora e lavra os termos de audiência.

A prática é executada de forma simples, o denunciante prejudicado por um corretor ou imobiliária vai até o Conselho e narra os fatos, a partir disso gera-se uma denuncia em que as partes envolvidas são intimidas para audiência conciliatória, com prazo máximo de 30 dias. A Comissão de Conciliação é regulamentada pela Resolução do Cofeci nº 325/92 e normatizada no Creci/PR pelo ato 005/2004.

O aquecimento do mercado imobiliário ao longo dos últimos anos criou um déficit de profissionais para o segmento. Segundo o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), autarquia que regulamenta o setor, o país tem hoje 220 mil corretores de imóveis – mas a entidade garante que há espaço para o triplo.

A quantidade, no entanto, não para de crescer. Nos últimos dez anos, de acordo com levantamento do Conselho, cerca de 65 mil pessoas aderiram à profissão. Segundo o presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva, 10.472 corretores atuam no Paraná. “O número de profissionais no estado teve um crescimento de 24,5% em 2010, acima da média nacional, que foi de 13%.” Para 2011, a expectativa é de crescimento no mesmo ritmo. Com as vendas em alta, a remuneração do setor tem se mantido bastante atraente – o salário varia conforme o volume de negócios fechados, mas segundo o Cofeci, o rendimento não fica abaixo dos R$ 3 mil mensais.

A Apolar Imóveis e a Imo­biliária Galvão pretendem contratar ao menos 200 corretores para Curitiba e região metropolitana até o fim do ano. O segmento que mais absorve profissionais é o de venda de lançamentos. “É a porta de entrada para a maioria, pois para vender imóveis prontos é preciso ter conhecimento na área de avaliação. Isso demanda tempo de mercado”, afirma o diretor geral da Galvão Vendas, Gerson Carlos da Silva.

A 4ª Feira Casa & Construção, que acontecerá de 12 a 16 de abril, em Pato Branco, está apresentada no Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras, que traz 317eventos de diversos setores da economia nacional. A publicação anual é uma iniciativa conjunta do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Além do impresso, o conteúdo pode ser acessado no site http://www.mdic.gov.br, no link comércio e serviços.

O consultor do Sebrae/PR, Gerson Miotto, destaca a inserção do evento de Pato Branco como uma ferramenta de divulgação da própria Casa & Construção. O calendário traz o perfil das principais feiras comerciais e industriais realizados no Brasil e, neste contexto, aparece a nossa feira setorial da cadeia da construção civil e indústria moveleira, destaca Miotto.

 

O Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras é organizado e distribuído gratuitamente pelo MRE e MDIC. A iniciativa contribui para o fomento ao setor produtivo e para a divulgação dos produtos e serviços brasileiros, buscando uma ampla distribuição de cada uma de suas edições, tanto no Brasil quanto no exterior.

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná, Creci/PR, torna público a RETIFICAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO EDITAL DE LICITAÇÃO DE PREGÃO PRESENCIAL Nº 001/2011.

As alterações estão grafadas em vermelho.

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O aumento do teto de financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida anunciado, na última semana, pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) elevou as expectativas do setor imobiliário brasileiro. No Paraná a decisão foi recebida com entusiasmo pelos corretores de imóveis e pela população. Em Curitiba, o valor máximo foi elevado de R$ 130 mil para R$ 150 mil reais. Outras cidades, como Londrina, com mais de 250 mil habitantes o valor passou de R$ 100 mil para R$ 130 mil.

Esta é a segunda vez que o Conselho Curador do FGTS anuncia aumento no teto do Programa Minha Casa, Minha Vida. A primeira ocorreu no final de 2009, devido à iniciativa do presidente do Creci/PR Alfredo Canezin, com a ajuda da coordenadoria Jurídica do Conselho, presidentes das entidades do setor imobiliário e do deputado federal André Vargas.

O novo aumento do teto foi justificado pelo Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, como uma forma de proporcionar a equivalência aos valores praticados pelo setor imobiliário. Canezin concorda com a opinião do Ministro e relata que esta segunda elevação dos valores veio em ótima hora. “Os incorporadores já estavam com dificuldades de conseguir terrenos para construção, agora com o aumento do teto de financiamento os imóveis se enquadram no programa, portanto isto vai facilitar a vida de quem constrói e de quem compra”.