SÃO PAULO - O auge da crise financeira mundial, no último trimestre do ano passado, impactou diretamente na oferta de crédito ao consumidor. Os prazos de financiamento foram reduzidos e as parcelas passaram a ficar inviáveis ao orçamento.
Por outro lado, na mesma época, houve maior procura por consórcios para a aquisição de bens. "A crise financeira global acabou beneficiando o sistema. No seu auge - setembro, outubro e novembro -, obtivemos as maiores vendas de cotas de consórcio. Em um cenário de turbulência, há uma busca por alternativas, principalmente quando falamos de pequenos investidores", afirmou, no início do ano, o presidente da Abac (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio), Rodolfo Montosa.