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SÃO PAULO - O planejamento é a ferramenta mais eficiente para evitar prejuízos na hora de reformar ou construir um imóvel. Contudo, engana-se quem acha que basta pensar nos custos e na quantidade de material para evitar dores de cabeça futuras.

Segundo o engenheiro civil da Daniel & Figueiredo Consultores Associados, Flávio Figueiredo, e o advogado e sócio da Berti e Rezende Advogados, Luiz Octávio Augusto Rezende, se a intenção for construir ou reformar sem criar problemas, é essencial a confecção de um bom contrato.

O documento, entre outras coisas, pode diminuir a probabilidade de reparo, revisão e ampliação de custos.

O que colocar?
De acordo com Rezende, no contrato, deve estar explicitada a finalidade do documento, ou seja, se trata de uma construção ou reforma, sendo que, neste último caso, se é para melhorar ou ampliar o imóvel.

SÃO PAULO - O Brasil é uma exceção no modelo internacional de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Ao contrário de países como EUA ou Canadá, onde o governo estadual é responsável pela legislação sobre o imposto, por aqui os municípios têm total autonomia para legislar sobre a matéria e determinar as alíquotas. Isso acaba criando distorções, como a isenção da cobrança, adotada em pelo menos 137 cidades brasileiras.

Os dados fazem parte da nota técnica Política Fiscal e Justiça Social no Brasil: O Caso do IPTU, elaborada pelo Ipea (Instituto de Economia Aplicada) e divulgada nesta quinta-feira (27), durante audiência pública na Câmara dos Deputados.

SÃO PAULO - Considerando os consumidores de todas as classes sociais, 31% comprariam um imóvel caso tivessem disponíveis um crédito de R$ 1 mil por mês. Se o bem fosse um carro, a intenção de compra sobe para 36%, mantendo as mesmas condições de crédito disponível.

Os dados são de pesquisa realizada pelo Instituto Análise e divulgada na última terça-feira (1º). Ainda que a intenção em comprar um automóvel seja maior, a prioridade é a compra da casa própria. Isso porque, para a pesquisa, cada consumidor recebeu 20 fichas de R$ 50 para que as distribuísse entre as diversas opções de produtos e serviços.

O maior número de fichas foi creditado à compra da casa própria. Em média, os consumidores comprometeriam quase 37% dos R$ 1 mil disponibilizados com a compra do imóvel, ou seja, 7,39 fichas. O motivo, como explica o diretor de Novos Negócios do Instituto, Ricardo Contrera, é mesmo o valor do bem, maior que o do automóvel.
SÃO PAULO - O volume destinado aos financiamentos habitacionais pela CEF (Caixa Econômica Federal) até o mês de setembro deste ano já supera o montante de todo o ano passado.

De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (2) pelo banco, o investimento na construção civil foi de R$ 25,6 bilhões até o final de agosto, ante os R$ 23 bilhões de 2008. Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando R$ 13,9 bilhões foram destinados aos financiamentos, houve aumento de 84%.

No total, 506 mil famílias brasileiras foram beneficiadas com o investimento do banco estatal.
SÃO PAULO - Apesar do crescimento do número de empreendimentos voltados para a população de baixa renda e o déficit habitacional de aproximadamente 8 milhões de moradias, o crédito imobiliário proveniente das instituições privadas ainda tem como foco a classe média e média alta.

A informação é do superintendente de operações do Banco Matone, Laércio Souza, que participou de um debate sobre as condições do crédito imobiliário no Brasil, na última quinta-feira (27), em São Paulo, durante o C4 - Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor.

"Os recursos voltados para o crédito imobiliário são limitados e ainda há um número considerável de famílias de classe média e média alta que precisam de crédito e este ainda é o público preferencial", disse.

Baixa renda
No que diz respeito às camadas mais humildes da população, o superintendente acredita ser necessária uma estrutura social mais saudável para que os bancos privados passem a se interessar de fato por esta faixa de renda.