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Em dias atípicos, como foi a semana passada, em que a chuva quase não deu trégua em pleno mês considerado o mais seco do ano, segundo a Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá, a reflexão sustentável sobre o aproveitamento da água se torna praticamente inevitável.

Além da consciência ambiental, as novas tecnologias e a garantia de economia na conta de água da rede pública e, por consequência, do esgoto, tem impulsionado o aumento da procura por sistemas de aproveitamento da água.

“Apesar disso, há aqueles que esbarram no custo”, lamenta o diretor de processos da Hidrobrasil, Elisandro Luiz Marcatto. Mesmo assim, ele afirma que essa mentalidade está mudando, visto que o investimento é recuperado em aproximadamente 24 meses diante da estimativa de economia mensal de até 80% na conta mensal de água. Tudo, porém, depende do tipo de projeto implantado. “As pessoas começaram a perceber que a vantagem é tanto para o meio ambiente quanto para o bolso”.

SÃO PAULO - Mesmo atrelado a variáveis como aumento de renda e emprego, o crédito imobiliário no Brasil tem um grande potencial de expansão e poder para alavancar outros tipos de financiamentos no País, segundo avaliação do superintendente de operações do Banco Matone, Laércio Souza.

Souza, que participou na última quinta-feira (27), em São Paulo, do C4 - Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor - lembrou que o crédito imobiliário no Brasil ainda tem uma participação muito pequena no PIB (Produto Interno Bruto), se comparado a outros países, e que existe um grande déficit habitacional no País, na faixa de 8 milhões de moradias, o que comprova o espaço para crescimento.

"O mercado imobiliário tem uma expansão enorme e vai acabar impulsionando outros financiamentos e setores, já que, na maior parte das vezes, quando se tem uma casa nova, compra-se tudo novo também", disse.

Londrina passou a ser a cidade mais desenvolvida do Paraná e a 51ª. do Brasil, de acordo com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e divulgado durante o fim de semana.

Os dados, referentes a 2006, levam em conta fatores como emprego e renda, educação e saúde. Mais três cidades do Estado ficaram entre as 100 primeiras do ranking: Maringá que havia sido a primeira em 2005 , Pinhais e Curitiba. O Paraná ficou com a segunda melhor média do País, com alta de 0,5% em relação a 2005.

O IFDM de Londrina foi de 0,8634, enquanto o de Maringá foi um pouco menor: 0,8621. Já Pinhais ficou com 0,8582. Curitiba, que no levantamento anterior havia sido a capital com o maior índice no País, ficou com um IFDM de 0,8546 e perdeu a posição para Vitória e São Paulo.

SÃO PAULO - No Brasil, menos de dois a cada dez imóveis ocupados são por aluguel. Os demais são casa própria. A média mundial é de cerca de três imóveis alugados a cada dez ocupados.

O dado do Brasil é bastante positivo, tendo em vista a quantidade de pessoas que têm casa própria. Porém, o mercado de locação nacional ainda está atrás do mundial, sendo que poderia ajudar a diminuir o déficit habitacional.

De acordo com o vice-presidente de Assuntos Condominiais do Secovi-Rio (Sindicato da Habitação), Leonardo Schneider, os dados mostram o potencial de crescimento do Brasil no mercado de locação, o que deve ser observado pelos investidores. "Existe um gap [lacuna] a ser suprido", explicou.

SÃO PAULO - O sonho da casa própria está cada vez menos distante da população de baixa renda. Se antes as dificuldades em conseguir um financiamento e manter o pagamento das parcelas em dia tornavam esse sonho impossível, agora esses pontos são repensados. No entanto, adquirir a casa própria tornou-se mais palpável para esse segmento da população apenas depois da implantação do programa do Governo, "Minha Casa, Minha Vida".

A consideração é do publicitário André Torretta, especialista em marketing direcionado à baixa renda. "De uma maneira geral, esse sonho não era possível até o programa", acredita. Para ele, ainda que haja dificuldades em atender à parcela da população de menor renda - que ganha até três salários mínimos - a chance desse segmento conseguir comprar um imóvel aumentou muito.