De olho na queda de rentabilidade dos fundos de pensão, o governo pretende afrouxar as regras para aplicação do patrimônio de R$ 440 bilhões das entidades de previdência complementar. Apesar de avaliar que a trajetória de queda da taxa de juros não traz risco sistêmico aos fundos, os ministérios da Previdência e da Fazenda já discutem um novo critério para enquadrar seus investimentos.
O objetivo é permitir que os fundos corram mais risco em busca de maior retorno, mas que assumam mais responsabilidade pelas decisões de investimento. A Folha apurou que a previsão é fechar os estudos em dois meses e oficializar as mudanças em resolução do CMN (Conselho Monetário Nacional) até o final de setembro.
A proposta em análise prevê a criação de um novo limite para aplicação no mercado imobiliário. Hoje, os fundos não podem investir mais que 8% em imóveis, incluindo fundos de investimento imobiliários.