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De olho na queda de rentabilidade dos fundos de pensão, o governo pretende afrouxar as regras para aplicação do patrimônio de R$ 440 bilhões das entidades de previdência complementar. Apesar de avaliar que a trajetória de queda da taxa de juros não traz risco sistêmico aos fundos, os ministérios da Previdência e da Fazenda já discutem um novo critério para enquadrar seus investimentos.

O objetivo é permitir que os fundos corram mais risco em busca de maior retorno, mas que assumam mais responsabilidade pelas decisões de investimento. A Folha apurou que a previsão é fechar os estudos em dois meses e oficializar as mudanças em resolução do CMN (Conselho Monetário Nacional) até o final de setembro.

A proposta em análise prevê a criação de um novo limite para aplicação no mercado imobiliário. Hoje, os fundos não podem investir mais que 8% em imóveis, incluindo fundos de investimento imobiliários.

SÃO PAULO - Os empresários da construção civil estão menos pessimistas em relação ao desempenho da economia e de suas empresas, diante do atual cenário econômico desfavorável, em boa parte devido à série de medidas governamentais favoráveis ao setor, como a recente desoneração dos materiais de construção e o programa Minha Casa, Minha Vida.

Isso é o que comprova a 39ª Sondagem da Construção, realizada pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e pela FGV Projetos em maio, com 241 empresários da construção de todo o País.

Segundo a pesquisa, que é trimestral, em uma escala de 0 a 100 (valores abaixo de 50 são interpretados como desfavoráveis e acima de 50, como otimistas), a confiança com relação ao desempenho das empresas ficou em 45,9 pontos, o que denota uma alta de 9,9% ante a última sondagem, realizada em fevereiro.

SÃO PAULO - O programa habitacional do governo federal, Minha Casa, Minha Vida, começa a ser debatido pelo Senado, na próxima terça-feira (9). A proposta é um dos destaques na pauta da casa nesta semana.

Transformado em Projeto de Lei de Conversão (11/09), o projeto cria mecanismos de incentivo à produção e aquisição de um milhão de novas moradias pelas famílias com renda mensal de até dez salários mínimos (R$ 4.650), além de tratar da regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas.

Mudanças
Primeiramente, o texto original da medida limitava o programa, com custo previsto de R$ 60 bilhões, a municípios com até 100 mil habitantes.

A Câmara dos Deputados, contudo, determinou que o programa seja direcionado às famílias que residem em qualquer município do país, sendo que R$ 1 bilhão devem ser destinados ao atendimento de municípios com população de até 50 mil habitantes, com foco nos que têm renda mensal inferior a três salários mínimos (R$ 1.395).

SÃO PAULO - A CEF (Caixa Econômica Federal) começa operar com novas taxas de juros no financiamento imobiliário a partir desta segunda-feira (8). Segundo a instituição, o valor das prestações podem ficar até 10,58% mais baratas. As linhas que operam com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) do banco ficaram entre 8,2% e 11,5% ao ano mais TR (Taxa Referencial), frente à variação de 8,4% a 12% ao ano mais TR, vigente anteriormente.

Para os financiamentos de imóveis residenciais enquadrados nas condições do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), com valor máximo da unidade de R$ 500 mil, a redução chega a um ponto percentual.

SÃO PAULO - Em palestra durante o II Fórum de Riscos, promovido pelo Bradesco Auto/RE, nesta terça-feira (2), o ex-prefeito de Nova Iorque e empresário do ramo de seguros, Rudolph Giuliani, afirmou que a política social dos Estados Unidos, que garantia moradia para todos, até mesmo àqueles que não tinham condições de pagar, foi um grande erro, e a causa da crise.

"A crise subprime começou com a política de moradia para todos, na qual se dava dinheiro a todas as pessoas, para que estas pudessem comprar suas casas, mesmo quando não podiam arcar com a dívida. A teoria era boa. O objetivo era proporcionar aos mais pobres uma chance de ter onde morar. Isso reduziria a violência e a miséria. Enfim, seria bom para a sociedade", contou ele.

"Essa política funcionou por um tempo. O valor das propriedades aumentou 20%. O erro veio depois. Os financiamentos para a casa própria foram colocados em um mesmo pacote, de forma bastante complexa, e vendidos a seguradoras. O vírus se espalhou, por conta de cálculos inexatos de riscos", acrescentou.