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SÃO PAULO - O número de vendas de casas usadas nos EUA ficou abaixo das expectativas dos analistas durante os 12 meses encerrados em maio, de acordo com os dados divulgados pela Associação de Corretoras de Imóveis do país nesta terça-feira (23).

As vendas anualizadas registradas no período atingiram o patamar de 4,77 milhões de casas, número inferior às estimativas de 4,82 milhões do mercado. Em abril, foram contabilizadas 4,66 milhões de casas.

Importância do índice
Como o volume de casas usadas responde por 85% do volume total de vendas de imóveis nos EUA, este é um componente importante para a retomada do crescimento econômico nos EUA.

O indicador serve de referência aos desdobramentos da crise subprime. As turbulências no segmento de crédito têm levado os mercados de todo o mundo a experimentarem forte volatilidade.

SÃO PAULO - Quem planeja adquirir a casa própria, mas não dispõe de nenhum recurso próprio, vai encontrar poucas opções de financiamento do valor total do imóvel.

De acordo com pesquisa realizada pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) com nove bancos, apenas um declara que pode cobrir o valor integral do bem: a Caixa Econômica Federal, na modalidade Imóvel na planta/ Construção-FGTS-Hipoteca.

Condições
No modalidade, o crédito de 100% do valor da casa ou apartamento é destinado ao comprador que opta pelo prazo de amortização de até 240 meses (20 anos).

Quanto às demais condições, o candidato ao financiamento deve ter renda de até R$ 4.900 e o imóvel custar até 130 mil. Para este plano, a taxa de juros é de 9,01% por ano.

SÃO PAULO - As empresas de construção empreendedores realizaram obras e serviços no valor de R$ 128 bilhões em 2007, resultando em receita operacional líquida de R$ 122,7 bilhões. Levando-se em conta que as construções executadas registraram aumento de 16,9%, pode-se concluir que houve um aumento real no valor das obras de 10,9%, na comparação com 2006.

Os dados integram a pesquisa anual da indústria da construção realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgada nesta sexta-feira (19).

Emprego
O estudo revelou que, em 2007, 110 mil empresas do segmento empresarial da indústria da construção ocupavam mais de 1,8 milhão de pessoas, o que resultou em um gasto total com o pessoal ocupado de R$ 30,6 bilhões - R$ 20,7 bilhões referentes a salários, retiradas e remunerações, o que significou uma média mensal de 2,3 salários mínimos.

SÃO PAULO - A CEF (Caixa Econômica Federal) espera superar as projeções iniciais para 2009 e emprestar mais de R$ 29 bilhões em contratos de crédito no setor imobiliário até o fim deste ano.

Para isso, a entidade conta com a contribuição da procura das construtoras pelo programa do governo federal, Minha Casa, Minha Vida, que já recebeu em torno de 400 projetos, totalizando 73 mil unidades habitacionais.

"Há uma mobilização muito grande das construtoras para apresentarem projetos. Nós já temos empréstimos contratados para seis mil unidades", disse, conforme publicado pela Agência Brasil, a presidenta do banco, Maria Fernanda Ramos Coelho.

A construção civil promete ser o grande motor da economia brasileira nos próximos cinco anos. De olho nas obras da Copa do Mundo, no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e num ambicioso plano de investimento das estatais Petrobras e Eletrobrás, o setor já faz planos para iniciar um novo ciclo de crescimento, interrompido pela crise mundial no segundo semestre do ano passado. O otimismo tem base nos números bilionários dos projetos, que chegam perto de R$ 500 bilhões.

A confiança dos empresários começa a ser renovada com a volta do crédito, embora com taxas ainda salgadas. Entre o quarto trimestre de 2008 e o primeiro de 2009, as empresas foram sufocadas pela falta de dinheiro para poder levantar lançamentos do passado. Outro ponto foi o cancelamento de projetos de expansão da indústria. Tudo isso contribuiu para uma queda de 9,8% da construção civil no primeiro trimestre.