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O ano mal começou e os telefones das imobiliárias não param de tocar. A principal dúvida de proprietários de imóveis e locatários é entender o que vai mudar na prática com a nova Lei do Inquilinato, que entra em vigor no dia 25 deste mês.

Entre o primeiro texto e esta revisão, foram 18 anos de espera e um Novo Código Civil.O objetivo dos legisladores foi adequar a legislação às necessidades do mercado imobiliário, em especial, resolver o problema da inadimplência na locação.
 
"Atualmente, em uma ação de despejo por falta de pagamento e por causa da morosidade da Justiça, o inquilino abusa do direito de ficar no imóvel sem pagar por muito tempo, de seis meses a um ano, até a efetiva desocupação do imóvel”, lembra a gestora imobiliária Antonia Coelho Suzuki.
O aquecimento do mercado imobiliário nos últimos anos fez da cifra de R$ 1 milhão algo bem mais “comum” no comércio de imóveis em Curitiba do que se pode imaginar. Ao contrário do que sugere o senso comum, não se trata de nada extraordinariamente luxuoso, de mansões de cinema ou apartamentos triplex. Não é difícil encontrar apartamentos de 400 metros quadrados em bairros considerados mais nobres da cidade, como Mossunguê, Batel e Cabral, sendo vendidos por esse valor – alguns com mais de uma década. Há cerca de quatro anos, estimam os especialistas do setor, o prêmio do Big Brother Brasil comprava dois imóveis desse porte. Hoje, talvez não compre nem um.
 
 “O mercado está muito aquecido e o segmento de alto padrão também passou por uma grande valorização. O preço praticamente duplicou nos últimos cinco ou seis anos. Então, o conceito do R$ 1 milhão, que se imaginava para uma grande mansão, hoje está presente no alto padrão”, diz o diretor do Grupo Plaenge, Fernando Fabian. “É claro que R$ 1 milhão é uma cifra significativa. Mas não é mais sinônimo de altíssimo padrão, principalmente para as casas”, confirma o presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imo­biliário do Paraná (Ademi PR), Gustavo Selig.
A nova Lei do Inquilinato, publicada no Diário Oficial da União, vai agilizar o impasse entre inquilinos e proprietários, favorecer soluções de consenso e reduzir ações judiciais em torno de contratos de locação. A avaliação é do presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro Silva, autarquia federal que representa os 240 mil corretores de imóveis em atividades no Brasil. Segundo ele, “as novas regras darão mais segurança aos proprietários, gerando mais ofertas de locação no mercado”.

O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná (Creci-PR), Alfredo Canezin, concorda com a avaliação do presidente do Cofeci e afirma que a atualização da lei era necessária. “A mudança resolve alguns problemas que a lei apresentava e proporciona maior segurança aos corretores de imóveis nos contratos de locação”.
A nova Lei do Inquilinato, publicada no Diário Oficial da União, vai agilizar o impasse entre inquilinos e proprietários, favorecer soluções de consenso e reduzir ações judiciais em torno de contratos de locação. A avaliação é do presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro Silva, autarquia federal que representa os 240 mil corretores de imóveis em atividades no Brasil. Segundo ele, “as novas regras darão mais segurança aos proprietários, gerando mais ofertas de locação no mercado”.

O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná (Creci-PR), Alfredo Canezin, concorda com a avaliação do presidente do Cofeci e afirma que a atualização da lei era necessária. “A mudança resolve alguns problemas que a lei apresentava e proporciona maior segurança aos corretores de imóveis nos contratos de locação”.

O mercado imobiliário tem tomado uma nova direção. A demanda das classes C e D é o novo foco, já que agora elas contam com um maior poder de compra (com aumento de renda e novas facilidades de crédito). As famílias que recebem até dez salários mínimos por mês (R$ 4,65 mil) ganharam também novo impulso com programas habitacionais do governo federal, como o “Minha Casa, Minha Vida”, que ano que vem vai aumentar o valor limite do imóvel de R$ 100 mil para R$ 130 mil em cidades com mais de 500 mil habitantes, como Curitiba.
Para entender melhor a oferta e a disponibilidade dos vários tipos de imóveis, o mercado os dividiu em seis padrões, baseados nas faixas de preço: supereconômico, econômico, standard, médio, alto e luxo.

A pesquisa revela que o segmento mais ofertado em Curitiba é o econômico (30%), seguido pelo standard (22,2%). Este último é o que tem mais unidades disponíveis para compra hoje (dados de outubro): 32,5% da oferta inicial de 4.184 unidades.