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Se você mora, possui ou pensa em adquirir um imóvel no litoral, preste muita atenção à cobrança de laudêmio, foro e taxas por ocupação de Terras de Marinha pertencentes à União. O alerta é da advogada especialista em terras da União, do escritório Ribeiro do Valle Associados, Natália Ribeiro do Valle.

"Segundo a lei, Terras de Marinha correspondem à faixa de 33 metros a partir da preamar média de 1.831 e tem base no princípio de garantir à defesa nacional e à população o livre acesso ao mar e às áreas litorâneas. No entanto, ao longo da costa brasileira, proprietários vêm sendo cobrados pela SPU (Secretaria de Patrimônio da União), muitas vezes estando a cerca de 80 metros de distância, como é o caso da cidade de Santos", relata a advogada.

Ainda segundo a especialista, em um levantamento feito em 2007, a SPU havia arrecadado R$ 358 milhões com taxas e aluguéis de propriedades. Entretanto, diz ela, 90% dos imóveis cobrados não ocupam as terras da Marinha, sendo que, em centenas de processos, a Justiça já reconheceu que propriedades foram incluídas em terras de Marinha por engano e determinou o fim da cobrança.

Taxas

Proprietários de imóveis localizados na orla brasileira pagam anualmente ao Governo Federal, taxa de ocupação ou foro e, ao transferir o imóvel, arcam também com o laudêmio, valor devido à União (o real proprietário) pela transferência do domínio útil da área.

A taxa de foro incide sobre terrenos cujos titulares se encontravam nas terras antes da demarcação. Os contratos de foro conferem mais direitos do que os de ocupação, pois garantem também o domínio útil de 83% da área, ficando os outros 17% à União. O valor desta taxa equivale a 0,6% do valor atualizado do bem.

Já a taxa de ocupação deve ser paga pela pessoa física ou jurídica que obteve autorização da SPU para ocupar imóvel de propriedade da União após o processo de demarcação, sendo que o ocupante não tem domínio das terras, apenas o direito de ocupá-las. O valor anual desta taxa é de 2%, para as ocupações cuja inscrição foi requerida a SPU, até 30 de setembro de 1988, e de 5% para as inscrições feitas após este período.

Por fim, o laudêmio é o valor pago à União pela transferência de direitos de ocupação ou de foro a outra pessoa. O laudêmio é devido somente nas transações onerosas, correspondente ao percentual de 5% sobre o valor atualizado do imóvel.

Fonte: InfoMoney
As famílias com renda entre dois e dez salários mínimos serão as mais beneficiadas pelo programa de habitação popular, ainda em estudo, que o governo federal pretende anunciar em breve, segundo a Agência Brasil.

O financiamento dessas moradias será proporcional à renda dessas famílias, garantiu a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, na última quarta-feira (11), no Encontro Nacional de Prefeitos. "Com isso, vamos garantir que as pessoas tenham condição de pagar em função de sua renda: que jamais acumulem o pagamento do aluguel e a prestação da casa".

Segundo ela, o programa, que pretende construir cerca de 1 milhão de casas populares até 2010, vai "dar subsídios para esse pagamento [do financiamento], proporcional à renda. Quanto menor a renda, maior o subsídio".

Um plano "robusto"


A ministra não quis dar detalhes sobre o plano de habitação do governo, mas garantiu que ele sairá nos próximos dias e que será "um bom plano, robusto".

Dilma também adiantou que o programa deverá buscar simplificação de procedimentos e a redução dos custos das obras. Segundo ela, o governo também pretende diminuir o tempo de construção de uma habitação de 33 para 11 meses.

Ainda na última quarta-feira (11), o presidente Lula afirmou que as medidas para estimular o setor de Construção Civil são importantes, porque "é uma área importante para gerar empregos e dinamizar a economia e, sobretudo, a mão-de-obra menos especializada".
Informamos que os carnês referentes ao ISS Fixo 2009 foram encaminhados através dos Correios e o Decreto nº. 1360/2008 que fixou valores do Imposto sobre Serviços de Qualquer Ntureza Fixo- ISS Fixo – de profissionais autônomos e sociedade de profissionais está disponível em http://www.curitiba.pr.gov.br/Secretarias/1/22/Anexos/D1360.2008.pdf

Maiores Inofrmações através:
Telefones dos plantões: 3350-8602 e 3350-8384
Plantão fiscal no Prédio Central da Prefeitua ou nas Ruas da Cidadania
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Na internet temos de tudo um pouco. Coisas úteis e inúteis. Recebemos em nossos endereços eletrônicos mensagens de todos os tipos. Desde propagandas enganosas até spams, trojans, vírus, textos inteligentes ou não, enfim a rede mostra-se um lugar ao mesmo tempo útil e perigoso na comunicação virtual.
Desta maneira a assessoria de comunicação do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Paraná (Creci-PR) traz uma nova proposta para os Corretores de Imóveis.

Qual a proposta?
Compartilhar sites culturais, profissionais, didáticos e que tenham utilidade para o aperfeiçoamento profissional dos Corretores ou que sejam também sites de entretenimento saudável com informações conhecimentos gerais, que proporcionem uma visão abrangente do que é a rede com seu conteúdo.

Como fazer?
Simples: O Corretor que desejar compartilhar um site com seus colegas, enviará um email para o setor de Assessoria de Imprensa com o endereço do site que será previamente analisado e divulgado para todos os Corretores de Imóveis. Os endereços serão armazenados no banco de dados do Creci-PR e listados numa opção específica separada por assunto.

Quem desejar participar desta idéia poderá enviar email para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Para dar início já apresentamos o site Suplemento Cultural para quem gosta de uma boa leitura.
O endereço é: www.suplementocultural.com

Assessoria de Imprensa – Creci-PR
A COOPAMI convida você para um Cofee Break e conhecer os produtos e serviços disponibilizados aos Corretores de Imóveis Autônomos.

Rede Imóvel Ideal
Rede exclusiva para Corretores de Imóveis Cooperativados, um sistema inteligente de parcerias.

A COOPAMI - Cooperativa de Agentes do Mercado Imobiliário, em parceria com a SOFTPRO - Soluções em Tecnologia, está disponibilizando um Portal exclusivo para Corretores de Imóveis Autônomos (pessoas físicas).

Sistema Obra pelo Valor Real
Lançamentos dos empreendimentos Solar Vitória e Green Valley
Honorários de Venda de 3% para Corretor Autônomo

Comitê de Avaliação Mercadológica de Imóveis
Pregão Imobiliário Semanal

Núcleo de Desenvolvimento Profissional do Corretor de Imóveis

Palestras, Cursos e Treinamentos

Data: 06 de fevereiro (sexta-feira)
Local: Auditório do Creci-PR - Rua General Carneiro, 608
Horário: 19 horas

Mais informoções pelo telefone 3014-5050
Embora o deputado federal Antonio Palocci (PT-SP) tenha ignorado o abaixo-assinado com mais de um milhão de assinaturas encaminhado à Câmara dos Deputados na terça-feira (11) pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) pedindo a não prorrogação da CPMF, a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) fará mais uma tentativa de sensibilizar os parlamentares. Dirigentes da entidade vão às ruas de maior movimento de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Pato Branco no sábado (15) para coletar assinaturas da população e engrossar o movimento pelo fim da cobrança da contribuição.

"O governo tem que ajustar seus gastos e, se considera que não pode abrir mão da arrecadação da CPMF é por ineficiência administrativa", afirma o presidente da Fiep e um dos articuladores do movimento Mais Brasil Menos Impostos, Rodrigo da Rocha Loures. Para o presidente da Fiep, "os gastos públicos só serão controlados quando fecharmos a torneira do governo".

De acordo com cálculos de diversos economistas, o governo tem receita para cumprir a agenda social e não depende da arrecadação da CPMF. A previsão é que a arrecadação geral do governo cresça R$ 70 bilhões em 2008, passando de R$ 514 bilhões projetados para 2007 para R$ 586 bilhões em 2008. O deputado Palocci, que é o relator da comissão especial da Câmara dos Deputados criada para analisar a prorrogação da CPMF, argumenta que o governo não pode abrir mão da arrecadação proveniente da contribuição.

Perverso e cumulativo - Na avaliação da Fiep, no entanto, a CPMF tem um caráter perverso porque é cumulativo. "É um imposto invisível que se esconde nos preços", afirma o vice-presidente da Fiep, Hélio Bampi. Segundo ele, embora tenha uma alíquota reduzida, a CPMF vai se sobrepondo a cada operação financeira, pesando sobre as empresas.

Além disso, segundo o empresário, não há uma motivação econômica para a cobrança da CPMF porque ela não incide sobre a geração de renda, mas apenas sobre a movimentação financeira. "A justificativa para a cobrança de um imposto deveria ser a geração de renda e no caso da CPMF isso não existe, ou seja, há apenas uma movimentação do dinheiro", afirma Maurílio Schmitt, coordenador do Departamento Econômico da Fiep.

Sábado - A mobilização acontece no sábado, das 9 às 14 horas. Em Curitiba, será na Boca Maldita. Em Ponta Grossa, haverá dois pontos: na Praça Barão de Guaraúna e no terminal central de ônibus. Em Londrina, no calçadão e no shopping Catuaí. Em Maringá, na Praça Raposo Tavares. Em Cascavel, em frente à catedral e em Pato Branco, na Praça Getúlio Vargas. Em todos estes locais serão montados quiosques para a coleta de assinaturas. Quem não comparecer pessoalmente à mobilização pode assinar o documento diretamente no site http://cpmf.fiepr.org.br. As assinaturas coletadas nas ruas e por meio do site serão encaminhadas aos parlamentares para sensibilizá-los pelo voto contrário à prorrogação do imposto.

Paran@shop
Ministro das Cidades vê com preocupação vistoria periódica em casas

O ministro das Cidades, Márcio Fortes, manifestou preocupação com a realização de vistoria nas habitações de interesse social, se for aprovado o Projeto de Lei 2.526/07. A proposta visa tornar obrigatória a realização de perícias em construções particulares a cada cinco anos.

Márcio Fortes participou nesta quarta-feira (9) da audiência pública promovida pela Comissão de Desenvolvimento Urbano para discutir o projeto, de autoria do deputado Sílvio Lopes (PSDB-RJ).

O ministro questionou a existência de suficiente número de profissionais para realizar a perícia nos "milhões de imóveis" que existem no país. "Não vai ter gente para realizar tantas vistorias", argumentou, acrescentando que o laudo custa muito caro.

Contraponto
O presidente do Crea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), Marcos Túlio de Melo, garantiu que há profissionais suficientes para a execução das perícias.

Ele considera o projeto importante, salientando que a perícia é mais barata do que as conseqüências da sua não-realização. Para Melo, a construção precisa de acompanhamento permanente durante sua vida útil.

"Temos hoje estádios em péssimo estado de conservação, por exemplo, colocando em risco a vida das pessoas", alertou.

Periodicidade
O relator do projeto, deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA), disse que não vê a perícia como ônus para o proprietário do imóvel, mas como uma ferramenta fundamental para reduzir os custos e antecipar os problemas.

O parlamentar mencionou que o prazo mínimo de cinco anos previsto no projeto poderá ser ampliado, de acordo com a complexidade da obra.

Já o autor da proposta, Sílvio Lopes, afirmou que sua intenção é proteger as pessoas, beneficiando tanto usuários quanto construtoras. Ele ainda explicou que, nos casos residenciais, a vistoria seria feita pelo engenheiro responsável pela construção.

A proposta tramita em caráter conclusivo, sem necessidade de passar pelo Plenário, e será analisada pelas Comissões de Desenvolvimento Urbano, de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: InfoMoney
I Enbraci discutiu os rumos do mercado imobiliário.   

O mercado imobiliário brasileiro se reuniu em Brasília entre os dias 18 e 20 de junho, para o I Encontro Brasileiro de Corretores de Imóveis (I Enbraci). Organizado pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), o evento discutiu temas como as perspectivas do mercado imobiliário brasileiro, rumos da concessão de crédito imobiliário, a responsabilidade civil do intermediador imobiliário diante do crescimento do setor, e outros pontos relevantes para esse segmento.

Entre os palestrantes convidados estiveram representantea da Caixa Econômica Federal, o economista Mailson da Nóbrega, ex-ministro do STF Maurício Correa, o presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva, e o presidente da Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília), Antônio Gomes e o ex vice-presidente do Brasil, Marco Maciel..

Além das conferências, no grande auditório, foram feitas oficinas, workshops e atividades de reciclagem para os corretores imobiliários, ao longo da programação. O evento aconteceu no Centro de Convenções Brasil 21, na Capital do país. Mais de 1200 pessoas prestigiaram o evento que foi analisado como um marco na conquista de eventos organizados pelo Sistema Cofeci-creci.
Participantes de 15 Crecis e do Cofeci se reuniram nos dias 19 e 20 de junho em Brasília, para debater comunicação e a imagem do Corretor de Imóveis.  

Pela primeira vez, o Sistema Cofeci-Creci reuniu seus Assessores de Comunicação para discutir a imagem do Corretor de Imóveis. O evento, intitulado I Encontro Nacional dos Assessores de Comunicação do Sistema Cofeci-Creci, aconteceu nos dias 19 e 20 de junho, em Brasília. A organização foi feita pela  “Engenho Criatividade e Comunicação”.

“Nosso objetivo foi compartilhar experiências e otimizar esforços para a relação entre os corretores e a Sociedade, por meio dos veículos de comunicação”, comentou João Teodoro da Silva, presidente do Cofeci.

No dia 19, o presidente Teodoro falou sobre o Sistema Cofeci-Creci e o mercado imobiliário. O presidente do Creci-SP, José Augusto Vianna Neto, apresentou o “case” de comunicação em que utiliza pesquisas de mercado para informar a Imprensa.

A assessoria do Cofeci discutiu canais de integração e metas para a comunicaçao do Sistema. No dia 20, os jornalistas participaram do Primeiro Encontro Brasileiro de Corretores de imóveis (I Enbraci).

O encontro mostrou a necessidade de união entre os Crecis e a troca de informações sobre os vários trabalhos desenvolvidos em cada estado.

A aproximação entre os assessores e as necessidades de cada região foram  determinantes para afirmar que o encontro foi de grande importância para a divulgação das atividades desenvolvidas pelo sistema Cofeci-Creci, sempre com o objetivo de valorizar e mostrar para a sociedade a importância que o Corretor de Imóveis tem com a Sociedade.

Para os assessores a iniciativa foi de grande proveito e deverá ser estendida para novos encontros, que trarão resultados de divulgação muito mais sólidos para a profissão de Corretor de Imóveis.

O mercado imobiliário está exigindo que o corretor de imóveis seja um profissional mais qualificado e com conhecimento de todos os detalhes do imóvel que está vendendo. Esta exigência impõe uma mudança cultural e comportamental. As vantagens são grandes e significativas para aqueles que souberem aproveitar as novas oportunidades de trabalho que poderão ser criadas e de ganhos que poderão ser obtidos.

O conhecimento dos detalhes do imóvel contribui para o sucesso na venda

Como o desinteresse e velhos hábitos prejudicam o corretor de imóveis
Nem todos os corretores de imóveis possuem disciplina e interesse em saber um pouco mais a respeito do imóvel que pretendem vender. De forma descompromissada, dão uma passada d´olhos nas informações contidas:

● na “ficha do imóvel”, se é um imóvel usado (também denominado de imóvel avulso ou de terceiros),
● no prospecto de venda, se é um imóvel novo (também denominado imóvel em lançamento).

Assim, deixam para testar os seus conhecimentos e habilidades na frente do cliente. Quando questionados sobre o resultado do contato com o cliente, “atribuem o seu sucesso ou fracasso aos bons ou aos maus momentos” – leia-se sorte.

O corretor de imóveis não é, como muitos apregoam, um homem fora de série que nasceu vendedor. Ao contrário, muitos são formados na escola da vida. Com diversos cacoetes adquiridos ao longo da carreira, muitos corretores de imóveis tendem a ser autodidatas.
Novo perfil do corretor é exigência do mercado imobiliário
Hoje, a disputa pelo mercado impõe outra cartilha, na qual os corretores de imóveis devem conhecer o mercado, os produtos que vendem e as necessidades dos clientes, para apresentarem-lhes sugestões certas na hora certa e contribuírem para que a venda ocorra. Os profissionais deverão estar habilitados a comentarem outras características disponíveis e não enfatizadas nos sites das corretoras imobiliárias que oferecem imóveis avulsos ou nas diferentes peças de divulgação ou sites dos empreendimentos imobiliários em lançamento. Com argumentos mais persuasivos e ilustrando as suas apresentações, com mais informações e imagens, conseguem fazer a diferença e, conseqüentemente, conquistam simpatia, confiança e credibilidade – vendem mais.

Formação e qualificação para tornar o corretor de imóveis um “fechador de negócios”
As qualificações exigidas dos corretores de imóveis, na presente fase de evolução do mercado imobiliário e da tecnologia disponível, são diferentes das requeridas em tempos passados. No atual momento do mercado imobiliário, os corretores de imóveis precisam assumir uma nova postura de trabalho, diferente da praticada nos últimos 30 anos. Os corretores de imóveis devem ser mais pró-ativos, especialistas em um ou mais segmentos do mercado imobiliário e dominarem uma série de outros conhecimentos, para conseguirem a sua excelência em vendas.
Para se tornarem corretores de imóveis “fechadores de negócios”, competentes e habilitados, precisam se qualificar mais. Esta mudança de atitude impõe o dever de terem que fazer a “lição de casa” (o que já deveria ser praxe) – estudarem os imóveis que pretendem vender. Este pormenor é fundamental e deve ser sistematizado por todos aqueles que comercializam, tanto imóveis usados, como imóveis novos.
O mercado imobiliário é carente de profissionais que atuam focados em ações previamente estudadas e desenvolvidas a partir da “inteligência de vendas”. Em contraponto, o que se vê são profissionais que, ainda, atuam na base do improviso. Este detalhe faz a diferença nos resultados de vendas dos imóveis avulsos e dos imóveis em lançamento.

Sumário do Imóvel à Venda

O que é o Sumário do Imóvel à Venda
O Sumário do Imóvel à Venda é uma coletânea de informações técnicas referentes a um imóvel, avulso ou novo, que está à venda. O sumário deve ser elaborado tanto pelos corretores autônomos como por aqueles vinculados a empresas. Enquanto fazem a sua “lição de casa” (estudam o imóvel), eles organizam as informações sobre as diferentes características e benefícios do imóvel, em uma “linguagem de vendas” e de uso exclusivo do corretor de imóveis.

Como usar o Sumário do Imóvel à Venda
Quando concluído o estudo, o corretor de imóveis passa a dispor de um valioso e útil material de apoio à venda do imóvel. Este recurso torna-se um ótimo instrumento para consultas durante a venda ou como leitura no plantão de vendas ou em outro local, para fixação de termos, idéias, conceitos, detalhes e argumentos de vendas, enquanto aguarda o atendimento a um novo cliente. O sumário deve ser lido e relido, para se ter todas as informações nele contido, na “ponta da língua”. O sumário poderá ser acrescido de novas informações ou podem-se eliminar aquelas que se mostram desnecessárias. Ou seja, o Sumário do Imóvel à Venda estará sempre sendo melhorado. Conseqüentemente, o conhecimento do corretor de imóveis também.

Como elaborar o Sumário do Imóvel à Venda
A metodologia para a elaboração do Sumário do Imóvel à Venda é simples e compreende quatro passos:

1º Passo – Pesquisar e coletar informações

O estudo de um imóvel usado ou de um imóvel novo exige um trabalho inicial de pesquisa, coletas de informações, documentos e consultas a várias fontes. É o corretor (autônomo ou vinculado a uma empresa) quem determina o volume e o refinamento das informações a serem obtidas.

Informações a buscar para imóveis avulsos
Para o imóvel avulso é interessante consultar a matrícula, plantas (se houverem), fotos, documentos, tabela de preço, visitar o imóvel em diferentes horários para conhecer a real situação da localização, observar se as janelas dos quartos estão voltadas para as ruas de tráfego intenso, observar a ventilação dos cômodos e a posição solar, verificar as condições gerais do imóvel, verificar se o vendedor está em dia com os pagamentos de imposto predial, água, esgoto, gás, energia elétrica e condomínio, conferir o valor do condomínio, circular pelo bairro, entre outras providências.

Informações a buscar para imóveis em lançamento
Para o imóvel em lançamento é válido consultar o registro da incorporação e ter o seu respectivo número, o memorial descritivo da obra, mapa de localização do empreendimento e do imóvel, as plantas do empreendimento e do imóvel, os prospectos, a tabela de preços, visitar o local onde o empreendimento será ou está sendo edificado em diferentes horários para conhecer a real situação da localização, circular pelo bairro, pesquisar na prefeitura se está prevista a construção de viadutos, túneis ou avenidas na região, certificar-se da data prevista para a entrega do empreendimento e conferir se são dias corridos ou dias úteis, entre outros cuidados.

Corretores vinculados a imobiliárias, incorporadoras/construtoras - obtenção de informações adicionais
Para os corretores que comercializam imóveis avulsos e que estão ligados a uma corretora imobiliária e os corretores que comercializam imóveis novos de uma incorporadora/construtora é interessante obterem informações das respectivas empresas nos aspectos referentes a: história, evolução, principais realizações, diferenciais de atuação, próximos lançamentos, entre outras informações.

2º Passo – Analisar as informações levantadas

As informações levantadas devem ser analisadas e avaliadas quanto aos aspectos de validade e de precisão. Faz-se uma revisão do conjunto de informações obtidas para, em seguida, começar a organizar a seqüência de informações que irão fazer parte do Sumário do Imóvel à Venda que se quer elaborar.

A seqüência dos assuntos que irão compor o sumário é determinada pelo corretor. Ele pode escolher a ordem de apresentação do imóvel de acordo com o seu estilo de vendas. O que se observa, na prática, é que muitos usam uma abordagem “do geral para o particular”. Comentam aspectos gerais do imóvel para em seguida, abordarem e enfatizarem as características e os benefícios que o imóvel oferece. Lembre-se de que o cliente não compra características (ex.: 2 dormitórios). Ele procura os benefícios que os 2 dormitórios irão proporcionar para a família.

3º Passo – Organizar as informações levantadas

Como organizar as informações obtidas
Nesta fase da aprendizagem sobre o imóvel (avulso ou novo) os corretores devem estudar e listar o maior número de características possíveis. Assim, se municiam de informações que os auxiliam a ilustrar, informar e explicar os benefícios que o imóvel oferece aos clientes, diferentes das informações disponíveis no site da corretora imobiliária ou no site e folders das empresas incorporadoras/construtoras.

Estas informações disponibilizadas, já são do conhecimento dos clientes. O profissional não pode esquecer de relacionar, também, os atributos (características) que diferenciam o imóvel em estudo, dos similares oferecidos nas imediações.

1ª Etapa: O estudo da localização do imóvel

O estudo do imóvel usado ou do imóvel em lançamento começa pela localização, um dos itens mais questionados pelos clientes. A localização ajuda a agregar valor ao imóvel. Os corretores de imóveis poderão começar a desenvolver o estudo da localização do imóvel respondendo a seguinte pergunta: Que detalhes da localização podem agregar valor ao imóvel? Os aspectos mais relevantes a serem analisados e estudados dizem respeito a: segurança, comércio e serviço, transporte, educação, áreas de lazer, serviços públicos, entre outras informações que valorizam a região.

2ªEtapa: Estudo das características do imóvel

A fase seguinte do estudo do imóvel refere-se às características do prédio e/ou do imóvel. É importante o profissional estudar e dispor de informações sobre o terreno, infra-estrutura, fachada do imóvel, hall de entrada, distribuição dos espaços internos do imóvel com as suas respectivas áreas, salão de festas, área de lazer, garagens ou estacionamentos, elevadores, segurança e outros detalhes pertinentes ao imóvel em questão. No aspecto referente à distribuição dos espaços internos do imóvel, para facilitar o estudo, vale a pena dividi-lo em três áreas: área social (hall de entrada, lavabo, sala de estar, sala de jantar, etc.), área íntima (suítes, dormitórios, banheiros, closet, etc.) e área de serviço (copa, cozinha, dependência de empregada, dispensa, lavanderia, etc.). Em todas estas áreas é importante estudar e dispor de informações a respeito das metragens, revestimentos, pisos e pavimentações, esquadrias, vidros, pinturas, entre outros itens interessantes a serem considerados no estudo.

3ªEtapa: Outros importantes elementos a serem estudados

No estudo do imóvel usado, assim como do imóvel novo, o corretor de imóveis tem que dispor de todas as informações sobre o preço, as condições de vendas e as margens permitidas para a negociação. Deverá, também, saber a quem procurar, para pedir ajuda, quando necessário.

Após ter registrado todas as informações referentes ao imóvel, o corretor de imóveis deverá traçar um perfil do cliente que poderá vir a se interessar pelo imóvel em estudo. Esta providência irá ajudá-lo, a prospectar clientes que se encaixam no perfil identificado.
Seguindo os mesmos passos desenvolvidos no estudo do imóvel que quer vender, o profissional deve fazer um breve estudo dos imóveis similares à venda e disponíveis nas imediações.

4°Passo – Revisar, complementar e atualizar informações
O Sumário do Imóvel à Venda pode ser complementado e atualizado, sempre que o profissional dispuser de novas informações ou observações.

Sumário do Imóvel à Venda como ferramenta para o profissionalismo e competência
Conhecendo e dominando todos os aspectos e detalhes do imóvel, o corretor sente-se seguro para “conversar sobre o imóvel” com o cliente, durante as diferentes fases do processo de vendas de imóveis, a saber: abordagem; entrevista; apresentação/demonstração; objeção e fechamento . Dominando em detalhes, todas as informações a respeito do imóvel em estudo, a ação de vendas do corretor de imóveis será desenvolvida com muito profissionalismo e competência. Como resultado de toda dedicação e esforço empregado, será o aumento do número de fechamento de vendas por clientes atendidos, marca dos corretores de imóveis “fechadores de negócios”.   

Vantagens que o Sumário do Imóvel à Venda oferece ao corretor
As vantagens que o Sumário do Imóvel à Venda oferece aos corretores de imóveis são várias, a saber:

* Auxilia os corretores de imóveis no estudo detalhado dos imóveis usados, novos e dos empreendimentos imobiliários em lançamento;
* Coloca à disposição todas as informações de que os corretores de imóveis necessitam para criar os seus argumentos de vendas de forma persuasiva;
* Encoraja os corretores de imóveis a lidar abertamente com a resistência dos clientes;
* Facilita os corretores de imóveis no seu relacionamento com os clientes, ajudando-os a formar a primeira impressão e a trabalhar com mais empatia;
* Melhora o poder de conhecimento e o poder de persuasão dos corretores de imóveis;
* Estimula a autoconfiança e o entusiasmo dos corretores de imóveis;
* Evita que erros sejam cometidos e que possam infringir o Código de Defesa do Consumidor;
* Ajuda os corretores de imóveis a aumentarem o número de efetivação de negócios por clientes atendidos.

Efeitos de uma mudança cultural e comportamental

Resistência natural dos corretores
Possivelmente, muitos corretores de imóveis não irão se sentir entusiasmados com a idéia de terem que estudar o imóvel avulso ou o imóvel novo antes de oferecê-lo aos clientes em potencial. As resistências serão grandes, pois o que se sugere aos profissionais é uma mudança cultural e comportamental. As mudanças irão tirar alguns corretores de imóveis da sua “área de conforto”, pois irá exigir um esforço extra na coleta de informações, no levantamento e listagem de todas as características do imóvel, na identificação e redação de todos os benefícios que o imóvel poderá proporcionar aos clientes e mais, exigirá reflexão e redação do Sumário do Imóvel à Venda. Enquanto uns dirão que “isto nunca foi feito assim”, outros poderão vislumbrar novas perspectivas de trabalho e de ganho.

Uma nova frente de trabalho: equipe exclusiva no preparo do Sumário do Imóvel à Venda
As empresas corretoras de imóveis, imobiliárias e incorporadoras/construtoras, estrategicamente, vão precisar aumentar o número de profissionais “fechadores de negócios” devido à concorrência que está ocorrendo no mercado imobiliário e a quantidade de diferentes ofertas de imóveis avulsos, novos e empreendimentos imobiliários em lançamento. Elas poderão não querer ficar na dependência do estudo realizado, individualmente, pelos corretores de imóveis. Para muitas empresas, elas poderão preferir terem os corretores dedicados “na linha de frente” atendendo os clientes e criarem uma “equipe de retaguarda” que irá se dedicar, exclusivamente, no preparo do Sumário do Imóvel à Venda, de todos os imóveis que têm para vender.
Surge aí, uma nova frente de trabalho, em todo o País, para os corretores de imóveis de visão e que têm interesse em desbravar uma nova área de atuação e de especialização.

SYLVIO C. LINDENBERG Fº Corretor de Imóveis, Bacharel em Ciências Administrativas, Especialista em Marketing, Consultor de Empresas do Ramo Imobiliário. Ministra cursos, palestras, desenvolve programas de treinamento in company e trabalhos de coaching. Escreve artigos para vários sites e é autor do livro Guia prático do corretor de imóveis: Fundamentos e Técnicas. São Paulo: Editora Atlas, 2006 – 2ª tiragem http://www.editoraatlas.com.br , e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Sustentabilidade engloba não só questões sociais e ambientais, mas também econômicas. É exatamente por isso que, se ela gera gastos maiores em um primeiro momento, trará uma recompensa econômica no futuro.

De acordo com o diretor de Projetos e Construção da Tishman Speyer, Luiz Henrique Ceotto, é isso o que ocorre na construção civil. A possibilidade de reúso de água ou a iluminação natural, dentre outras medidas, pode fazer com que a construção fique 15% mais cara. No entanto, ao longo de 50 anos, de acordo com Ceotto, esse prédio gastaria menos 50% em operação e manutenção.

Conforme disse, menos de 0,2% do custo do empreendimento é o que se gasta com a idealização do projeto, enquanto a concepção deste não chega a 1%. "É na etapa que tem o menor custo que podemos resolver a questão da sustentabilidade na construção civil", afirmou.

Ele falou no painel "Gestão Sustentável da Construção Civil", realizado durante a Conferência Internacional Ethos 2008.

O preço da sustentabilidade

Na mesma ocasião, o membro do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, Vanderley John, disse que o mito de que as construções sustentáveis são extremamente mais caras deve ser quebrado.

Na verdade, em sua opinião, o que encarece este tipo de construção são excessos, tecnicamente chamados de over engineering.

John disse que esses excessos são as propostas sem necessidade, que não levam em conta os impactos do consumo sem consciência. A sustentabilidade, de acordo com ele, pode ser alcançada por meio de redução de perdas e maior durabilidade dos materiais, por exemplo.

Fonte: InfoMone